Programa de Atenção à Diversidade acolhe estudantes em situação de vulnerabilidade

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ODS 4 
Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos

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Vítimas de violência e de discriminação de gênero ou raça podem receber auxílio 

Estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da Universidade de Brasília que estejam em situação de vulnerabilidade em decorrência de violência sofrida por sua orientação sexual, identidade de gênero ou pertencimento racial podem ser atendidos pelo Programa da Atenção à Diversidade (PADIV). A política, aprovada pelo Conselho de Administração (CAD), em julho, prevê auxílio financeiro e atendimento psicossocial, além de gratuidade no Restaurante Universitário (RU).

Conduzida pela Diretoria da Diversidade (DIV/DAC), a iniciativa tem como objetivo garantir a permanência destes estudantes na graduação. “O programa existe para atender essas situações inesperadas, resultantes de violências praticadas em razão das condições e características do indivíduo”, afirma a diretora da DIV, Susana Xavier.

A gestora ressalta que nem sempre os estudantes aptos ao PADIV possuem perfil para serem contemplados nos programas de assistência estudantil, porque essas violências podem ocorrer mesmo com quem vive em família com boa condição financeira. “A assistência estudantil não prevê situações de pessoas que podem ficar em situação de rua, de risco extremo, inclusive com insegurança alimentar, por serem alvos de violência no ambiente familiar”, pontua Susana.

COMO FUNCIONA — A pessoa que estiver em situação de vulnerabilidade (sem moradia ou com a segurança alimentar em risco, por exemplo), deve buscar a DIV pelo e-mail divunb@gmail.com ou deixar mensagem na página da diretoria no Facebook. Após o contato, ela receberá atendimento psicossocial e passará por processo de escuta qualificada com psicólogas e assistentes sociais. No atual contexto, o acolhimento ocorrerá virtualmente em função das medidas de isolamento social para contenção da covid-19.

Esses profissionais vão elaborar um relatório e, a partir disso, o estudante será encaminhado aos serviços de auxílio, que podem ser tanto internos quanto externos à UnB. “A partir dessa escuta, a gente gera processos, que serão encaminhados com vista a salvaguardar o indivíduo. Encaminhamos um processo de pedido de pagamento do auxílio e para atendimento psicossocial, quando for o caso”, explica a diretora da DIV. Além disso, a vítima de violência é orientada sobre como registrar ocorrências nas delegacias do Distrito Federal.

O auxílio financeiro pode ser concedido por até três meses. Se a situação de vulnerabilidade for mantida após esse período, o beneficiário deverá se inscrever na Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS/DAC) para passar por estudo socioeconômico e garantir os auxílios dos programas de assistência estudantil.

Raíssa Gomes

Fonte: UnB Notícias


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Vítimas de violência e de discriminação de gênero ou raça podem receber auxílio 

Estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da Universidade de Brasília que estejam em situação de vulnerabilidade em decorrência de violência sofrida por sua orientação sexual, identidade de gênero ou pertencimento racial podem ser atendidos pelo Programa da Atenção à Diversidade (PADIV). A política, aprovada pelo Conselho de Administração (CAD), em julho, prevê auxílio financeiro e atendimento psicossocial, além de gratuidade no Restaurante Universitário (RU).

Conduzida pela Diretoria da Diversidade (DIV/DAC), a iniciativa tem como objetivo garantir a permanência destes estudantes na graduação. “O programa existe para atender essas situações inesperadas, resultantes de violências praticadas em razão das condições e características do indivíduo”, afirma a diretora da DIV, Susana Xavier.

A gestora ressalta que nem sempre os estudantes aptos ao PADIV possuem perfil para serem contemplados nos programas de assistência estudantil, porque essas violências podem ocorrer mesmo com quem vive em família com boa condição financeira. “A assistência estudantil não prevê situações de pessoas que podem ficar em situação de rua, de risco extremo, inclusive com insegurança alimentar, por serem alvos de violência no ambiente familiar”, pontua Susana.

COMO FUNCIONA — A pessoa que estiver em situação de vulnerabilidade (sem moradia ou com a segurança alimentar em risco, por exemplo), deve buscar a DIV pelo e-mail divunb@gmail.com ou deixar mensagem na página da diretoria no Facebook. Após o contato, ela receberá atendimento psicossocial e passará por processo de escuta qualificada com psicólogas e assistentes sociais. No atual contexto, o acolhimento ocorrerá virtualmente em função das medidas de isolamento social para contenção da covid-19.

Esses profissionais vão elaborar um relatório e, a partir disso, o estudante será encaminhado aos serviços de auxílio, que podem ser tanto internos quanto externos à UnB. “A partir dessa escuta, a gente gera processos, que serão encaminhados com vista a salvaguardar o indivíduo. Encaminhamos um processo de pedido de pagamento do auxílio e para atendimento psicossocial, quando for o caso”, explica a diretora da DIV. Além disso, a vítima de violência é orientada sobre como registrar ocorrências nas delegacias do Distrito Federal.

O auxílio financeiro pode ser concedido por até três meses. Se a situação de vulnerabilidade for mantida após esse período, o beneficiário deverá se inscrever na Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS/DAC) para passar por estudo socioeconômico e garantir os auxílios dos programas de assistência estudantil.

Raíssa Gomes

Fonte: UnB Notícias