Incentivo a parcerias e projetos inovadores
Incentivo a parcerias e projetos inovadores
Percorrer o caminho para uma nova economia, um novo modo de produzir que tivesse objetivos e formas de organização compatíveis com os princípios da democracia,
Ao empenhar-se na articulação de parcerias, o COEP Brasil buscou estimular as entidades associadas a exercerem a cooperação: cada entidade agrega sua competência, recursos e ativos para viabilizar o desenvolvimento de uma iniciativa inovadora, que não seria possível pela ação fragmentada das partes. Desta forma, se deu, por exemplo, a formação, em 1995, da Cooperativa de Trabalhadores Autônomos de Manguinhos (Cootram), no Rio de Janeiro. A partir de uma proposta da Fiocruz, o COEP promoveu uma articulação com o Banco do Brasil e outras instituições, possibilitando a criação e contratação de uma cooperativa formada por moradores das comunidades das 11 favelas do entorno do campus de Manguinhos.
Outra iniciativa surgida no âmbito do COEP foi o Projeto Xingó. A Chesf propôs a utilização da infra-estrutura física e social montada para suportar a construção da UHE Xingó como fator indutor do desenvolvimento integrado e auto-sustentável do Semiárido Nordestino. Por meio de parcerias com o CNPq, universidades e diversas outras instituições, foi criado um núcleo compartilhado de desenvolvimento científico e tecnológico do trópico do semi-árido nordestino, atuando nas áreas de educação, fontes alternativas de energia, recursos hídricos e qualidade da água, aqüicultura, atividades agropastoris e outras.
O Canal Saúde, um portal de divulgação de informações em saúde, vinculado ao Ministério da Saúde, também foi resultado de uma parceria articulada no âmbito do Coep, entre a Fiocruz e a Embratel.
O Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares – Proninc, criado em 1997, fruto da parceria entre a Finep, o Banco do Brasil, a Fundação Banco do Brasil, a Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo e o Coep é outro exemplo de um processo de cooperação iniciado no espaço da Rede. Por meio deste esforço, foi possível dar partida a um programa que, em todo o Brasil, aproxima o conhecimento das universidades com a experiência de diversos empreendimentos econômicos populares, para que sejam fortalecidas as condições de funciona- mento de cooperativas, grupos e associações de produtores.
Estes são apenas alguns exemplos, entre tantos outros (destacados abaixo), de variadas iniciativas e projetos inovadores construídos por meio das parcerias entre o COEP Brasil e as instituições associadas.
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Incentivo a parcerias e projetos inovadores | Destaques
Uma iniciativa articulada pelo COEP que envolveu a Fiocruz foi a criação do Canal Saúde, um programa educativo em saúde, veiculado diariamente, de graça, pelo chamado Canal Executivo da Embratel, então entidade pública. Segundo Paulo Buss, o projeto fez tanto sucesso que, atualmente, o Canal Saúde é parte fundamental da estrutura da Fiocruz e do Sistema Único de Saúde do país.
Oficialmente o Canal Saúde começou suas atividades em dezembro de 1994, com cerca de uma hora de programação semanal, reproduzindo vídeos que pertenciam ao acervo do núcleo de vídeo do CICT/Fiocruz através de um sinal concedido pela Embratel. No entanto, a ideia original do canal foi influenciada muitos anos antes pela movimentação social em torno da criação do SUS (Sistema Único de Saúde), que, desde 1986, através das Conferências Nacionais de Saúde, discutia um novo modelo de saúde pública, mais universal e integral. Tendo como paradigma não mais a ideia de saúde como ausência de doenças, mas a concepção de saúde como um bem estar integral.
O grande impulso para a criação do canal ocorreu de fato em 1993, com a articulação do COEP, que contava com a presença de 33 representantes e presidentes de empresas estatais, entre eles o próprio Paulo Buss, representando a Fiocruz, e o então diretor da Embratel, Plínio Aguiar. Em reunião do COEP, Paulo apresentou suas ideias e pouco tempo depois foi fechado um acordo entre a Fiocruz e a Embratel.
Aos poucos as produções do Canal Saúde foram se profissionalizando com a entrada de jornalistas, profissionais da comunicação e artistas. Em 1995 foi feita uma parceria com o a TVE (TV Educativa) para a primeira produção totalmente do Canal, um programa de debates com aproximadamente uma hora de duração e que foi incorporado à grade de programação da TVE.
É evidente a influência dos movimentos sociais na criação do Canal Saúde, principalmente através das Conferências Nacionais de Saúde e a pressão do momento político pelo qual o país estava passando na época: a Constituição de 1988, a implementação do SUS (1990) e a emergente ideia do controle social. Assim os objetivos do Canal se tornam naquele momento se tornaram bem claros: levar o conceito ampliado de saúde ao conhecimento da população, democratizar o debate público sobre a saúde e garantir o controle social na saúde.
SAIBA MAIS
>> Cadernos da Oficina Social número 2 – Projetos inovadores da Oficina Social
>> Das ruas às redes: 15 anos de mobilização social na luta contra a fome e a pobreza
>> Canal Saúde (Portal Fiocruz)
>> Canal Saúde em história: o audiovisual na comunicação em saúde (RECIIS – Fiocruz)
>> Canal Saúde (documento)
Em 2002, um projeto intitulado “Algodão: Tecnologia e Cidadania” surgiu como uma alternativa para se alcançar o desenvolvimento socioeconômico de 5 comunidades do Semiárido nordestino por meio da retomada da produção de algodão na agricultura familiar. Um diagnóstico realizado nessas localidades revelou outros aspectos de relevância além do tema “Geração de Renda” . Agir em áreas relacionadas à disponibilidade de água para consumo e agricultura; produção animal e vegetal; saneamento; saúde, gestão e organização comunitárias. dentre outras,mostrou-se como questão fundamental para que se estabelecesse um quadro favorável ao desenvolvimento socioeconômico dessas localidades.
Nesse contexto, surgiu o Programa Pólos de Desenvolvimento Comunitário Integrado com o objetivo de implementar iniciativas de referência para o desenvolvimento econômico e social em comunidades dos municípios envolvidos no “Projeto Algodão”, irradiando-se às populações vizinhas através do compromisso de repasse das tecnologias adquiridas, Mais do que disponibilizar tecnologias e recursos, em áreas como “Água”, “Energia” e “Segurança Alimentar” o programa investiu na capacitação técnica e gerencial das comunidades, criando condições para que os beneficiários fortalecessem seu protagonismo no processo de desenvolvimento.
As principais atividades do projeto envolveram:
- Implantação de unidades demonstrativas de cisternas
A cisterna é uma tecnologia instalada nas propriedades familiares, que permite o armazenamento de 16 mil litros de água das chuvas. Durante o período chuvoso a água é captada através de calhas colocadas nos telhados das residências e levada até esses reservatórios para uso no período de seca. Uma parte das cisternas foram construídas em parceria com a ASA – Articulação no Semiárido Brasileiro, atendendo aos critérios estabelecidos pelo Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC ). - Implantação de unidades demonstrativas de barragens subterrâneas
A barragem subterrânea é uma tecnologia de convivência com o semiárido, instalada para favorecer cultivos em épocas mais secas. O sistema funciona com a interrupção do fluxo subterrâneo de água, durante o período chuvoso. A construção da barragem é feita por meio de corte transversal do solo e aplicação de lona plástica, de modo a reter a água, tornando uma parte do terreno mais úmida e possibilitando assim, a prática de diversas culturas, mesmo em período de seca, com finalidade de alimentação animal e humana. - Implantação de sistema de criação colaborativa de caprinos e ovinos
A criação de caprinos e ovinos é uma atividade tradicional na região nordestina. A implementação da atividade teve como objetivo atender a subsistência e gerar renda para as famílias envolvidas.
Pretendeu-se com a instalação desta tecnologia um melhoramento da qualidade do rebanho, de forma a agregar valor aos animais, aumentando a renda familiar. As famílias de agricultores receberam lotes de matrizes e as associações comunitárias reprodutores puros de origem.
As famílias beneficiárias realizaram o repasse à associação das crias fêmeas de seu rebanho, em quantidade igual ao das recebidas. A cada lote recebido pela associação, esta realizou um novo repasse, beneficiando mais uma família da comunidade, que se comprometeu a dar continuidade ao processo. Desta forma a criação de animais foi se estendendo a toda comunidade, até que fossem atendidas todas as famílias interessadas na ação, depois o repasse seguiu para outras comunidades.
Com a finalidade de garantir a sustentabilidade desse sistema de criação, oferecendo alimento de qualidade e facilitando o trabalho dos criadores, foram entregues 21 máquinas desintegradoras, para o corte de plantas, que servem de alimento para os animais.
Ainda, a fim de possibilitar maior controle físico dos rebanhos de caprinos e ovinos, foram adquiridas máquinas para confecção de telas de arame, para que os agricultores pudessem cercar suas áreas de criação de animais. As máquinas foram entregues em uma associação comunitária de cada um dos 6 pólos de comunidades. Além disso foram implantadas áreas de palma forrageira para alimentação de parte dos animais.
• Implantação de fogões de queima limpa
O fogão de queima limpa é uma tecnologia desenvolvida experimentalmente para reduzir a emissão de gases poluentes, nocivos à saúde humana, que surgem na combustão da lenha. A instalação dos fogões permitiu a demonstração da tecnologia para uma experimentação pelas comunidades. Foram instalados 15 fogões demonstrativos em comunidades participantes.
- Fortalecimento das associações comunitárias e do associativismo nas comunidades
O processo de fortalecimento comunitário foi feito por meio da constituição de um Comitê Mobilizador e também de grupos já existentes em cada comunidade como grupo de jovens, de criadores, de monitores de telecentros, de mulheres, dentre outros.
O processo de capacitação realizado envolveu não somente grupos específicos, mas os moradores de forma geral. Foram realizadas diversas atividades de capacitação como encontros de agricultores, oficinas, cursos, palestras e assessoramento em campo.
As 26 comunidades envolvidas no projeto foram:
→ Alagoas: Quixabeira em Água Branca, Cacimba Cercada em Mata Grande e Campinhos em Pariconha.
→ Ceará: Espinheiro em Aurora, Anauá em Mauriti, Oitis em Milagres, Olho D’Água em Missão Velha e Engenho Velho em Barro.
→ Sertão da Paraíba: Barreiros em Cajazeiras, Pereiros em Bonito de Santa Fé, Batalha em Monte Horebe, Redondo em Cachoeira dos Índios e Lagoa de Dentro em São José de Piranhas.
→ Agreste da Paraíba: Pedra de Santo Antônio em Alagoa Grande, Uruçu em Gurinhém, Queimadas em Remígio e Ass. Margarida Maria Alves em Juarez Távora.
→ Pernambuco: Boi Torto em Bezerros, Pilões e Pedra Branca em Cumaru, Algodão do Manso em Frei Miguelinho, Furnas em Surubim e São João do Ferraz em Vertentes.
→ Rio Grande do Norte: Ass. J. Rodrigues Sobrinho em Nova Cruz, Tanques em Santo Antônio e Jacumirim em Serrinha
SAIBA MAIS
>> Das ruas às redes: 15 anos de mobilização social na luta contra a fome e a pobreza
>> Programa Comunidades Semiárido – Construindo caminhos para a cidadania no Nordeste do Brasil
>> Programa Comunidades Semiárido – Tecnologias sociais e organização comunitária para a transformação social
>> Cadernos da Oficina Social 7 – Agricultura Familiar e o Desafio da Sustentabilidade
>> Cadernos da Oficina Social 13 – A reintrodução da cultura do algodão no semiárido do Brasil através do fortalecimento da agricultura familiar: um resultado prático da atuação do COEP
>> Informativo Comunidade COEP (Edição maio 2006)
>> Informativo Comunidade COEP (Edição outubro 2006)
>> COEP implanta Pólos de Desenvolvimento Comunitário Integrado (Rede Mobilizadores)
>> https://comunidadescoep.org.br
>> Rede Comunidades Semiárido (YouTube)
O COEP intensificou sua parceria com instituições de ensino dando início, em outubro de 2003, a outro projeto: o Universidades Cidadãs. Os objetivos eram incentivar a participação das universidades públicas na implantação de iniciativas de desenvolvimento comunitário, promover a melhoria da qualidade de vida da população de baixa renda e gerar oportunidades de renda.
Seis universidades participaram do projeto: Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Universidade Regional do Cariri. Professores(as) e alunos(as) atuavam em comunidades do semiárido nordestino, realizando diagnósticos de demandas e potencialidades, ministrando capacitações e assessorando associações e grupos produtivos na implantação de suas atividades de geração de renda. As atividades do projeto foram realizadas em sete estados do semiárido nordestino: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Ceará e Piauí.
Guilherme Soares, engenheiro agrônomo da UFRPE e professor da Faculdade de Ciências Aplicadas de Limoeiro, relata o histórico dessa empreitada: “A concepção desse projeto ocorreu em função da necessidade de ampliar o alcance das ações do COEP nas comunidades, em relação aos segmentos sociais das mulheres e jovens.”
“Até então, o COEP desenvolvia ações muito voltadas para os agricultores, no cultivo do algodão, criação de animais etc. A partir da percepção de que havia uma lacuna no apoio a tais segmentos, vislumbrou-se a perspectiva de realizar projetos que focassem, especificamente, as iniciativas comunitárias de organização de grupos locais em outras atividades que não somente agricultura, tais como: corte e costura, informática, artesanato, pintura, entre outros.”
“Então, concebeu-se o projeto Universidades Cidadãs e saímos à busca de instituições parceiras, visitando as universidades nos estados em que o COEP desenvolvia ações em comunidades. Pessoalmente, visitei três universidades e costuramos uma articulação institucional para viabilizar a proposta. Foram engajadas seis universidades, das quais cinco são federais (UFRPE, UFRN, UFPI, UFS e UFCG) e uma estadual (Universidade Regional do Cariri, no Ceará). Essas universidades agem na linha da formação (capacitação) em diferentes atividades, apontadas em diagnóstico de demandas realizado no início de 2006.”
“Hoje, depois de dois anos, o projeto passa por reformulações de sua natureza conceitual, de sustentabilidade financeira e institucional. É importante ainda destacar a missão desse projeto: atuar na formação, de um lado, de estudantes de graduação e pós-graduação da universidade, dando-lhes oportunidades de vivenciar a realidade regional, e, de outro lado, interagir com a sociedade, por meio das comunidades, para promover o intercâmbio de experiências e conhecimento entre universidade e comunidade”.
SAIBA MAIS>> Abordagem da experiência: Projeto Universidades Cidadãs (Prof Guilherme Soares/UFRPE)
>> Projeto Universidades Cidadãs: Um novo caminho para inclusão social e desenvolvimento comunitário (60ª Reunião Anual da SBPC)
>> Universidades atuam em conjunto com comunidades no semiárido (Rede Mobilizadores)
>> COEP promove intercâmbio do saber acadêmico e popular (Rede Mobilizadores)
>> Projetos de Extensão favorecem desenvolvimento comunitário e enriquecem a universidade (Rede Mobilizadores)
>> Projeto recupera nascentes com apoio da comunidade de Uruçu, PB (Rede Mobilizadores)
>> Projeto Universidades Cidadãs levanta histórias de comunidades COEP Semiárido (Rede Mobilizadores)
>> Ciclo de Debates do Projeto Universidades Cidadãs (Rede Mobilizadores)
>> COEP Nacional reúne Rede de Universidades Cidadãs em Natal (Rede Mobilizadores)
>> Projeto Universidades Cidadãs do COEP é apresentado em Fórum no NE (Fórum Brasileiro de Economia Solidária)
>> Projeto Universidades Cidadãs promove mini-fórum (Universidade Federal de Campina Grande)
>> Projeto Universidades Cidadãs: Um novo caminho para inclusão social e desenvolvimento comunitário (60ª Reunião Anual da SBPC)
>> Uso racional da água: ações interdisciplinares em escola rural do semiárido brasileiro (Ambiente & Água – An Interdisciplinary Journal of Applied Science)
>> Resíduos sólidos: o desafio da educação ambiental na comunidade rural de Uruçú – Gurinhém/PB (Revista Educação Ambiental em Ação)
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A partir de 2004, foram instalados telecentros comunitários nas comunidades do Semiárido Nordestino. Os primeiros telecentros comunitários foram instalados em Quixabeira, no município de Água Branca/AL, em Engenho Velho, no município de Barro/CE, na comunidade Furnas, em Surubim/PE, na comunidade Boi Torto, em Bezerros/PE, no Assentamento José Rodrigues Sobrinho, em Nova Cruz/RN, e no pioneiro Assentamento Margarida Maria Alvez, em Juarez Távora/PB.
A instalação de telecentros comunitários no semiárido nordestino possibilitou que os moradores das comunidades contempladas tivessem acesso a esses dados e informações, além de incentivar a comunicação das comunidades entre elas próprias e com a sociedade como um todo.
Os telecentros são compostos por computadores e uma antena, que viabiliza o acesso à internet via satélite. Além dos equipamentos de conexão fornecidos pelo programa do Gesac, outros eram viabilizados por meio dos projetos executados pelo COEP e parceiros (computadores, mobiliário, etc.). Para a instalação dos telecentros, as comunidades viabilizavam o espaço físico necessário para os equipamentos. As salas eram construídas ou reformadas pelas comunidades, ou por meio de parcerias articuladas pelas lideranças, muitas delas com o poder público local.
Sua utilização, bem como a característica dos usuários, é bastante variada. É possível encontrar nos telecentros jovens interessados em realizar pesquisas escolares (o que proporcionou a aprovação de vários deles em vestibulares de universidades públicas), obter orientação profissional, conversar com outros jovens por meio de ferramentas de “bate-papo”, etc.
Os agricultores utilizam os telecentros para consultar cotações de produtos e condições climáticas, trocar correspondência eletrônica e resolver questões de documentação pessoal, veicular e da propriedade. Além disso, por meio dos recursos da informática, eles controlam a produção e acompanham a criação de animais, através de planilhas criadas nos computadores. Além desses recursos, os telecentros tornaram-se o meio de comunicação mais utilizado nas comunidades. Na maioria dos casos, eles eram o único meio de comunicação com parentes que moram em outros estados.
Essa tecnologia trouxe impactos positivos nas comunidades. Além de utilizar os telecentros para suas atividades de educação, agrícolas e de lazer, elas os usam para outros fins:
• Escolas: em atividades pedagógicas com seus alunos;
• Agentes de saúde: na busca de materiais referenciais (vídeos, textos,entrevistas) para as famílias e, também, para atualizações e pesquisas;
• Moradores: no acesso a cursos a distância, inclusive nível superior.
SAIBA MAIS
>> Das ruas às redes: 15 anos de mobilização social na luta contra a fome e a pobreza
>> Programa Comunidades Semiárido – Construindo caminhos para a cidadania no Nordeste do Brasil
>> Programa Comunidades Semiárido – Tecnologias sociais e organização comunitária para a transformação social
>> Memória Coletiva da Rede Comunidade Semiárido (Telecentro)
>> COEP implanta Pólos de Desenvolvimento Comunitário Integrado
>> Passo a passo para fazer uma atividade no telecentro com uso do SIME, COEP TeVe e Mobilizadores
>> Assinatura de Termo de Cooperação com o Ministério das Comunicações/GESAC e com o Ministério de Ciência e Tecnologia
>> Informativo Comunidades Semiário (julho 2007)
>> Comunidade de Cacimba Cercada (AL) se une para melhorar telecentro comunitário (Rede Mobilizadores)
>> Monitor relata como o telecentro tem modificado a vida de sua comunidade (Rede Mobilizadores)
>> Jovem conta como telecentro COEP contribuiu para sua aprovação no vestibular (Rede Mobilizadores)
>> Telecentros mudam vida de comunidades COEP no Semiárido nordestino (Rede Mobilizadores)
>> Uso de telecentros incentiva aprendizado em comunidade de Alagoas (Rede Mobilizadores)
>> Comunidade do semiárido alagoano se une para instalar internet (Rede Mobilizadores)
>> Projetos de inclusão digital levam mais que tecnologias para as comunidades (Rede Mobilizadores)
>> Rede Comunidades Sociais (tecnologias sociais)
>> MEC participa da implantação de telecentro em Pernambuco (Ministério da Educação)
>> Cartilha do Programa GESAC
Criada em 1994, no âmbito do COEP, a partir de uma iniciativa da Fiocruz em parceria com o Banco do Brasil, a Cootram (Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos do Complexo de Manguinhos) possibilitou a criação e a contratação de uma cooperativa formada por moradores das comunidades de onze favelas do entorno do campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro, para prestar serviços de manutenção, limpeza, costura e outros serviços para a Fiocruz.
Como resultado adicional desse projeto, podemos destacar o incremento de mais de 70% na renda dos cooperados e a redução de custos de mais de 25% da Fiocruz, bem como a criação de um grande número de postos de trabalho para a comunidade, que antes apresentava índices de desemprego superiores a 80%. Esse projeto, com o apoio das entidades associadas ao COEP, constituiu num dos maiores e pioneiros projetos de desenvolvimento local sustentável em área urbana.
A Cootram refletiu o grande potencial que se estabelece no encontro do mundo organizado e das competências das instituições com a necessidade do desenvolvimento econômico e social e de organização das comunidade. A geração de renda e de trabalho e a reconstrução da auto-estima das pessoas foram as chaves para a organização da comunidade, bem como para o surgimento de uma economia local e para uma maior sensibilização do poder público sobre suas responsabilidades.
SAIBA MAIS>> Cadernos da Oficina Social 2 – Projetos inovadores da Oficina Social
>> Enfrentando a pobreza através da parceria Estado-Comunidade (Cadernos da Oficina Social 5)
>> Das ruas às redes: 15 anos de mobilização social na luta contra a fome e a pobreza
>> Reunião do Conselho Deliberativo do COEP e do Conselho do Comunidade Solidária – convênio com a Cootram
>> A Cooperativa de Manguinhos (documento)
>> Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos do Complexo de Manguinhos – Fiocruz no desenvolvimento social e econômico de Manguinhos (Pinheiro, Vanêssa Alves)
>> Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos do Complexo de Manguinhos – uma experiência emblemática (Pinheiro, Vanêssa Alves)
>> Avaliação das ações da rede de incubadoras de Cooperativas Populares do Estado do Rio de Janeiro (Revista C&TS Volume 4)
O Projeto Xingó foi uma iniciativa de cunho multidisciplinar surgida no âmbito do COEP e desenvolvida pelo CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em conjunto com a Chesf – Companhia Hidrelétrica do São Francisco. Contou com a participação de cinco universidades federais da região, além de outras instituições estaduais de ensino superior dos estados limítrofes, bem como de renomados institutos de pesquisa brasileiros.
O objetivo do programa era criar um núcleo compartilhado de desenvolvimento científico e tecnológico do trópico semiárido do Nordeste, instalado na edificação da Usina de Xingó.
SAIBA MAIS
>> Cadernos da Oficina Social número 4 / Projeto Xingó
O Proninc tinha o objetivo de disseminar e implementar o modelo de cooperativismo de serviços e produção como forma de geração de trabalho e renda em áreas de baixa renda.
Um dos principais problemas sociais brasileiros é o desemprego e a baixa qualificação profissional, o que agrava consideravelmente as condições de vida de uma expressiva camada da sociedade. Preocupado com esse cenário, diversas entidades se mobilizaram para, em parceria, encontrar alternativas de geração de trabalho e renda e de capacitação profissional e atingir, sobretudo, os segmentos excluídos do mercado de trabalho.
O Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares (Proninc) foi criado com o objetivo de disseminar para outras universidades do País a experiência bem sucedida de implantação de cooperativas populares desenvolvidas na Coppe/UFRJ.
Face aos resultados favoráveis obtidos com esta experiência, articulou-se no COEP a disseminação dessa ação, tendo-se optado por implantar uma incubadora, a exemplo do que já se fazia no país em termos de incubadoras de empresas. Foram identificadas e envolvidas as instituições que pudessem contribuir para a implantação do projeto. Os recurso financeiros foram obtidos junto a duas entidades integrantes do COEP: a Fundação Banco do Brasil e a Finep.
Os conhecimentos sobre cooperativismo foram encontrados junto à Gerência de Cooperativismo do Banco do Brasil e ao Instituto de Cooperativismo da Universidade de Santa Maria, aos quais se agregou posteriormente a Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo do Ministério da Agricultura. A proposta de implantar a primeira incubadora de cooperativas coube à Coppe/UFRJ, aproveitando a experiência que já possuía nesse campo. O apoio para a realização dessas articulações veio do próprio COEP e do Programa Comunidade Solidária.
A incubadora de cooperativas populares foi uma experiência inovadora e os resultados obtidos em termo de alternativas de geração de emprego e renda foram altamente positivos, agregando benefícios como a qualificação das pessoas das comunidades, o aumento da autoestima dos cooperativados, a transferência de conhecimento da universidade para as comunidades, etc. Efetivamente, desenvolveu-se uma metodologia de geração de trabalho e renda e, consequentemente, de inclusão social.
Desde a sua criação, o Proninc passou por reformulações e ampliou o seu escopo. Em 2003, o Programa passou a ser coordenado pela Secretaria Nacional de Economia Solidária, do Ministério de Trabalho e Emprego.
SAIBA MAIS>> Cadernos da Oficina Social número 2 – Projetos inovadores da Oficina Social
>> Cadernos da Oficina Social número 10 – Construindo alternativas de geração de trabalho e renda: Proninc – Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares
>> Primeira Reunião do Conselho Deliberativo do COEP – diretrizes e implantação de incubadora de cooperativas
>> Criação do PL 1970/96 para apoio à formação de cooperativas populares
>> Encontro Nacional de Cooperativismo
>> Curso “Prática do Cooperativismo”
>> Proninc (Finep – Histórico de programas)
>> Outra inovação é possível: A relevância do Proninc e a consolidação das ITES como espaço de desenvolvimento tecnológico (Ipea)
>> Programa Nacional de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares – Proninc (Observatorio Iberoamericano del Empleo y la Economía Social e Cooperativa)
>> IADH avalia incubadoras tecnológicas de cooperativas populares (Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano)
O encontro para instalação do Fórum foi realizado no dia 12 de junho de 1996, em Brasília. A proposta origina-se das preocupações do Programa Comunidade Solidária e do COEP com a situação enfrentada pelas populações de baixa renda, que podem ter, no cooperativismo, um caminho alternativo para o crescimento econômico com capacidade competitiva, sem êxodo territorial e com grande absorção de mão-de-obra. O Fórum tem caráter consultivo, articulando entidades que possam atuar no desenvolvimento do cooperativismo de trabalho e viabilizando interlocuções entre Governo e sociedade em aspectos ligados ao tema.
SAIBA MAIS>> Cadernos da Oficina Social número 2 – Projetos inovadores da Oficina Social
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>> Primeira Reunião do Conselho Deliberativo do COEP – diretrizes e implantação de incubadora de cooperativas
>> Criação do PL 1970/96 para apoio à formação de cooperativas populares
>> Encontro Nacional de Cooperativismo
>> Curso “Prática do Cooperativismo”
Lançado em 2007, o Sistema de Mídias e Educação (Sime) integrava informação, comunicação e educação a serviço do desenvolvimento comunitário. Tratava-se de uma plataforma que fazia a convergência de diferentes mídias (vídeos, textos, programas de rádio, cartilhas eletrônicas), trazendo temas de interesse para as comunidades nas áreas da saúde, cultura, educação, mobilização e produção rural. Segundo Sarita Berson, do COEP Nacional, foi a evolução do trabalho desenvolvido pelo COEP em comunidades de baixa renda, em especial no semiárido nordestino, que trouxe a necessidade desse tipo de capacitação: “O Sime veio atender a demandas específicas, além de servir como alavanca impulsionadora de transformações sociais e comunitárias”, apontava.
O Sime possuía uma interface gráfica de fácil navegabilidade que simulava elementos existentes nas comunidades, gerando uma familiaridade com seu público. A ferramenta possibilitava o acesso a todo material disponibilizado, permitindo combinações de acordo com os interesses e necessidades.
SAIBA MAIS
>> Proposta didático pedagógica
>> Passo a passo para fazer uma atividade no telecentro com uso do SIME, COEP TeVe e Mobilizadores
Em conjunto com a Embrapa, o COEP apostou em mais uma iniciativa de desenvolvimento local comunitário. Acreditando no potencial do plantio do algodão no semiárido nordestino, a proposta foi inicialmente testada no município de Juarez Távora, na Paraíba. Sua metodologia previa a transferência de técnicas de cultivo, manejo do solo, processamento e outras tecnologias. Renato Cabral, sociólogo e técnico de desenvolvimento rural da Embrapa, participou de tudo desde o início: “A idéia era começar com um produto que gerasse dinheiro para as famílias e seguisse com outros componentes, como pequenos animais, água e tear”.
Ele continua a relembrar os passos iniciais do projeto: “O COEP pretendia atuar no semiárido, onde existiam 50% dos pobres do país. Fomos consultados e sugerimos a atuação na zona rural e a retomada da cultura do algodão, em sequeiro, pois é alternativa viável e de tradição. Fiquei de propor uma sugestão. Contatei o colega José Mendes, pesquisador da Embrapa Algodão, de Campina Grande, e disse-lhe que não era um projeto para produzir algodão, mas de desenvolvimento social/rural, no qual a âncora seria o algodão. Ele sugeriu um assentamento rural em Juarez Távora”.
Na primeira reunião com a comunidade, que contou com a participação de Gleyse Peiter, representando o COEP, houve uma mostra do que estava por vir. “Muita discussão entre agricultores, prefeito, vigário, líder comunitário, desconfianças de parte a parte, dificuldade de se entender o COEP, mas com uma aceitação geral para se discutir uma proposta. O vigário, de 1,90 metro de altura, sandálias Havaianas, camisa puída, idéias claras, levantou-se e desafiou o prefeito, às vésperas das eleições, a arrastar uma cruz, descalço, pela comunidade, em um morro de peregrinação local, debaixo do sol de sertão, caso não cumprisse as promessas daquela reunião”, relembra Renato Cabral.
Mas apesar de um padre tão decidido, o projeto não foi facilmente implantado. “Tudo aquilo foi tempo perdido. A terra do assentamento, já dividida e arada para os cultivos, foi retomada, pelo proprietário da fazenda, por medida judicial. Então, o projeto foi transferido para o atual assentamento Maria Margarida Alves. O projeto implicava a instalação de uma miniusina de processar algodão, que necessitava de energia elétrica trifásica, mas não havia. Então, o prefeito sugeriu instalar as máquinas na cidade. Fomos contra e dissemos que aí residia o problema. Era preciso deixar as famílias onde estavam, e não as levar para a cidade. Uma rede de 11 quilômetros trifásica seria necessária. Mobilizamos o governador da Paraíba e o pessoal da Chesf através do João Paulo Aguiar, representante da Chesf no COEP. Tivemos sucesso. A rede foi construída, as máquinas foram instaladas, e houve a inauguração. Muita gente, candeeiro apagado e máquinas funcionando. A alegria das famílias foi maior com a chegada da energia elétrica do que com o funciona- mento da miniusina. E nós estávamos felizes com o funcionamento da miniusina. Eram interesses diferentes”, conta Renato Cabral.
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>> Informativo Comunidade COEP (Edição maio 2006)
>> Informativo Comunidade COEP (Edição outubro 2006)
>> COEP implanta Pólos de Desenvolvimento Comunitário Integrado (Rede Mobilizadores)
>> https://comunidadescoep.org.br
>> Rede Comunidades Semiárido (YouTube)
Em 2004, o COEP participou da criação do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade – Nós Podemos (ODM), uma iniciativa formada por instituições sociais, organizações governamentais e não-governamentais, empresas e sociedade, que busca conscientizar e mobilizar governos e sociedade civil em torno dos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), um conjunto de oito grandes objetivos a serem atingidos por governos e sociedade civil de todo mundo, visando a erradicação da pobreza, a diminuição das desigualdades e o compromisso com a sustentabilidade do planeta.
Foram promovidas discussões sobre as metas sociais nacionais e eventos de mobilização da sociedade. Neste contexto, coube às organizações mobilizar a própria instituição, seus parceiros, empregados, clientes e fornecedores para a realização de palestras e debates sobre as metas sociais adequadas ao Brasil. Buscou-se, também, estimular uma reflexão sobre o compromisso dos cidadãos com a construção de um Brasil com menos desigualdades sociais.
Gleyse Peiter, do COEP Brasil, ressaltava: “Com a certeza da importância da mobilização de pessoas em uma rede de solidariedade mundial, no sentido de incorporarem o compromisso social à cultura organizacional, o COEP colocou sua extensa bagagem acumulada a serviço de um movimento que se amplia no mundo: o estímulo às ações afirmativas no combate às causas estruturais da pobreza”. Foi mais uma oportunidade de articular a capacidade de mobilização do COEP com o engajamento em ações que coincidem com os valores e ideais da rede.
SAIBA MAIS
>> Atividades ODM COEP
>> Diretrizes de funcionamento do Movimento Nacional Pela Cidadania e Solidariedade/ Nós Podemos
>> O COEP E A Escola: Esquetes sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)
>> Semana Nacional de Mobilização Pela Vida: Festival de Música ODM
>> COEP e a Escola: festival de música sobre os ODM
>> Lançamento do Dia da Comunidade COEP
>> COEP e a Escola: Lançamento do volume 1 do CD “Os 08 Objetivos do Milênio na Voz dos Jovens”
>> COEP E A Escola: Festival De Música Sobre Os ODM e Lançamento Do Volume 2 Do CD “Os 08 Objetivos Do Milênio Na Voz Dos Jovens”
>> Lançamento da Jornada COEP pela Cidadania
>> Banco de Projetos Sociais Mobilização
>> COEP MG recebe COLAR do Mérito dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (Moradia e Cidadania MG)
>> Os Oito Objetivos do Milênio na voz dos jovens (Associação Comunidade de Mãos Dadas)
Reconhecendo o papel de mobilização do COEP e seu trabalho com comunidades de baixa renda em todo o país, o COEP, junto com o IVIG/COPPE/UFRJ (Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais), foi chamado para coordenar o GT “Mudanças Climáticas, Pobreza e Desigualdades”, criado em 20 de março do de 2009, no âmbito do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.
Esse trabalho resultou na criação do Programa Mudanças Climáticas e Pobreza, que contemplava:
- Projeto de pesquisa “Mudanças Climáticas, Desigualdades Sociais e Populações Vulneráveis no Brasil: Construindo Capacidades”
- Sensibilização e Mobilização da Rede COEP e parceiros:
> Sensibilização/mobilização das pessoas que integram a Rede Mobilizadores está sendo conduzida, principalmente, por meio do grupo temático “Meio ambiente, mudanças climáticas e pobreza”, criado no portal da Rede. Inclui a realização de treinamentos, fóruns de debates, entrevistas, enquetes e pesquisas, bem como a construção de acervo sobre o assunto.
> Sensibilização das comunidades integrantes da Rede de Comunidades envolve atividades presenciais (oficinas, palestras e outras) e iniciativas on-line por meio do Portal das Comunidades e do Sime – Sistema de Mídia e Informação.
> Sensibilização das associadas da Rede de Organizações que abrange iniciativas presenciais, assim como ações on-line por meio do Portal COEP. - Banco de Práticas Clima e Vulnerabilidade e Adaptação – lançado em novembro de 2010, o Banco de Práticas foi um rico acervo de iniciativas com enfoque nas mudanças climáticas e que podem servir de exemplo para novos projetos de adaptação.
Todo esse trabalho possibilitou a construção de uma ampla rede especializada em mudança climáticas/pobreza, potencializando o protagonismo de diferentes segmentos da sociedade, em especial comunidades vulneráveis, e municiando diferentes instituições para a formulação de políticas públicas na área socioambiental.
Iniciativas do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas:
- Plano Nacional de Adaptação aos Impactos Humanos das Mudanças Climáticas: Subsídios
- Contribuição do GT “Mudanças Climáticas, Pobreza e Desigualdades” à COP-16
- Contribuição do GT “Mudanças Climáticas, Pobreza e Desigualdades” à COP-15
- Outros documentos de Entidades participantes do GT “Mudanças Climáticas, Pobreza e Desigualdades”
SAIBA MAIS
>> Veja também a sessão Adaptação às mudanças climáticas
>> Mudanças climáticas, pobreza e desigualdade (Coleção Cidadania Em Rede, 2011)
>> Mudanças climáticas, vulnerabilidades e adaptação (Coleção Cidadania Em Rede, 2011)
>> Seminário Mudanças Climáticas: Pobreza e Vulnerabilidade – Relatos
>> Reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas – Parte 1/2 (CanalGov, abril 2012)
>> Reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas – Parte 2/2 (CanalGov, abril 2012)
>> Subsídios para a elaboração do Plano Nacional de Adaptação aos Impactos Humanos das Mudanças Climáticas (março 2011)
>> Lula recebe pesquisa do FBMC sobre mudanças climáticas e pobreza (Rede Mobilizadores, outubro 2010)
>> Estratégia de Povos e Populações Vulneráveis (Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima)
>> Mudanças climáticas, desigualdades sociais e populações vulneráveis no Brasil: construindo capacidades – Subprojeto populações, volume 1 (Ceresan, maio 2011)
No dia 1º de julho de 2011 foi inaugurado o Laboratório Herbert de Souza Tecnologia e Cidadania-Coppe/UFRJ, pelo presidente do COEP Brasil, André Spitz, na presença do presidente de honra do COEP e diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, do presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, e da assessora da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Larissa Beltramin.
O Laboratório Herbert de Souza – Tecnologia e Cidadania (Laboratório Betinho) tem sua origem vinculada à trajetória e experiência acumulada pela Rede Nacional de Mobilização Social (COEP), que ao longo de 30 anos desenvolveu uma agenda de trabalho voltada à mobilização social e ao desenvolvimento comunitário. O Laboratório Betinho surgiu por meio de parceria entre o COEP e o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Teve apoio da Fundação Banco do Brasil (FBB), de Furnas Centrais Elétricas S/A e do Ministério da Ciência e Tecnologia.
O Laboratório Betinho articula desenvolvimento tecnológico e inovação social, em um processo interdisciplinar, cultural e político. Busca promover a interação entre a universidade e a comunidade, por meio da valorização e da troca de saberes tradicionais e científicos.
SAIBA MAIS
>> https://www.labtecbetinho.coppe.ufrj.br
>> UFRJ inaugura centro de estudos sobre vulnerabilidade da população carente (Agência Brasil)