Covid-19 e as Startups como agentes de transformação social

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ODS 9 
Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação

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Em tempos difíceis como o que estamos vivendo nos dias de hoje, é importante darmos visibilidade para iniciativas que inspiram e usam as dificuldades como um catalisador de oportunidades para promover o bem.

É neste contexto que as Startups apresentam um importante diferencial: já estão habituadas a operar em cenários de incerteza, tem como foco sanar uma dor do mercado e possuem um rápido timing de atuação.

Não há contexto que mais se enquadre a esse modelo de atuação do que o atual.

Por isso, se tem um público que possui um perfil preparado para atuar neste momento de instabilidade e de agravamento da crise econômica em razão da pandemia do coronavírus, esse público são as startups.

Atenta a esse nicho de mercado, a Comissão Europeia lançou um programa de aceleração exclusivamente voltado para startups que desenvolvam tecnologias que contribuem ao combate do COVID-19.

O Conselho Europeu de Inovação investirá € 164 milhões neste projeto.

Aqui no Brasil não ficamos atrás, o Porto Digital e o Ministério Público de Pernambuco lançaram o Desafio Covid-19 com foco em fomentar o desenvolvimento de soluções que contribuam na contenção do coronavírus e possam ser rapidamente implementadas e cuja premiação totalizará R$ 1,3 milhão.

Outra característica bastante forte do ecossistema de startups é a colaboração e cooperação entre seus players. Diferentemente de outras frentes de negócios, as startups tem a cultura de compartilhar suas iniciativas, seus erros e seus acertos com a finalidade de fortalecer sua comunidade como um todo.

Alinhada a este espírito colaborativo, a Comunidade Governança & Nova Economia – GoNews lançou a campanha #StartupsVsCovid19, com apoio da Associação Brasileira das Empresas de Software – ABES e da Associação Brasileira de Startups – Abstartups.

A ideia é que as startups compartilhem entre si soluções que possam de alguma maneira mitigar o risco de contágio do COVID-19, fomentando assim a discussão e a inovação focadas neste tema.

Outro projeto bastante semelhante a esse é o “tech4COVID19” que se iniciou com 25 startups da Founders e hoje já mobiliza mais de cem players do ecossistema de inovação em Portugal, incluindo também aceleradoras, incubadoras e grandes empresas, não somente nas frentes de health tech mas também em cybersecurity, recursos humanos, consultoria, e-commerce. O intuito do movimento é juntar diferentes expertises para criar projetos que reduzam o crescimento de infectados pela doença.

Assim, a partir dessas iniciativas, selecionamos 10 soluções de startups com soluções ou facilidades relacionadas, direta ou indiretamente, ao contexto do coronavírus e que tem ganhado destaque no mercado:

1 – VidaClass: criada por ex-diretor de um dos mais importantes hospitais privados do país, lançou um serviço de consulta médica à distância, permitindo uma avaliação preliminar dos sintomas da doença sem que o paciente tenha que sair de casa, reduzindo as chances de contaminação.

2 – Hi Technologies: Startup curitibana conhecida por sua iniciativa chamada Hilab que desenvolveu um dispositivo que promete realizar exames remotos com diagnósticos em até 10 minutos.

3 – Emergex: Startup britânica que direcionou recursos de outros projetos de pesquisa para focar no desenvolvimento de uma vacina contra o COVID-19 nos próximos meses.

4 – IntelyCare: health tech americana que lançou curso online gratuito voltado para enfermeiros com métodos de prevenção e técnicas de tratamento relacionados ao novo coronavírus.

5 – A Mindify: plataforma que visa parametrizar protocolos complexos e permite compartilhá-los com outros médicos.

6 – MaterNews: Newsletter informativa para mães. Elaborou e-book cm dicas e orientações para mães e pais para a prevenção ao coronavírus.

7 – Pé de Feijao: assessoria remota e online para apoiar grupos de colaboradores durante esse período de reclusão decorrente do COVID-19 no esclarecimento de dúvidas e conteúdo para organizar a alimentação saudável em casa

8 – Slightly Robot: criou um dispositivo para ser utilizado no pulso denominado “Immutouch” que vibra se o usuário tocar o seu rosto, como forma de avisá-lo e prevenir o contágio da doença.

9 – LabiExames: Para ajudar a combater a doença e reduzir os riscos à saúde, está oferecendo, até o fim de março, testes gratuitos para identificar o COVID19 para pessoas acima de 80 anos e com sintomas de covid-19.

10 – GoHealth: disponibiliza gratuitamente sua plataforma de gestão de plantões e escalas médicas para todas as instituições que precisem de ajuda na organização durante esse período de emergência.

Como se nota pelos exemplos acima, a despeito desse cenário de contrariedades potencializado pela pandemia do COVID-19, identificamos uma importante oportunidade das startups se destacarem tanto quanto à resiliência de seu modelo de negócio quanto na possibilidade de ser um agente de transformação social.
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Por *Gisele Karassawa e **Marcella Costa
*Gisele Karassawa e **Marcella Costa são coordenadoras da área de Startup do Opice Blum, Bruno, Abrusio e Vainzof Advogados

Fonte: Opice Blum


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Em tempos difíceis como o que estamos vivendo nos dias de hoje, é importante darmos visibilidade para iniciativas que inspiram e usam as dificuldades como um catalisador de oportunidades para promover o bem.

É neste contexto que as Startups apresentam um importante diferencial: já estão habituadas a operar em cenários de incerteza, tem como foco sanar uma dor do mercado e possuem um rápido timing de atuação.

Não há contexto que mais se enquadre a esse modelo de atuação do que o atual.

Por isso, se tem um público que possui um perfil preparado para atuar neste momento de instabilidade e de agravamento da crise econômica em razão da pandemia do coronavírus, esse público são as startups.

Atenta a esse nicho de mercado, a Comissão Europeia lançou um programa de aceleração exclusivamente voltado para startups que desenvolvam tecnologias que contribuem ao combate do COVID-19.

O Conselho Europeu de Inovação investirá € 164 milhões neste projeto.

Aqui no Brasil não ficamos atrás, o Porto Digital e o Ministério Público de Pernambuco lançaram o Desafio Covid-19 com foco em fomentar o desenvolvimento de soluções que contribuam na contenção do coronavírus e possam ser rapidamente implementadas e cuja premiação totalizará R$ 1,3 milhão.

Outra característica bastante forte do ecossistema de startups é a colaboração e cooperação entre seus players. Diferentemente de outras frentes de negócios, as startups tem a cultura de compartilhar suas iniciativas, seus erros e seus acertos com a finalidade de fortalecer sua comunidade como um todo.

Alinhada a este espírito colaborativo, a Comunidade Governança & Nova Economia – GoNews lançou a campanha #StartupsVsCovid19, com apoio da Associação Brasileira das Empresas de Software – ABES e da Associação Brasileira de Startups – Abstartups.

A ideia é que as startups compartilhem entre si soluções que possam de alguma maneira mitigar o risco de contágio do COVID-19, fomentando assim a discussão e a inovação focadas neste tema.

Outro projeto bastante semelhante a esse é o “tech4COVID19” que se iniciou com 25 startups da Founders e hoje já mobiliza mais de cem players do ecossistema de inovação em Portugal, incluindo também aceleradoras, incubadoras e grandes empresas, não somente nas frentes de health tech mas também em cybersecurity, recursos humanos, consultoria, e-commerce. O intuito do movimento é juntar diferentes expertises para criar projetos que reduzam o crescimento de infectados pela doença.

Assim, a partir dessas iniciativas, selecionamos 10 soluções de startups com soluções ou facilidades relacionadas, direta ou indiretamente, ao contexto do coronavírus e que tem ganhado destaque no mercado:

1 – VidaClass: criada por ex-diretor de um dos mais importantes hospitais privados do país, lançou um serviço de consulta médica à distância, permitindo uma avaliação preliminar dos sintomas da doença sem que o paciente tenha que sair de casa, reduzindo as chances de contaminação.

2 – Hi Technologies: Startup curitibana conhecida por sua iniciativa chamada Hilab que desenvolveu um dispositivo que promete realizar exames remotos com diagnósticos em até 10 minutos.

3 – Emergex: Startup britânica que direcionou recursos de outros projetos de pesquisa para focar no desenvolvimento de uma vacina contra o COVID-19 nos próximos meses.

4 – IntelyCare: health tech americana que lançou curso online gratuito voltado para enfermeiros com métodos de prevenção e técnicas de tratamento relacionados ao novo coronavírus.

5 – A Mindify: plataforma que visa parametrizar protocolos complexos e permite compartilhá-los com outros médicos.

6 – MaterNews: Newsletter informativa para mães. Elaborou e-book cm dicas e orientações para mães e pais para a prevenção ao coronavírus.

7 – Pé de Feijao: assessoria remota e online para apoiar grupos de colaboradores durante esse período de reclusão decorrente do COVID-19 no esclarecimento de dúvidas e conteúdo para organizar a alimentação saudável em casa

8 – Slightly Robot: criou um dispositivo para ser utilizado no pulso denominado “Immutouch” que vibra se o usuário tocar o seu rosto, como forma de avisá-lo e prevenir o contágio da doença.

9 – LabiExames: Para ajudar a combater a doença e reduzir os riscos à saúde, está oferecendo, até o fim de março, testes gratuitos para identificar o COVID19 para pessoas acima de 80 anos e com sintomas de covid-19.

10 – GoHealth: disponibiliza gratuitamente sua plataforma de gestão de plantões e escalas médicas para todas as instituições que precisem de ajuda na organização durante esse período de emergência.

Como se nota pelos exemplos acima, a despeito desse cenário de contrariedades potencializado pela pandemia do COVID-19, identificamos uma importante oportunidade das startups se destacarem tanto quanto à resiliência de seu modelo de negócio quanto na possibilidade de ser um agente de transformação social.
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Por *Gisele Karassawa e **Marcella Costa
*Gisele Karassawa e **Marcella Costa são coordenadoras da área de Startup do Opice Blum, Bruno, Abrusio e Vainzof Advogados

Fonte: Opice Blum