Capacitação

O Seminário Prevenção e Controle dos Efeitos dos Temporais no Rio de Janeiro, organizado pelo COEP e pela Coppe/UFRJ e realizado em agosto de 1996, reuniu técnicos, pesquisadores de várias universidades e institutos de pesquisa, políticos e militantes de ONGs.

No evento, foram partilhados experiências e conhecimentos e criados grupos de trabalho visando a formulação de um conjunto de recomendações para apresentação às autoridades e à sociedade. Todos esses trabalhos resultaram na publicação, pela Coppe/UFRJ, do livro “Tormentas Cariocas: Prevenção e Controle dos Efeitos dos Temporais no Rio de Janeiro”, distribuído para gestores dos municípios, representantes de órgãos públicos, do estado e dos municípios do Rio, Ong’s, parlamentares e órgãos técnicos.

Nesse livro, o sociólogo Betinho, um dos mentores dessa articulação, já dizia:
“Não é por falta de diagnóstico e de conhecimento técnico e científico que as casas desabam e as pessoas morrem durante as chuvas fortes no Rio de Janeiro. Já no século XVIII foi feito o primeiro diagnóstico sobre os temporais na cidade.

Desde então, temos produzido análises cada vez mais acuradas, mais complexas e mais científicas. Mas de pouco serve tanto saber, diante da imprevidência do poder público que nunca assumiu de forma decidida a questão das enchentes e da relação entre a população, meio ambiente e catástrofe.

O Poder Público chega sempre como bombeiro, nunca como o administrador que previne para que o pior não aconteça.”

SAIBA MAIS

>> Tormentas Cariocas: Prevenção e Controle dos Efeitos dos Temporais no Rio de Janeiro (Publicação completa – Coppe/UFRJ e COEP Brasil)
>> Tormentas Cariocas – um breve histórico (Planeta Coppe, janeiro 2010)
>> Políticas Públicas e Iniciativas da Sociedade Civil de Prevenção e Resposta a Situações de Desastres Climáticos (Laboratório Herbert de Souza Tecnologia e Cidadania, janeiro 2013)
>> Temporal abate o Rio: um morto (O Globo, janeiro 1996)

O curso Iniciação e Prática do Cooperativismo foi realizado em setembro de 1998, com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR/MA), compreendendo iniciação e prática do cooperativismo. Com três dias de duração, o curso teve lugar em 11 COEP estaduais, tendo sido capacitadas 870 pessoas.

    
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O workshop Projetos de Apoio à Juventude foi realizado durante a reunião do Conselho Deliberativo e da Comissão Executiva do COEP Nacional, na sede da Embrapa em Brasília, em março de 2000. Foi aberto com a leitura, pelo diretor-presidente da Embrapa, do pronunciamento do ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes. O ministro enfatizou a necessidade de um esforço concentrado para acabar com a exclusão social no país, ressaltando um novo paradigma que vem sendo proposto às organizações, no sentido de integrarem valores éticos e compromisso social à sua estratégia de negócios.

Antendendo ao objetivo do Workshop, o secretário-executivo do COEP Brasil, Andre Spitz, solicitou que os presentes apresentassem sugestões de iniciativas voltadas para os jovens. Nesse sentido , manifestaram-se as seguintes entidades:

FIOCRUZ
Paulo Buss, representante técnico do COEP na Fiocruz, comunicou , em nome do Presidente daquela instituição, Elói de Souza Garcia, o compromisso da Fiocruz com a criação de um Centro da Juventude, na região de Manguinhos, no Rio de Janeiro, que abrange hoje12 favelas e uma população de 35.000 pessoas. A Fiocruz se compromteu ainda a negociar um financiamento para programas voltados para a faixa juvenil dessas comunidades, que somam aproximadamente 3.500 jovens entre 10 e 19 anos.

BANCO DO NORDESTE
Paulo Roberto Carvalho Nunes, superintendente de Recursos Humanos e Logísticos do Banco do Nordeste, representando o presidente, Mário Queiroz, informou que o BNB aloca recursos para projetos voltados para a juventude, implementa projeto de qualificação de agentes produtivos. Paulo Roberto apresentou a proposta de se articular convênios nos três níveis de ensino ( médio, superior e pós-graduação) para incluir nos currículos, disciplinas de gestão de negócios e de empreendimentos. Os alunos quando formados, procurariam um financiamento junto ao Banco para abrir um empreendimento. Estariam também aptos a propiciar emprego a outros jovens.

EMBRAPA
Alberto Duque Portugal, Diretor-Presidente da Embrapa apresentou a proposta de se formar o Técnico Agrícola em curso de 2o grau, enfatizando a importância desses técnicos como agentes de mudança no meio rural. Segundo Alberto Portugal muito jovens permanecem na comunidade rural e é preciso melhor prepará-los, do ponto de vista tecnológico, criar mecanismos de acesso a uma série de meios de informação ( integração com Universidades, Embrapa, Internet, Kit profissionalizante etc). Propôs também que se trabalhasse com a linha das “Vitrines Tecnológicas”, da Embrapa, que permitem a exposição, em pequenos canteiros, do que existe de mais recente em tecnologia agrícola.

COPPE/UFRJ
Angela Uller, representado o Diretor da COPPE/UFRJ, apresentou dois projetos na área de combate à exclusão, principalmente tecnológica, dos jovens oriundos das comunidades carentes do entorno da Universidade :
– desdobramento do programa de iniciação científica, hoje direcionado somente para os alunos de graduação, possibilitando a esses jovens estágio em laboratórios da COPPE;
– inclusão dos jovens no projeto de Formação Técnica Geral, que a COPPE já desenvolve, em parceria com sindicatos de trabalhadores e empresas, destinados, até o momento para trabalhadores empregados ou desempregados.

SEBRAE
Sergio Xavier, representando a direção do SEBRAE, ressaltou a importância da inserção das pequenas empresas no processo de Responsabilidade Social, informando que são quatro milhões e meio de pequenas empresas que, se forem articuladas de maneira motivadora, podem contribuir muito na busca de soluções para os problemas sociais do país. Dr. Sergio Xavier apresentou duas propostas de ação:
– a utilização, pelo COEP do Sistema de Informações do SEBRAE (86 pontos distribuídos nas capitais e outros municípios) para promover reuniões mais freqüentes, através de Tele-Conferências;
– divulgação, no Programa Nacional do SEBRAE, na televisão, das iniciativas das entidades associadas no campo social. Sergio Xavier ressaltou que mais de nove milhões de pessoas assistem a esse programa.

FUNDAÇÃO LINDOLFO SILVA
Murilo Xavier Flores, diretor da Fundação Lindolfo Silva, salientou que o viés urbano das políticas públicas voltadas para os jovens não é adequado à população rural o que favorece o processo migratório. O maior contigente de migrantes é composto por moças de 15 a 19 anos, desinteressadas das práticas agrícolas. Propôs a elaboração de programas que possibilitem mais oportunidades de ocupação e de geração de renda não agrícola, no meio rural.

COEP AMAZONAS
O presidente do Conselho Deliberativo do COEP Amazonas, João Pacífico Delgado Montenegro, ressaltou que o fluxo migratório dos jovens do meio rural é responsável pelo alto índice de prostituição infantil em Manaus. João Montenegro sugeriu a organização de um Banco integrado de programas e projetos voltados para a juventude rural, o que facilitaria o acesso às informações e metodologias de ação.

DNOCS
Guilherme Ellery, representando a direção do DNOCS, apresentou duas propostas de ações que podem envolver os jovens do meio rural nordestino, em atividades de geração de renda, evitando a migração .
– projeto de desenvolvimento da aqüicultura no semi-árido, que se encontra em fase de negociação, envolvendo diferentes parceiros, que propõe a utilização dos 310 reservatórios do DNOCS e de mais oito mil espalhados em áreas interiores ao Continente.
– utilização de áreas, hoje salinizadas, que não têm mais condições de serem usadas para fins agrícolas.

CONAB
Aurino Valois, representante técnico do COEP na CONAB, declarou que essa instituição está aberta a diferentes parcerias para implementação de programas voltados para os jovens, colocando à disposição a infra-estrutura da Conab, enraizada em nível nacional. Aurino Valois se propôs a estimular os fornecedores para as cestas de alimentos a colaborarem com 1% do imposto devido para o Fundo da Infância e da Adolescência.

ASBRAER
Paulo Castanheira, presidente da ASBRAER e da EMATER/DF, apresentou o projeto de organização de clubes destinados aos jovens na área rural Neste sentido foi assinado um Protocolo de Intenções, com a participação de cerca de 30 instituições federais, estaduais e municipais. Estão sendo também , mobilizadas para este projeto, as 27 EMATER que atendem cinco mil municípios.

FENABB
Sergio Riede, presidente da FENABB, colocou à disposição dos projetos voltados para a juventude, a rede física daquela instituição, que reúne 1250 clubes espalhados pelo Brasil. O presidente da FENABB se comprometeu a fazer a articulação com cada um dos clubes, que são autônomos, no sentido de envolvê-los nesses projetos.

SUDENE
Vicente Câmara, representando o Superintendente Marcos Formiga, parabenizou o COEP pelo trabalho que vem desenvolvendo e colocou a SUDENE à disposição de todos, para desenvolverem, em parceria, projetos voltados para a juventude.

O secretário-Executivo do COEP Nacional ressaltou que outras entidades, seguindo a proposta da CONAB, estimulassem seus parceiros e ou fornecedores a aplicarem 1% do imposto devido, no Fundo da Infância e da Adolescência.

Como alternativas de ações voltadas para os jovens, André Spitz destacou os programas de capacitação de mão de obra técnica, a partir da própria mão de obra técnica da entidade associada, envolvendo nesse trabalho os empregados da instituição. Foi também sugerido a ampliação de oportunidades de estágio para jovens, dentro das entidades.

O secretário-Executivo do COEP colocou-se à disposição para articular apoios aos diferentes projetos e informou que no próximo ano, com a colaboração do IPEA poderá ser feito um levantamento das iniciativas de apoio aos jovens, desenvolvidas no âmbito do COEP, a partir dessa reunião.

Denise Paiva, representante da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, informou que a gestão do Fundo da Infância e da Adolescência em nível nacional está a cargo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança, mas que esse Fundo foi criado nos Estados e Municípios, o que dá liberdade de escolha para quem vai aplicar. Esclareceu ainda que as pessoas físicas podem também aplicar nesses Fundos o percentual de 6% do imposto devido.

O secretário –Executivo do COEP Nacional agradeceu à Embrapa pela acolhida à reunião do COEP e passou a palavra ao diretor – presidente da Embrapa, que encerrou o encontro enfatizando a satisfação em constatar o crescimento exponencial dessa rede de cidadania que é o COEP.

Em 2004, o COEP procurou estreitar laços com redes similares de outros países. Prova disso foi a realização de seu primeiro seminário internacional: Gerenciamento de Redes para o Desenvolvimento Comunitário. Ao consolidar vínculos internacionais com redes e organizações com interesses comuns, o seminário ofereceu aos participantes um acesso a políticas e práticas sobre desenvolvimento comunitário, bem como um fórum de debates que permitiu a troca de idéias e experiências sobre a criação e o fortalecimento de redes para promover o desenvolvimento comunitário local.

O encontro internacional foi realizado em Maceió, de 29 de março a 2 de abril, e reuniu 230 participantes, entre eles(as) 25 convidados(as) internacionais. Representantes de Angola, Bolívia, Peru, Chile, Costa Rica, El Salvador, África do Sul, Gana, Holanda, Inglaterra e Canadá compartilharam suas experiências no desenvolvimento de projetos sociais em redes com outras entidades brasileiras, como Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Visão Mundial, membros do COEP nacional e de suas esferas estaduais e municipais, além de representantes técnicos(as) de empresas associadas ao COEP.

Segundo Gleyse Peiter, secretária executiva do COEP, “os convidados internacionais, em suas exposições, deixaram claro que o empobrecimento da população e a exclusão social são fenômenos mundiais que afetam países ricos e pobres”. Gleyse também ressaltou que as formas de enfrentar esse modelo de desenvolvimento gerador de desigualdades têm sido semelhantes nos diversos países presentes ao seminário. “

As redes sociais de alguns dos 11 países presen- tes são espaços de aprendizagem e atuam tendo por princípio a promoção da justiça social, da cooperação e do respeito à diversidade. Em geral, todas são norteadas por valores como ética, autonomia, transparência, inovação e capaci- dade de mudança, usando as tecnologias de comunicação como instrumento de atuação e de manutenção de sua coesão”, afirma Gleyse.

SAIBA MAIS

>> Programação do seminário
>> Anais do seminário
>> Cadernos da Oficina Social número 12 – I Seminário Internacional do COEP, gerenciamento de redes para o desenvolvimento comunitário (COEP Brasil, 2004)
>> Gerenciamento de Redes para o Desenvolvimento Comunitário é discutido em Maceió/AL (Embrapa News, março 2004)

Realizado em setembro de 2004, o seminário Energia Promovendo Cidadania, uma iniciativa do COEP em parceria com o apoio da Eletrobras e de Furnas, foi o primeiro evento desse tipo a reunir as empresas do setor de energia elétrica para discutir questões de responsabilidade social e apresentar projetos sociais de sucesso implantados por essas empresas em todo o país. Participaram 70 empresas brasileiras, públicas e privadas, 30 delas pertencentes ao setor elétrico. Foram apresentados 22 projetos sociais em andamento.

O presidente do COEP Brasil, André Spitz, destacou a importância do encontro: “Este é o primeiro seminário de responsabilidade social que mostrou resultados de trabalhos em andamento há pelo menos seis meses”

Segundo Gleyse Peiter, do COEP Brasil, o encontro foi mais uma inovação. “Foi a primeira vez em que o tema de chamada para os trabalhos que seriam apresentados no seminário foi voltado a projetos sociais. Normalmente, um seminário do setor elétrico tem como tema assuntos técnicos, como manutenção e transmissão.”

O resultado dessa ousadia não podia ser mais positivo. “Tivemos um número surpreendente de trabalhos inscritos, muitos tratando do tema do voluntariado. O COEP montou uma comissão para avaliar cada um deles. Foi uma experiência inédita e até hoje única”, ressalta Gleyse.

O encontro foi dividido em quatro temas, com palestras sobre cada um: Práticas Inovadoras de Responsabilidade Social, foi proferida por Ana Peliano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Atuação Voluntária de Empregados – Apoiando Boas Idéias, por Frei Betto, assessor especial da Presidência da República; Naidison Quintella Baptista tratou de Projetos de Desenvolvimento Comunitário e uso racional dos recursos, e Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, falou sobre Perspectivas do Compromisso Social das Empresas.

Fotos: Antonio Batalha / Acervo Furnas Centrais Elétricas S.A

SAIBA MAIS

>> Seminário Energia Promovendo Cidadania (1) (Acervo Furnas, setembro 2004)
>> Seminário Energia Promovendo Cidadania (2) (Acervo Furnas, setembro 2004)
>> Seminário Energia Promovendo Cidadania (3) (Acervo Furnas, setembro 2004)

A reunião foi realizada no período de 9 a 12 de março de 2010, em Brasília/DF, no auditório da sede da Embrapa. Durante o evento, foi realizado o Curso de Mudanças Climáticas, que contou com a presença do professor Neílton Fidelis da Silva, do Ivig/Coppe/UFRJ e membro do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, e a palestra inaugural do professor Luiz Pinguelli Rosa, secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.
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O COEP se reuniu no período de 4 a 6 de junho de 2013, no Centro de Treinamento do Palácio do Planalto, em Brasília, para a reunião do Conselho Deliberativo e da Comissão Executiva do COEP Nacional e o Seminário Reciclando Práticas e Transformando Vidas.

O Seminário, promovido pelo COEP em parceria com a Secretaria Geral da Presidência da República, constituiu uma estratégia de mobilização implementada com o objetivo de aprofundar o debate sobre a questão do reaproveitamento de resíduos sólidos e da situação das cooperativas de catadores.

O conteúdo do Seminário incluiu, entre outros assuntos, uma atualização sobre o entendimento da Lei nº  2.305 de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e uma abordagem do Decreto nº 5.940 de 2006, que regulamenta a separação dos resíduos recicláveis descartados e a sua destinação às associações e cooperativas de catadores.

O evento, aberto pelo presidente do COEP Brasil, André Spitz, contou com a presença de integrantes da Rede de 22 estados e do Distrito Federal, representantes da sociedade civil, de entidades governamentais e privadas, entre outros convidados, reunindo 178 participantes.

Após a abertura, fizeram uso da palavra Diogo de Sant’Anna, secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, representando o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; Ney Maranhão, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente; e Roberto Laureano Rocha, representante do Movimento Nacional dos Catadores.

Foram realizadas duas mesas de debate:

1ª mesa: “Coleta Seletiva Solidária, o Decreto 5940: Avanços e Desafios”

Teve o objetivo de fortalecer a atuação das organizações no que se refere às deliberações do Decreto.

Participaram da mesa: Francisco Chagas – Comitê Interministerial de Inclusão dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis – CIISC – Secretaria Geral da Presidência da República; Ana Carla de Almeida – coordenadora da A3P – Ministério do Meio Ambiente; Luiz Henrique da Silva – representante do Movimento Nacional dos Catadores; Naymar Moretti – representante da Advocacia Geral da União – AGU e Gleyse Peiter – secretária executiva do COEP Brasil.

No decorrer das apresentações, foram apontadas várias conquistas e dificuldades relacionadas à implementação do Decreto, seguidas de uma ampla discussão sobre o tema com sugestões de mudanças a serem incluídas em uma alteração do Decreto prevista para breve.

2a mesa: “A Política Nacional de Resíduos Sólidos: Conquistas e Desafios para os Catadores de Materiais Recicláveis”

Para debater o tema, com ênfase na análise das perspectivas futuras das organizações visando o fortalecimento da atuação das cooperativas de catadores participaram da mesa: Luciano Marcos – representante do Instituto Nenuca de Desenvolvimento sustentável – Insea/MG; Osmando Pereira – prefeito Municipal de Itaúna; Ronaldo Hipólito – gerente de Projeto da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) – Ministério do Meio Ambiente e Daniela Metello – Comitê Interministerial de Inclusão dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis – CIISC – Secretaria Geral da Presidência da República.

Os palestrantes destacaram a importância da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que já incentivou novos empreendimentos de reciclagem no país. Foi, também, proposta uma discussão sobre a importância do manejo adequado dos resíduos com uma gestão compartilhada envolvendo as atribuições que cabem às três esferas de governo, às empresas e à sociedade.

Após a exposição dos palestrantes, foi aberto o debate que contou com ampla participação dos presentes. A proposta do seminário é, também, que cada participante possa levar toda essa discussão em relação aos principais temas para construírem suas agendas de mobilização.

SAIBA MAIS

>> Ata da Reunião do Conselho Deliberativo e da Comissão Executiva do COEP Nacional
>> Programa do Seminário Reciclando Práticas e Transformando Vidas
>> Apresentação feita por Francisco Nascimento, Fernando Matos e Daniela Metell (Comitê Interministerial de Inclusão dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis – CIISC – Secretaria Geral da Presidência da República)
>> Apresentação feita por Ana Carla de Almeida (Coordenadora da A3P – Ministério do Meio Ambiente Sustentabilidade na Administração Pública)
>> Apresentação feita por Naymar Moretti (Representante da Advocacia Geral da União – AGU, Coleta Seletiva Solidaria – A3P-AGU)
>> Apresentação feita por Luciano Marcos (Representante do Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável – INSEA/MG)
>> Apresentação feita por Osmando Pereira (Prefeito Municipal de Itaúna )
>> COEP apresenta sugestões para inclusão social dos catadores de material reciclável (Rede Mobilizadores, julho 2013)
>> Bolsa Reciclagem: reconhecimento pelo serviço prestado por catadores (Rede Mobilizadores, setembro 2013)
>> Reciclagem e inclusão social de catadores é tema de oficina (Rede Mobilizadores, setembro 2013)
>> Entrevista COEP: Diretor do Insea analisa bolsa reciclagem e trabalho dos catadores (Portal Insea, outubro 2013)

Realizada em fevereiro de 2014, o objetivo da oficina foi explicar o conceito de cartografia social, a forma como é feita, a importância da demarcação e a caracterização espacial de territórios, e apresentar exemplos em que a cartografia foi um instrumento de defesa de direitos sociais de grupos tradicionais e/ou em vulnerabilidade. A oficina teve como facilitadora Adryane Gorayeb e contou com 238 inscritos.

O seminário Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares foi realizado no Centro Cultural do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, no período de 18 a 20 de maio de 1998. Teve o objetivo geral de lançar o Proninc e apoiar a disseminação de experiências geradoras de trabalho e renda, por meio da implantação de incubadoras de cooperativas populares nas universidades. No evento, foram apresentados 19 trabalhos de universidades interessadas em sediar incubadoras, dos quais 4 foram selecionados (MG, SP, BA e PE).

SAIBA MAIS

>> COEP mobiliza suas associadas e cria o Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares (Proninc), em parceria com Finep, Fundação Banco do Brasil e Coppe/UFRJ
>> Cadernos da Oficina Social número 2 – Projetos inovadores da Oficina Social
>> Cadernos da Oficina Social número 10 – Construindo alternativas de geração de trabalho e renda: Proninc – Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares
>> Primeira Reunião do Conselho Deliberativo do COEP – diretrizes e implantação de incubadora de cooperativas
>> Criação do PL 1970/96 para apoio à formação de cooperativas populares
>> Encontro Nacional de Cooperativismo
>> Curso “Prática do Cooperativismo”
>> Proninc (Finep – Histórico de programas)
>> Outra inovação é possível: A relevância do Proninc e a consolidação das ITES como espaço de desenvolvimento tecnológico (Ipea)
>> Programa Nacional de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares – Proninc (Observatorio Iberoamericano del Empleo y la Economía Social e Cooperativa)
>> IADH avalia incubadoras tecnológicas de cooperativas populares (Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano)

Na reunião do Conselho Deliberativo do COEP Brasil, em dezembro de 1998, na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, foi realizada a oficina “Projetos Inovadores para o Polígono da Seca: Gestão, Capacitação e Mobilização”, tendo como proposta o debate sobre projetos inovadores para o polígono da seca. As ações apresentadas se concentraram em três áreas: gestão de políticas públicas; capacitação e geração de ocupação e renda.

Foram destacas as experiências do Programa Alfabetização Solidária; as ações desenvolvidas pela Sudene na implementação do Programa Federal de Combate aos efeitos da Seca; as iniciativas dôo Banco do Nordeste visando impulsionar o desenvolvimento local sustentável na região; as ações da UNA – Ciência Gerenciais, relatando a experiência desenvolvida no Município Várzea da Roça, no sertão da Bahia; a Unicef apresentou o projeto Sala de Situação no combate aos efeitos da seca; a Embrapa falou das pesquisas e tecnologias que possibilitam a convivência com a seca.

Realizada em maio de 2014, o objetivo desta oficina foi debater as principais conquistas brasileiras em termos de direitos de cidadania e participação social nos últimos 20 anos e os desafios para os próximos 5 anos. A oficina teve como facilitador Alexandre Ciconello e contou com 301 inscritos.

Realizada em junho de 2014, o objetivo da oficina foi apresentar informações sobre os avanços obtidos no Brasil, nos últimos 20 anos, na área ambiental e de mudanças climáticas; estimular os participantes a apontar as conquistas que consideram mais relevantes; e, a partir dessa reflexão, elencar os principais desafios para os próximos cinco anos. A oficina teve como facilitadores Angelo José Rodrigues Lima e Maureen Santos e contou com 238 inscritos.

O curso foi realizado em setembro de 2014, durante o Encontro Nacional do COEP: 20 Anos de Avanços e Desafios na Promoção da Cidadania no Brasil. O curso foi ministrado por Rita Afonso, da Coppe/UFRJ.
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O Seminário Balanço Social: Cidadania e Transparência Pública em Empresas foi realizado em setembro de 1998 no Rio de Janeiro. Foi uma parceria entre o COEP, o Ibase e a Petrobras.

SAIBA MAIS

>> Lançamento do Balanço Social e entrega do Prêmio Mobilização (Acervo Furnas Centrais Elétricas S.A. – Furnas, agosto 2000)
>> Balanço Social das Empresas
>> Seminário Responsabilidade Social das Empresas: Balanço Social, a Experiência Internacional (1)
>> Seminário Responsabilidade Social das Empresas: Balanço Social, a Experiência Internacional (2)
>> Embrapa Balanço Social
>> Betinho quer balanço social de empresas (Folha de São Paulo, março 1997)
>> Empresa pública e cidadã (Artigo de Herbert de Souza, Folha de São Paulo, março 1997)
>> Balanço social: voluntário ou obrigatório? (Artigo de Herbert de Souza, Folha de São Paulo, abril 1997)
>> Balanço Social nas empresas públicas (Artigo de Herbert de Souza, Folha de São Paulo, maio 1997)
>> Há 9 anos, Betinho apresentava o balanço social (Monitor Mercantil, junho 2006)
>> Balanço Social – O desafio da transparência (Ibase, agosto 2008)

O seminário Agricultura Familiar: Desafios para a Sustentabilidade foi realizado em 1998, na cidade de Aracaju, capital de Sergipe.

O seminário produziu produtos teóricos e práticos críticos para reflexões acerca do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), assim como para outras políticas públicas. Foi uma parceria entre o COEP, a a Secretaria de Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura (SDR/MA), rede Fide/Ciera, Jovens de Sergipe, Incra, Ocese, Cirad e BNB.

Sob coordenação do Núcleo de Desenvolvimento Social da Oficina Social, foi realizado, em fevereiro de 2000, o curso sobre desenvolvimento local integrado e sustentável (DLIS). A capacitação ocorreu no Rio de Janeiro e contou com a participação de 40 pessoas. Na programação, conceitos, experiências em andamento ou realizadas e os instrumentos disponíveis para a implantação de projetos de DLIS.

Os benefícios e a oportunidade da implantação de um processo de DLIS em comunidades de baixa renda motivou o COEP na mobilização de suas associadas na direção de ações locais, com o desenvolvimento de projetos conjuntos e a formação de parcerias. O material didático do curso foi divulgado nos números 3 e 5 dos Cadernos da Oficina Social.

Essa capacitação acabou levando ao aperfeiçoamento da experiência da Cootram, a cooperativa de trabalhadores desenvolvida pelo COEP e pela Fiocruz ainda no início da década de 1990. Surgiu, assim, o COEP Manguinhos.

Mas não foi apenas em Manguinhos que o curso sobre DLIS gerou resultados significativos. Trabalhando em um território bem definido e integrando vários parceiros para o desenvolvimento das ações, cada um contribuindo com suas potencialidades, a iniciativa de Manguinhos foi precursora da proposta que deu origem, posteriormente, à criação dos COEP municipais.

O curso online Direitos e Ativismo Social foi lançado em outubro de 2015 e contou com 267 inscritos. Ao longo de 03 Módulos foram trabalhados os conceitos e a história dos Direitos Humanos no Brasil e no mundo, a importância das Políticas Públicas e o controle social na garantia dos direitos.
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Lançado em agosto de 2016 o curso, destinado exclusivamente aos profissionais das áreas de comunicação das Unidades Descentralizadas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), incentivou a produção vídeos com equipamentos compactos como telefones celulares e câmeras fotográficas.

No Seminário “Responsabilidade Social das Empresas: Balanço Social – a experiência internacional”, realizado no Rio de Janeiro em agosto de 1999, aconteceu o lançamento das séries Cadernos da Oficina Social e Imagens da Oficina Social.

SAIBA MAIS

>> Lançamento do Balanço Social e entrega do Prêmio Mobilização (Acervo Furnas Centrais Elétricas S.A. – Furnas, agosto 2000)
>> Balanço Social das Empresas
>> Seminário Balanço Social: Cidadania e Transparência Pública em Empresas
>> Seminário Responsabilidade Social das Empresas: Balanço Social, a Experiência Internacional (2)
>> Embrapa Balanço Social
>> Betinho quer balanço social de empresas (Folha de São Paulo, março 1997)
>> Empresa pública e cidadã (Artigo de Herbert de Souza, Folha de São Paulo, março 1997)
>> Balanço social: voluntário ou obrigatório? (Artigo de Herbert de Souza, Folha de São Paulo, abril 1997)
>> Balanço Social nas empresas públicas (Artigo de Herbert de Souza, Folha de São Paulo, maio 1997)
>> Há 9 anos, Betinho apresentava o balanço social (Monitor Mercantil, junho 2006)
>> Balanço Social – O desafio da transparência (Ibase, agosto 2008)

O curso Elaboração de Projetos Sociais foi realizado durante o 1º Encontro Nacional do COEP, em maio de 2002, no Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O curso teve o objetivo de apresentar os principais aspectos metodológicos relacionados ao planejamento de projetos na área social. Foi ministrado pela equipe do Laboratório de Tecnologia de Desenvolvimento Social – LTDS – COPPE/UFRJ, sob a coordenação do Professor Luís Henrique Abegão, contou com a presença de 160 participantes, incluindo Representantes – Técnicos de entidades associadas ao COEP em diferentes estados do país e com os Secretários Executivos dos COEP estaduais.
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Realizado em maio de 2018, o curso trouxe os conceitos de técnica e de tecnologia; um panorama histórico sobre as tecnologias que existiram e que existem hoje; e um estudo sobre as tecnologias sociais.

Realizado em março de 2019. Minicurso sobre o conceito de mobilização, a formação de um comitê mobilizador e sobre instrumentos de análise como a Matriz Fofa e as Árvores de Problemas e de Soluções.

Realizado em abril de 2014, este minicurso trouxe um panorama sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e suas dimensões (social, ambiental, econômica e institucional).

O tema da responsabilidade social das empresas continuou no foco das ações do COEP, que realizou em janeiro de 2000 o seminário Responsabilidade Social das Empresas: Balanço Social, a Experiência Internacional, na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.

Foram debatidas estratégias para envolver mais profissionais para que pudessem conhecer e saber da importância do balanço social. O encontro também teve o apoio do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, o Ibase.

SAIBA MAIS

>> Lançamento do Balanço Social e entrega do Prêmio Mobilização (Acervo Furnas Centrais Elétricas S.A. – Furnas, agosto 2000)
>> Balanço Social das Empresas
>> Seminário Balanço Social: Cidadania e Transparência Pública em Empresas
>> Seminário Responsabilidade Social das Empresas: Balanço Social, a Experiência Internacional (1)
>> Seminário Responsabilidade Social das Empresas: Balanço Social, a Experiência Internacional (2)
>> Embrapa Balanço Social
>> Betinho quer balanço social de empresas (Folha de São Paulo, março 1997)
>> Empresa pública e cidadã (Artigo de Herbert de Souza, Folha de São Paulo, março 1997)
>> Balanço social: voluntário ou obrigatório? (Artigo de Herbert de Souza, Folha de São Paulo, abril 1997)
>> Balanço Social nas empresas públicas (Artigo de Herbert de Souza, Folha de São Paulo, maio 1997)
>> Há 9 anos, Betinho apresentava o balanço social (Monitor Mercantil, junho 2006)
>> Balanço Social – O desafio da transparência (Ibase, agosto 2008)

O curso Construindo Cidadania em Comunidades de Baixa Renda: da Idéia à Ação ocorreu no mês de setembro de 2000, em Curitiba, no Paraná. O programa contemplou os temas identificação e priorização dos problemas, formulação e implementação dos projetos, acompanhamento e avaliação das ações, além de apresentar como exemplo iniciativas concretas.

Cerca de 150 pessoas foram capacitadas. O material do curso está disponível no sexto número dos Cadernos da Oficina Social.

Realizado em maio de 2019. Tendo como fio condutor os ODS, este minicurso estimulou a coleta de dados para a consolidação de um diagnóstico que aponte prioridades para uma ação coletiva.

Realizado em junho de 2019. O curso indica 7 etapas para uma mobilização, dentre elas: Construção de uma causa, formação de uma rede, definição de estratégia, implementação de uma ação e registro.

Realizado em março de 2020. Este minicurso traz um panorama sobre as juventudes brasileiras e incentiva o pensar sobre seu lugar nas relações humanas, o respeito às diferenças, a importância de refletir sobre as desigualdades.

O curso apresenta mecanismos que podem auxiliar na busca de melhorias em questões locais a partir da mobilização

Nos meses de junho, setembro e outubro de 2004, o COEP promoveu o curso de extensão universitária Elaboração, Acompanhamento e Articulação em Projetos Sociais: Elementos para a Atuação de Voluntários e Mobilizadores.

Ministrado pelo Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS) do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, o curso utilizou recursos de educação a distância para o desenvolvimento de suas atividades e priorizou a interação professor(a)–aluno(a) por meio de fórum de discussão na web.

Segundo Sarita Berson, o objetivo era qualificar um número maior de pessoas para a implementação de projetos sociais. “O curso proporcionou capacitação em metodologias voltadas para o planejamento e a implementação de iniciativas sociais, conjugando uma reflexão sobre fundamentos ético valorativos da prática social”, explica.

Na reunião do Conselho Deliberativo e da Comissão Executiva do COEP Nacional, no Rio de Janeiro, em março de 2006, foi realizada uma oficina sobre estratégias de comunicação, coordenada por Nádia Rebouças. Na oficina, foram colhidos subsídios sobre as expectativas dos participantes quanto ao futuro da Rede COEP. A partir dos dados levantados, foi elaborado um plano de trabalho de comunicação, implementado pelo COEP.

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O curso “Desenvolvimento do Cooperativismo e Associativismo em Comunidades de Baixa Renda”, realizado em dezembro de 2006, em parceria com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Tecnológico Educacional e Associativo (IBRAES), buscava capacitar lideranças de comunidades de baixa renda para se transformarem em multiplicadores em suas comunidades, encontrar alternativas para criação de empreendimentos locais na perspectiva de geração de trabalho e renda e para a criação de cooperativas, focadas na sustentabilidade.

Lançado em 2007, o Sistema de Mídias e Educação (Sime) integrava informação, comunicação e educação a serviço do desenvolvimento comunitário. Tratava-se de uma plataforma que fazia a convergência de diferentes mídias (vídeos, textos, programas de rádio, cartilhas eletrônicas), trazendo temas de interesse para as comunidades nas áreas da saúde, cultura, educação, mobilização e produção rural. Segundo Sarita Berson, do COEP Nacional, foi a evolução do trabalho desenvolvido pelo COEP em comunidades de baixa renda, em especial no semiárido nordestino, que trouxe a necessidade desse tipo de capacitação: “O Sime veio atender a demandas específicas, além de servir como alavanca impulsionadora de transformações sociais e comunitárias”, apontava.

O Sime possuía uma interface gráfica de fácil navegabilidade que simulava elementos existentes nas comunidades, gerando uma familiaridade com seu público. A ferramenta possibilitava o acesso a todo material disponibilizado, permitindo combinações de acordo com os interesses e necessidades.

SAIBA MAIS
>> Proposta didático pedagógica
>> Passo a passo para fazer uma atividade no telecentro com uso do SIME, COEP TeVe e Mobilizadores

Lançado em março de 2020. Tendo como fio condutor um panorama sobre os ODS/ONU e suas dimensões, este minicurso estimula a coleta de dados para a consolidação de um diagnóstico que aponte prioridades para uma ação coletiva.

Realizado no período de agosto de 2007 a agosto de 2008, o curso de extensão Gestão de Iniciativas Sociais foi coordenado pelo COEP em parceria com o Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) e o Instituto Pólis. A iniciativa foi dirigida a profissionais das associa- das que atuam em áreas de responsabilidade social de empresas e organizações públicas e privadas, configurando uma oportunidade de aprofundar conhecimentos e práticas no campo das políticas pú- blicas, da responsabilidade social, desenvolvimento e participação social e gestão de projetos sociais.

Os objetivos específicos foram:

•  favorecer o desenvolvimento da capacidade do(a) aluno(a) de trabalhar os conhecimentos de for- ma multidisciplinar e interdisciplinar buscando a identificação de problemas prioritários e alterna- tivas de soluções para tomada de decisões;
•  refletir acerca dos processos de formulação e implementação de intervenções públicas de corte social na sociedade contemporânea;
•  utilizar sistemas de informações, mecanismos e instrumentos de coleta de dados para a aná- lise da realidade social brasileira e dos contex- tos específicos de atuação das organizações;
• contribuir para a melhoria dos processos de produção do conhecimento e das práticas de promoção da saúde e da responsabilidade so- cial nas organizações;
• refletir sobre o papel do(a) cidadão(ã) e de empresas (públicas ou privadas) preocupadas com a efetivação dos direitos em nosso país;
• apresentar técnicas e ferramentas de respon- sabilidade social empresarial;
• apresentar os canais e formas de participação e controle social sobre as políticas públicas;
• apresentar instrumentos de gestão de proje- tos e iniciativas sociais;
• identificar parceiros potenciais na formulação de projetos sociais;
• analisar e construir o acompanhamento do mo- nitoramento e avaliação de projetos sociais;
• realizar análise política na escolha de ferra- mentas gerenciais;
• e avaliar o planejamento e a proposição de estratégias para realizar ações sociais auto- sustentáveis.

De 17 a 21 de setembro de 2007, o COEP Nacional promoveu o seminário Políticas Públicas e Comunidades Semiárido, em Brasília. O objetivo foi ampliar as condições de acesso das comunidades participantes do Programa Comunidades Semiárido às políticas públicas direcionadas ao meio rural e a mulheres e jovens, como forma de potencializar seu desenvolvimento. Participaram cerca de 60 pessoas, incluindo lideranças das comunidades parceiras, professores(as) das universidades cidadãs, representantes governamentais e gestores(as) de políticas públicas. A programação contou com atividades como palestras, debates, oficinas e reuniões, servindo como embasamento para a realização mais adiante de minifóruns com agricultores(as) em cada uma das regiões de atuação do programa e, posteriormente, de um grande fórum com lideranças de todas as comunidades participantes.

Durante o seminário, a lideranças das comunidades parceiras visitaram o Palácio do Planalto e tiveram audiência com a primeira-dama da República, Marisa Letícia.
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O COEP realizou no dia 30 de junho de 2021 a live Oficina de Projetos. A live teve a participação do jovem empreendedor Ozéias Barbosa, do projeto Os Matutinhos, e a mediação do coordenador de projetos do COEP, Marcos Carmona.

No dia 6 de outubro de 2021, o COEP transmitiu a live “Conhecendo Editais”, que contou com a participação do professor Guilherme Soares, da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco).

No dia 27 de outubro de 2021, o COEP transmitiu a live “Conhecendo a Realidade Comunitária para a Elaboração de um Bom Projeto”, com a participação do professor Guilherme Soares, da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco).

De 10 a 13 de novembro de 2008 foi realizado no Rio de Janeiro o 2o Encontro Nacional do COEP. A programação envolveu o lançamento, pelos Correios, de um selo comemorativo do COEP e a realização de atividades de capacitação voltadas para os secretários executivos do COEP estaduais e municipais. O tema da capacitação foi “Atuação em rede: participação social e desenvolvimento sustentável”. Foram proferidas palestras por especialistas renomados, seguidas de debates e foi realizada uma solenidade em comemoração aos 15 anos do COEP.

A capacitação “Atuação em Rede, Participação Social e Desenvolvimento Sustentável” teve início em 15 de junho de 2009. A oficina “Desafios do nosso tempo”, correspondente ao módulo 1 da capacitação, apresentou uma visão panorâmica de algumas questões que estavam na pauta da mobilização social, tais como desenvolvimento sustentável e igualdade entre os sexos e valorização da mulher. A capacitação aconteceu no site da rede Mobilizadores, com material para leitura, entrevista e um fórum, onde os participantes puderam tirar dúvidas. A facilitadora foi Liliane da Costa Reis, consultora em Gestão de Organizações e mestre em Administração.

A oficina “Atuação em Rede”, correspondente ao módulo 2 da capacitação, teve início em 29 de setembro, com duração de vinte e quatro dias. O módulo 2 apresentou uma perspectiva da atuação em rede dando ênfase aos aspectos da comunicação, cooperação, articulação e liderança, tendo como referência a Rede Mobilizadores do COEP. Foram abordados os diversos tipos de redes existentes e como as mesmas se expandiram rapidamente, assumindo uma multiplicidade de formas de funcionamento e de intervenção social. A capacitação teve como facilitador Eduardo Baptista, especialista em planejamento e gestão de organizações sociais.

O COEP participou da Participação do COEP na 9ª Oficina para Inclusão Digital do Governo Federal, realizada em Brasília, em junho de 2010. O coordenador do Programa Comunidades Semiárido, Marcos Carmona, fez uma palestra sobre a instalação e gestão de telecentros comunitários implantados pelo programa em comunidades da rede. O monitor do telecentro da comunidade Lagoa de Dentro, na Paraíba, Claudjane de Souza, falou sobre as experiências vivenciadas com os usuários da comunidade. As oficinas para inclusão social foram realizadas pelo Governo Federal para promover o debate sobre ações e projetos voltados para a ampliação do acesso da população brasileira aos serviços de informática e às novas tecnologias de comunicação da era digital.

O COEP e a Coppe/UFRJ promoveram o 2o Seminário Prevenção e Controle dos Efeitos dos Temporais no Rio de Janeiro – Avanços e Retrocessos e Desafios, com o objetivo de avaliar o avanço e os retrocessos ocorridos desde a realização do 1o Seminário, em agosto de 1996. A abertura do evento foi realizada pelos-residente do COEP Nacional, Andre Spitz, pelo diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, e por João de Mello Neto, secretário adjunto da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência do Rio de Janeiro (SBPC-RJ).

Cerca de 150 técnicos e lideranças de entidades da sociedade civil, de órgãos governamentais, de universidades, do setor empresarial, de sindicatos, entre outros reuniram-se em Brasília nos dias 11 e 12 de novembro de 2010, no seminário Mudanças Climáticas: Adaptação e Vulnerabilidade, promovido pelo FBMC – Fórum Brasileiro de Mudanças de Clima. O evento foi coordenado pelo COEP (Rede Nacional de Mobilização Social), que coordenava o GT Mudanças Climáticas, Pobreza e Desigualdades do FBMC.

O evento promoveu uma atualização geral sobre as negociações do clima em âmbito internacional e sobre a situação de cumprimento da Política Nacional de Mudanças Climáticas, aprovada em dezembro de 2009 (lei federal 12187) e do detalhamento das cinco áreas prioritárias (desmatamento na Amazonia e no Cerrado, agricultura, siderurgia e energia) para controle de emissões brasileiras de gases de efeito estufa segundo as metas e diretrizes do governo federal no âmbito do Plano Nacional de Mudanças de Clima (PNMC), apresentado em 2008.

Distribuídos em grupos, os participantes se engajaram em discussões de propostas e edição de minuta do Plano Nacional de Adaptação, formulada  pelo Grupo de Trabalho Mudanças Climáticas, Pobreza e Desigualdade do FBMC. Os temas abordados foram, entre outros: redução de risco de desastres, desenvolvimento agrário, desenvolvimento social, educação, saúde, segurança hídrica, meio ambiente,  trabalho, desenvolvimento urbano, segurança alimentar e nutricional.
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O seminário Caminhos para a Cidadania no Brasil: Desafios do Nosso Tempo foi realizado em junho de 2011 no auditório da Coppe/UFRJ, durante o evento “COEP – 18 anos Construindo Caminhos para a Promoção da Cidadania”. Foram realizadas mesas de discussão que abordaram os temas: “Erradicação da Miséria, Redução das Desigualdades e Promoção da Cidadania” e “Fortalecendo a Cooperação com Populações Atingidas por Situações Climáticas Extremas”.
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http://coepbrasil.org.br/wp-content/uploads/2021/04/Caminhos-para-a-Cidadania-no-Brasil-2011.pdf

O COEP participou do seminário Perspectivas para um Sistema Nacional de Voluntariado, que aconteceu de 21 a 23 de março de 2012, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro. Esse foi um evento do Governo Federal com apoio do Programa de Voluntários das Nações Unidas da PNUD organizado com o objetivo de conhecer boas práticas nacionais e internacionais na área de voluntariado, bem como discutir as bases para desenvolvimento de um sistema nacional de voluntariado.

A ideia foi discutir a criação de uma ferramenta que permita o cadastro, o treinamento e o acompanhamento de voluntários que atuam no país e possibilitar a pronta mobilização destes em situações de emergência. Segundo Milton Rondó, Coordenador-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do MRE, a iniciativa busca facilitar a prática do voluntariado no país, onde já existem, ele ressalta, experiências muito interessantes.

No dia 28 de agosto de 2012 o COEP, em parceria com o GT Mudanças Climáticas do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e o Laboratório Herbert de Souza, realizou o seminário “Brasil Pós Rio+20 – o papel da Cidadania Ativa na Construção do Desenvolvimento Sustentável e Erradicação da Pobreza”, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro. O objetivo foi debater o legado da Conferência das Ações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, avaliando as conquistas obtidas e os desafios apresentados.

As duas mesas de debate “Rio+20: Conquistas e Desafios” e “Reciclando Práticas e Transformando Vidas” contaram com a participação de Amelia Gonzalez – jornalista especializada em sustentabilidade; Segen Estefen – diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe/UFRJ; Paulo Buss – coordenador do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz; Suzana Kahn – vice-presidente do International Panel of Climate Change (IPCC); Diogo Sant’Ana – chefe de gabinete da Secretaria-Geral da Presidência da República; Victor Bicca – presidente do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), e Glória Cristina –  diretora financeira da Associação de Catadores do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho.
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Realizada em abril de 2014, esta foi uma oficina especial, que fez parte da estratégia de mobilização “COEP 20 anos: das ruas às redes”. Foram apresentadas informações sobre algumas políticas e ações que, nos últimos 20 anos, têm permitido avançar no combate à pobreza no Brasil; estimular os participantes a apontar as conquistas que consideram mais relevantes; e, a partir dessa reflexão, elencar os principais desafios para os próximos cinco anos. A oficina teve como facilitadora Ana Lúcia Pereira e contou com 262 inscritos.

Realizada em julho de 2014, o objetivo desta oficina foi explicar os principais desafios relacionados às relações de consumo no Brasil, os pontos que devem ser contemplados na atualização do Código de Defesa do Consumidor; abordar o Plano Nacional de Consumo e Cidadania (Plandec), lançado pelo governo federal com objetivo de garantir a melhoria na qualidade de produtos, e serviços e incentivar o desenvolvimento das relações de consumo. A oficina teve como facilitadora Mariana Ferraz, Advogada, coordenadora da área de Educação sobre Consumo do Procon Carioca e contou com 62 inscritos.

Realizada em julho de 2014, o objetivo do fórum foi debater a importância da Política Nacional de Participação Social (PNPS) para o fortalecimento da participação da sociedade civil na administração pública. Desde que foi editado, em 23 de maio de 2014, o Decreto 8.243/2014, que institui a PNPS, tem gerado acalorados debates. O decreto cria mecanismos de participação social na administração pública, por meio de conselhos populares consultivos. De acordo com o Governo Federal, a “Política abre caminho para as novas formas de participação social, por meio das redes sociais e dos mecanismos digitais de participação via internet”.

Porém, sob alegação de que o decreto viola as atribuições do Poder Legislativo por não ter sido submetido previamente ao Congresso, a medida vem sendo alvo de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL), que pretende suspender os efeitos do decreto presidencial. Diante disso, juristas e acadêmicos lançaram manifesto em apoio à Política Nacional de Participação Social. O fórum contou com 11 participantes.

Realizado em agosto de 2014, o fórum teve como objetivo debater a crescente privatização da saúde no Brasil. A Constituição Federal de 1988 assegura que a saúde é direito de todos e dever do Estado e, para garantir que esse direito, foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos poucos sistemas de acesso universal à saúde no mundo. Para cumprir o que dispõe a Constituição, o SUS necessita de recursos humanos, técnicos e financeiros que possam viabilizar um atendimento de qualidade. No entanto, além de não disponibilizar os recursos adequados, o Estado tem financiado a saúde privada, por meio de renúncia fiscal e de subsídios. O fórum contou com 29 participantes.

Realizado em outubro de 2014, o fórum teve como objetivo debater o crescimento da violência contra os jovens, em especial os negros e os moradores de periferias. Segundo a Unicef, o Brasil é o sexto país do mundo em número de homicídios de crianças e adolescentes de zero até 19 anos de idade. Já o Mapa da Violência 2014 revela uma acentuada tendência de queda no número de homicídios da população branca e de aumento no número de vítimas na população negra. Essa tendência se observa tanto para o conjunto da população quanto para a população jovem. Para cada jovem branco que morre assassinado, morrem 2,7 jovens negros. O fórum contou com 22 participantes.

Realizado em novembro de 2014, o fórum Juventude e Direito ao Trabalho e à Educação teve como objetivo debater os principais desafios para assegurar à juventude o direito ao trabalho decente e à educação. Pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) demonstrou que a entrada de jovens no mercado de trabalho é fortemente marcada pelas desigualdades sociais. Isso porque os jovens das famílias mais pobres precisam começar a trabalhar mais cedo, são os mais afetados pelo desemprego e enfrentam as piores condições de trabalho, muitas vezes sem completar o ensino fundamental. O fórum contou com 14 participantes.

Realizada em março de 2015, a oficina online Acessibilidade e Pessoa com Deficiência contou com 204 inscritos. A oficina debateu as principais dificuldades que estas pessoas enfrentam para exercer seu direito de ir e vir, de ter acesso aos lugares e serviços públicos, ao estudo, ao lazer, à cultura e aos meios de comunicação. A oficina terá como facilitador Marco Castilho, membro do Conselho Estadual para a Política de Integração das Pessoas com Deficiência (CEPDE-RJ). 

Durante a oficina, serão debatidos o conceito de acessibilidade, as principais estratégias de planejamento urbano para tornar nossas cidades acessíveis, os preconceitos em relação às pessoas com deficiência, os avanços na legislação, as iniciativas que vêm incentivando a mudança de práticas em todo o Brasil, e os principais desafios para promoção da inclusão social das pessoas com deficiência.

A oficina teve o apoio do Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil, Eletronuclear, Fiocruz, Furnas e Itaipu Binacional.

Realizado em abril de 2015, esse foi o primeiro curso da Rede Mobilizadores, destinado exclusivamente aos comunitários do Projeto “Comunidades Semiárido” e reuniu representantes de 45 comunidades atendidas, nos seguintes Estados: AL, CE, PI, PE, PB , RN e SE.

Ao longo de quatro módulos, o curso problematizou as noções de território, inseriu os conceitos referentes ao desenvolvimento sustentável, sugeriu estratégias para a mobilização social e trabalhou metodologias de pesquisa em campo, com ênfase para o questionário.

Como proposta final os participantes confeccionaram um questionário para diagnóstico comunitário, sugerindo perguntas relacionadas ao cotidiano em que vivem. Em seguida fizeram a aplicação nas suas comunidades e em comunidades vizinhas.

Nos 60 questionários respondidos foi possível compreender quem são as comunidades atendidas, o que elas possuem e o que almejam alcançar coletivamente.
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Realizada em abril de 2015, a oficina online Rotulagem de Alimentos contou com 236 inscritos. A oficina teve como facilitadora Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e integrante do grupo de trabalho criado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para discutir rotulagem de alimentos, e Francine Lima, jornalista e criadora do canal Do Campo à Mesa, canal digital independente com conteúdo informativo sobre alimentação saudável e sustentável.

http://coepbrasil.org.br/wp-content/uploads/2021/04/Cartilha-Rotulagem-de-Alimentos_Avancos-e-Desafios_CNPq.pdf

Realizado em agosto de 2 015, o curso online “Redes sociais: utilizando o Facebook como ferramenta mobilizadora” foi realizado entre agosto e setembro e contou com a tutoria de Patricia Andrade Ladeira.

A curso, que contou com 215 inscritos, foi dividido em módulos que abordaram: o início das redes sociais (com ênfase no Facebook), a criação dos perfis, grupos e eventos no Facebook, privacidade nas redes sociais e a mobilização social através do Facebook. No último módulo, os participantes refletiram sobre a relação do curso com o cotidiano.

A Rede Mobilizadores, do COEP, promoveu, no dia 27 de julho de 2015, um evento presencial, no Rio de Janeiro, para debater as diversas faces da intolerância. O evento contou com intervenções do advogado Alexandre Magnavita Gaschi, que abordou a intolerância em relação à pessoa com deficiência; da jornalista e doutoranda da Universidade Federal Fluminense (UFF) Rosiane Rodrigues, que falou sobre a intolerância religiosa; e dos professores de Psicologia da UFF, Hildeberto Martins e Cristina Rauter, que falaram, respectivamente, sobre intolerância racial e sobre violência e sistema prisional.

O evento, que foi realizado no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi aberto pela coordenadora geral da Rede Mobilizadores, Gleyse Peiter. Ela lembrou que a Rede Mobilizadores vem abordando, desde sua criação, diversos temas relacionados, direta ou indiretamente, às diversas formas de intolerância e seus efeitos sobre os direitos humanos.

O evento foi uma primeira conversa sobre o tema. Houve ainda a continuidade do debate por meio de um fórum online, na página da Rede.

Ao final das atividades em torno do tema, foi lançado na plataforma Change.org um abaixo assinado dirigido ao então ministro Pepe Vargas, da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), solicitando que o combate a todas as formas de intolerância seja incluída na pauta da Conferência Nacional de Direitos Humanos, que seria realizada em dezembro de 2015.

Fórum virtual As Faces da Intolerância

O fórum virtual foi um desdobramento do evento presencial realizado com o mesmo assunto. O objetivo do fórum virtual foi debater o tema e construir coletivamente uma moção de repúdio contra todas as formas de intolerância, propondo ações de enfrentamento ao problema.

Na ocasião foi lançado na plataforma Change.org uma abaixo assinado dirigido ao ministro Pepe Vargas, da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), solicitando que o combate a todas as formas de intolerância seja incluída na pauta da Conferência Nacional de Direitos Humanos, realizada em dezembro de 2015.

Para ajudar na formulação da proposta conjunta, a cada dia do fórum foi formulada uma pergunta. Além disso, foram disponibilizados conteúdos como meio de refletir e aprofundar o tema.
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Como uma das iniciativas em comemoração aos seus 15 anos, o COEP lançou a coleção Cidadania Em Rede, com o objetivo de ampliar o debate sobre mobilização social e a participação cidadã.

•   Das ruas às redes – 15 anos de mobilização na luta contra a fome e a pobreza (2008)
•  Programa Comunidades Semiárido – Construindo caminhos para a cidadania no Nordeste do Brasil (2009)
• Mudanças climáticas, pobreza e desigualdade (2011)
• Mudanças climáticas, vulnerabilidades e adaptação (2011)
• Cotton, computers and citizenship: a story of economic and social change among rural communities (2011)
• Programa Comunidades Semiárido – Tecnologias sociais e organização comunitária para a transformação social (2014)

A série Cadernos da Oficina Social pretende valorizar e incentivar a geração e o aprimoramento de práticas voltadas para a promoção do desenvolvimento humano e social, oferecer subsídios para reflexões conceituais e sistematizar e divulgar experiências na área social implementadas na Rede COEP, valorizando e estimulando a replicação dessas iniciativas país afora.

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1. Cadernos da Oficina Social – Compromisso social: um novo desafio para as organizações (1999)
2. Cadernos da Oficina Social – Projetos inovadores da Oficina Social (1999)
3. Cadernos da Oficina Social – Desenvolvimento local (2000)
4. Cadernos da Oficina Social – Prêmio Mobilização (2000)
5. Cadernos da Oficina Social – Prêmio Mobilização (2000)
6. Cadernos da Oficina Social  – Construindo cidadania em comunidades de baixa renda: da ideia à ação (2001)
7. Cadernos da Oficina Social – Agricultura familiar e o desafio da sustentabilidade (2001)
8. Cadernos da Oficina Social – Multiplicadores comunitários da cidadania (2001)
9. Cadernos da Oficina Social – O planejamento de projetos sociais: dicas, técnicas e metodologias (2002)
10. Cadernos da Oficina Social – Construindo alternativas de geração de trabalho e renda: Proninc – Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares (2002)
11. Cadernos da Oficina Social – A questão social e as saídas para a pobreza (2002)
12. Cadernos da Oficina Social – I Seminário Internacional do COEP, gerenciamento de redes para o desenvolvimento comunitário (2004)
13. Cadernos da Oficina Social – A reintrodução da cultura do algodão no Semiárido do Brasil através do fortalecimento da agricultura familiar: um resultado prático da atuação do COEP (2005)

Lançada em 2016, essa publicação virtual é uma devolutiva da aplicação do Questionário do Diagnóstico Comunitário Participativo, uma atividade que envolveu muitas pessoas, de todas as comunidades integrantes da Rede Comunidades Semiárido.

O diagnóstico teve como objetivo identificar eventuais demandas e potencialidades locais (forças e oportunidades disponíveis) e, ao mesmo tempo, refletir sobre os caminhos e ações a serem tomadas futuramente na solução de problemas e no desenvolvimento das comunidades.

Conhecendo os problemas, a potencialidades e as demandas de uma comunidade podemos intervir no processo de tomada de decisões, com foco em estratégias, ações e práticas. Isso permite que de forma articulada, possamos fortalecer as capacidades das comunidades e aumentar seus conhecimentos relacionados ao acesso e gestão de políticas públicas.

Alguns dos conjuntos de questões estiveram baseados em temáticas como:
• Perfil da comunidade
• Organização de trabalho e renda
• Formas de organização
• Dados sobre educação
• Dados sobre saúde
• Dados sobre segurança hídrica
• Meio ambiente
• Dados sobre conectividade
• Políticas públicas
• Cultura e cidadania
• Panorama geral

Coleção de publicações lançadas no âmbito do projeto Rede de Correspondentes do Semiárido, que tinha o objetivo de criar uma cultura de comunicação, valorizar e difundir a cultura e as tradições locais, o compartilhamento do conhecimento, manter o registro histórico de ações bem sucedidas e sensibilizar e incentivar novas ações. As publicações trazem belas e expressivas imagens produzidas pelos comunitários, retratando o ambiente em que vivem, os costumes, as tradições e os conhecimentos locais.

Quem conta um conto aumenta um ponto (2015)
Lançada em 2015 em formato virtual e impresso, a publicação é uma compilação de relatos, histórias, contos, causos, lendas ou folclore, fatos extraordinários acontecidos (ou imaginados) contados por moradores das comunidades que integram a Rede Comunidades Semiárido.

Os textos foram produzidos em cumprimento à tarefa “Quem conta um conto ganha um ponto”, que faz parte da Jornada das Comunidades – uma gincana que teve o objetivo de integrar as comunidades e incentivar a sua participação nas atividades de mobilização da Rede.

As histórias são testemunhos que carregam em si informações históricas, antropológicas, sociológicas, linguística e psicológicas, formando um rico retrato cultural das comunidades.
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Repórter por um dia (2015)
A publicação foi lançada em 2015 no âmbito da Jornada das Comunidades, uma gincana que teve como objetivo integrar as comunidades e incentivar a sua participação nas atividades de mobilização da Rede Comunidades Semiárido. A tarefa “Repórter por um dia” desafiava os jovens que integram a Rede a assumirem os papéis de repórteres, produzindo matérias que retratassem situações reais vividas por famílias de agricultores das suas comunidades. As matérias deviam mostrar como, apesar das dificuldades, esses agricultores conseguiam superar seus problemas.

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Correspondentes da Rede Comunidades Semiárido (2015)
O 10º Fórum de Lideranças Jovens do Semiárido 2015 aconteceu entre os duas 25 e 29 de agosto, em Campina Grande (PB), e reuniu oitenta jovens de 7 estados da região semiárida do Nordeste.

Durante o evento foi lançado o desafio da formação de uma equipe voluntária de comunicadores para o relato, registro fotográfico e a realização de entrevistas com participantes do evento. Esse desafio resultou na publicação “Correspondentes da Rede Semiárido”, em formatos virtual e impresso.

A atividade visava identificar e incentivar a participação dos jovens no projeto Correspondentes do Semiárido, que tinha o objetivo de valorizar a cultura local, manter o registro histórico de ações bem sucedidas e, a partir de repercussão nos veículos regionais de comunicação, sensibilizar e incentivar novas ações.

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Se essa rua fosse minha (2015)
A publicação, lançada em 2015 em formatos impresso e online, surgiu a partir de uma indagação feita aos membros das comunidades que fazem parte da Rede Comunidades Semiárido. O objetivo foi incentivar a reflexão e buscar possibilidades de transformar a comunidades por meio de ações coletivas de mobilização.

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Água e vida nas comunidades – cordéis (2016)
Essa publicação é uma compilação de cordéis produzidos pelos comunitários da Rede Comunidades Semiárido. Foi lançada em março de 2016, no âmbito da Jornada “Juntos e Misturados”, uma gincana virtual com o objetivo de incentivar a mobilização das comunidades COEP no projeto “Rede de Correspondentes do Semiárido”.

A tarefa “Água e vida nas comunidades” tinha como finalidade estimular a reflexão e o intercâmbio de informações entre os membros da rede de comunidades do semiárido sobre as diferentes estratégias do acesso à água, incentivando o protagonismo dos jovens correspondentes.

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As comunidades revelam seus tesouros culturais (2016)
A publicação foi lançada em dezembro de 2016 no âmbito do Projeto Rede de Correspondentes do Semiárido. As comunidades integrantes da Rede Comunidades Semiárido participaram de uma gincana virtual, a Jornada “Juntos e Misturados”, realizada por meio das redes sociais. Ao longo da Jornada foram propostas tarefas com temas para estimular a reflexão e o intercâmbio de informações entre os membros da rede de comunidades do semiárido, apoiando o engajamento e o protagonismo na mobilização social em seus locais de moradia. Essa publicação é uma edição especial que traz uma das belas e expressivas imagens produzidas pelos comunitários, retratando o ambiente em que vivem, os costumes, as tradições e os conhecimentos locais.

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O curso online “Políticas Públicas para o Semiárido” foi lançado em novembro de 2015 e contou a tutoria de Guilherme Soares, cientista agrícola e engenheiro agrônomo, professor da Universidade Federal Rural (UFRP), mestre em administração rural.

O curso teve como objetivos principais:
a. Apresentar a conceituação de “Políticas Públicas”;
b. Entender o que é um problema público;
c. Compreender o ciclo das Políticas Públicas no Brasil;
d. Inserir o panorama e as condições de acesso às políticas públicas de agricultura familiar e educação básica;

Com 149 inscritos, o curso contou, em sua maioria, com pessoas integrantes do Projeto Comunidades Semiárido.

O curso online Desastres Socioambientais e Participação Social foi lançado em fevereiro de 2016 e contou com a tutoria de Simone Santos Oliveira e Sérgio Portella. Recebeu 1.270 inscritos de todos os Estados brasileiros, com destaque para o Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Norte. Ao longo dos quatro módulos foram abordados os conceitos de desastres, a gestão dos riscos de desastres, a resposta aos desastres / manejo dos desastres e o círculo de resiliência para as comunidades do GNDR. Como atividade final, os participantes preencheram e enviaram o Plano de Contingência dos seus municípios, totalizando 100 municípios diferentes. E também construíram grupos no Whatsapp e Facebook voltados para a discussão da temática.

O curso online “Mobilização, Redes e Cidadania” foi aberto em março de 2016 e contou com 329 participantes. Como metodologia 07 passos foram apresentados de forma leve, com foco para os recursos visuais e audiovisuais. Os 07 passos falaram sobre a escolha de uma causa, reunião de pessoas, construção de uma rede, estratégias de comunicação, ação e utilização de ferramentas virtuais para potencializar o trabalho coletivo. A atividade final resultou na criação de 19 grupos no Facebook, provenientes da interação entre os alunos e mobilização por determinadas causas.

O curso online “Elaboração de Projetos Sociais: Aspectos Gerais” foi lançado em maio de 2016 e teve como público principal os comunitários da Rede Comunidades Semiárido, somando um total de 444 participações.

Os 3 módulos deram ênfase à definição de um projeto, geração de conteúdo / estrutura de um projeto e abordou as principais fontes de financiamento.

Como atividade final, os participantes se basearam no modelo disponibilizado no 2º módulo, refletiram sobre um projeto aplicado de acordo com as necessidades da sua comunidade, município ou instituição e enviaram um pré-projeto. As propostas apresentadas nos pré-projetos foram diversificadas, porém, a maioria pensou nos jovens, como público-alvo.
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O curso online Vídeo de Bolso foi lançado no dia 20 de junho de 2016 e teve como público principal os comunitários da Rede Comunidades Semiárido, somando um total de 401 participações.

Os 2 módulos do curso deram ênfase em apresentar os processos de elaboração de roteiro, gravação e edição de vídeos para a internet e para as redes sociais; bem como incentivar o uso de equipamentos que se tem em casa para a gravação e publicação de vídeos que instiguem a mobilização e participação social, valorizando o potencial criativo e apoiando a disseminação de histórias locais sob a ótica dos participantes do curso.
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O curso online Técnicas de redação auxiliou na elaboração e interpretação de diferentes tipos de textos, oferecendo uma breve revisão de língua portuguesa e ampliando as possibilidades criativas para uma melhor comunicação dos participantes.

Lançado em agosto de 2016, contou com 503 participações.

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O curso online “Linguagens não verbais: Fotografia e vídeo” abordou a leitura da imagem sob a perspectiva da arte, os elementos básicos da fotografia, vídeo e uma introdução à produção gráfica.

Lançado em setembro de 2016, contou com 365 inscritos e foi tutoreado por Sílvia Sousa.
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O curso online “Vídeo de bolso para o Banco do Brasil” foi lançado no dia 17 de outubro de 2016 e teve como público exclusivo pessoas previamente autorizadas pelo Banco do Brasil, somando um total de 210 participações.

Curso de introdução à fotografia e à produção de vídeos para internet e redes sociais a partir de equipamentos simples como telefones celulares e câmeras fotográficas compactas

Realizado em novembro de 2016, o curso trouxe um panorama sobre a evolução da Web e o quanto a comunicação pela internet, sobretudo por meio das redes sociais, influenciaou a vida cotidiana.

Também abordou as tecnologias atuais e uma reflexão sobre como as gerações Y, Z e Alpha se relacionam com todo este universo e suas possibilidades. São pessoas que nasceram ao longo da evolução e depois da popularização da internet e utilizam a Web para quase tudo. O curso recebeu 242 inscrições.

Realizada em novembro de 2016, a oficina teve como objetivos explicar quais são os direitos básicos fundamentais de todos os cidadãos, previstos no artigo 6º da Constituição Federal, e as formas de fazer valer esses direitos. Serão abordados temas como: o papel dos órgãos de defesa da cidadania, como os Juizados Especiais, as Defensorias Públicas, os Ministérios Públicos e os Procons; as formas como os cidadãos devem proceder para encaminhar uma denúncia ou queixa; os instrumentos jurídicos de garantia dos direitos humanos, como por exemplo, ação popular e ação civil pública; e os programas, benefícios e direitos sociais existentes e disponíveis para os cidadãos brasileiros.

A oficina teve como facilitadora Luciana Leal Halbritter, juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, membro da Associação Brasileira de Educação a Distância, professora-tutora de cursos a distância e coordenadora pedagógica da Escola Livre de Direito

Lançado em maio de 2017, o curso teve o objetivo de ampliar a capacidade de elaboração de projetos coletivos e incentivar a autonomia de comunitários para a captação de apoio a iniciativas locais; contribuir para que as comunidades e seus representantes possam identificar, planejar, construir, monitorar e compartilhar os resultados de cada etapa de um projeto coletivo.

O curso recebeu 1.133 inscrições e teve a participação de 800 pessoas, dentre as quais, 77,75% dos participantes – 622 pessoas – concluíram o curso. Os fóruns online – onde há a interação entre os participantes e o esclarecimento pontual de dúvidas com a tutoria do curso – receberam 1.152 comentários, entre perguntas, respostas, compartilhamento de informações e avaliações espontâneas.

Realizado em junho de 2017, o objetivo do curso foi abordar o tema das políticas públicas em seus aspectos conceituais e operacionais para que o público envolvido conheça melhor sua dinâmica de funcionamento e qualifiquem assim sua participação. A formação continuada é uma estratégia necessária visando consolidar a aproximação mais efetiva da sociedade à política local, através das políticas públicas.

O curso teve a tutoria de Guilherme Soares e Silvia Sousa, com 649 pessoas inscritas e 448 concluintes.

Curso realizado em duas edições, a primeira iniciada em agosto e a segunda em outubro de 2017. O curso teve como objetivo incentivar a participação e oferecer subsídios aos interessados em participar do Prêmio Imagens de Cidadania, iniciativa que homenageia o sociólogo Herbert de Souza, conhecido como Betinho.

O curso foi dividido em 2 módulos, tendo discutido os cinco princípios da democracia sob a ótica de Betinho (igualdade, diversidade, participação, liberdade e diversidade) e técnicas básicas para criação e edição de vídeos.

O mundo globalizado permitiu que a cultura oriunda dos países do Norte seja o centro do conhecimento, de forma geral, ou seja, o saber global é “eurocêntrico”. Segundo Boaventura de Souza Santos, é preciso, portanto, se fazer um debate em torno da recuperação de saberes e práticas sociais que, por via do capitalismo e do colonialismo, foram postos na posição de serem apenas objetos ou matéria prima dos saberes dominantes, ou seja, de “saberes dominados”. Neste processo, surge a noção de “ecologia dos saberes”, como uma estratégia epistemológica e política para dialogar com os saberes dominantes e criar forças entre os “ saberes dominados”. O uso de termo “ecologia” significa a convivência harmoniosa entre saberes distintos, ou seja, o diálogo que inclui os saberes populares, camponeses, indígenas, urbanos, etc. Sabendo da importância da ciência e das técnicas no processo de globalização hierarquizado, é importante levar em conta o posicionamento dessas populações, detentoras do saberes populares, em relação ao conhecimento científico.

Baseado nesta ideia da Ecologia dos Saberes, o projeto propõe que os alunos bolsistas possam trocar experiências e informações com os jovens líderes comunitários de 100 comunidades do semiárido nordestino visando conhecer a realidade local e vice-versa, na tentativa de entender como se dá a co-geração de conhecimentos, respeitando a interculturalidade capaz de produzir uma “constelação de saberes”, materializando a ecologia dos saberes.

Participaram do projeto alunos dos cursos de Gastronomia, Geografia, Letras, Comunicação e Engenharia de Sistemas da UFRJ. Do semiárido, participam cerca de 80 comunidades, principalmente através de jovens líderes comunitários.

http://coepbrasil.org.br/wp-content/uploads/2021/04/Publicacao-Rede-dos-Saberes-OK.pdf

Realizado em julho de 2017, em parceria com a Coppe/UFRJ, o curso abordou a questão da integração da PCD no mercado de trabalho. O curso abordou a questão da integração da PCD no mercado de trabalho.

Numa parceria da Coppe/UFRJ, por meio da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares e do Laboratório Herbert de Souza – Tecnologia e Cidadania, e a Fundação Coppetec, foi criado o Programa Coppe Inclusão, que tem como objetivo contribuir para que pessoas com deficiência tenham acesso ao trabalho na área tecnológica com qualidade, visando à promoção da acessibilidade nos prédios, laboratórios e salas de aula da instituição a fim de garantir o acesso livre a todos os alunos, trabalhadores e visitantes.

Realizado em maio de 2018, este curso teve como objetivo promover a capacitação sobre os aspectos fundamentais de gestão das associações, estimulando a autonomia dos alunos e possibilitando a participação efetiva em editais de seleção. Ao fim do curso, espera-se que os alunos sejam capazes de compreender e praticar os preceitos de gestão associativa .

Programação: Módulo 1 – Introdução, conceitos e contextualização | Módulo 2 – Práticas de gestão e monitoramento | Módulo 3 – Obrigações legais e acessórias

Curso ealizado em junho de 2016. Tendo como fio condutor os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas áreas Pessoas, Planeta e Paz; e os 5 princípios da Democracia contemplados por Herbert de Souza, o Betinho, para uma sociedade com mais igualdade, diversidade, participação, solidariedade e liberdade, o curso estimulava a coleta de dados para a consolidação de um diagnóstico que aponte prioridades para uma ação coletiva.

O curso Os ODS no Meu Local: Diagnóstico. Pesquisar, Interpretar, Propor foi o primeiro, da série de três cursos, oferecido na Jornada Cidadania nas Escolas. O curso, que começou em 18 de junho e permaneceu disponível até 21 de dezembro de 2018, recebeu 722 inscrições e foi concluído por 398 pessoas.

O curso abordou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas áreas Pessoas, Planeta e Paz; e os 5 princípios da Democracia contemplados por Herbert de Souza, o Betinho, para uma sociedade com mais igualdade, diversidade, participação, solidariedade e liberdade.

O curso também estimulou a coleta de dados para a consolidação de um diagnóstico que apontasse prioridades para uma ação coletiva. Isto porque o Desafio 2 da Jornada, Pensar e Discutir com Sua Equipe o que Pode Melhorar na Sua Região, demandava a elaboração de um diagnóstico, a partir dos ODS, para levantar as principais questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável da localidade onde a escola e equipe participantes estavam inseridas.

O diagnóstico serviu como referência para que o grupo pudesse iniciar a elaboração de uma ou mais ações que pudessem fortalecer o desenvolvimento sustentável no local.

Realizado em julho de 2018, o curso “Mobilização em 7 Passos”, segundo de uma série de 3 cursos que integram a Jornada Cidadania nas Escolas, indicava as etapas para uma mobilização: desde a compreensão de uma causa, passando pela formação e animação da equipe, até a realização prática de uma ação local.

O curso abordou a formação e animação da equipe (comunidade), até a realização prática de uma ação local. O curso teve como base os resultados do diagnóstico local realizado na Jornada e considerou como temas três das áreas dos ODS: Planeta, Pessoas e Paz.

Aberto em 16 de julho, permaneceu disponível até 21 de dezembro de 2018 e recebeu 398 inscrições, sendo concluído por 247 pessoas.

Realizado em outubro de 2018, o curso “Saberes, Cultura e Tecnologia” foi o último de uma série de 3 cursos que integraram a Jornada Cidadania nas Escolas. O curso focou o desenvolvimento local a partir da valorização do conhecimento popular: saberes culturais, saberes técnicos e tecnologias sociais.

Aberto em 8 de outubro e permaneceu disponível até 21 de dezembro de 2018. Recebeu 325 inscrições e foi concluído por 221 pessoas.

O encontro virtual “Inspire-se: o protagonismo das juventudes na pandemia” teve o objetivo de anunciar a abertura ao público da Rede dos Saberes, um espaço de diálogo e troca de conhecimento popular, científico e acadêmico, que em sua etapa piloto contou com a colaboração de jovens lideranças comunitárias, integrantes dos projetos desenvolvidos pelo COEP no Semiárido.

Participaram do encontro:
A estudante de Geografia na Universidade Federal de Viçosa (UFV) e militante do Movimento Pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Gisele Ferreira, contou sobre sua experiência na campanha “Periferia Viva”, que por meio da comunicação digital organiza coletivos e movimentos sociais para ações solidárias junto às famílias em situação de vulnerabilidade nas periferias mineiras.

O produtor cultural e jovem multiplicador da agroecologia em Cumaru/PE, Dyovany Otaviano, relatou sua experiência como professor de Química na ECIT Pastor João Pereira Gomes Filho, localizada em João Pessoa/PB, agora que precisa ministrar suas aulas à distância.

A estudante de Comunicação Social na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Victória Carvalho, falou sobre a iniciativa do projeto “No Bairro Tem”, um aplicativo desenvolvido por alunos e docentes da UFPE, que aproxima a comunidade de prestadores de serviço e comerciantes locais, sem precisar sair de casa, com alcance em todo o estado de Pernambuco.

O encontro também teve a presença do coordenador de Políticas para a Juventude em Processos Educacionais da Secretaria de Educação da Bahia, Jocivaldo dos Anjos, que trará suas reflexões e percepções ao longo de uma roda de conversa com as/os jovens convidados/convidadas. A mediação será da assessora de comunicação do COEP Nacional, Sílvia Sousa.
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Realizado em março de 2021. O Brasil aumenta ano a ano sua capacidade de produzir energia solar. A cada dia é mais comum encontrar residências autossuficientes em energia e vem surgindo novos empreendimentos para a geração de eletricidade por meio dessa tecnologia.

Para trazer um olhar sobre esta e outras perspectivas do uso da energia solar, foi realizado o bate-papo virtual “Energia solar no futuro da população”. O pesquisador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais e doutor em Planejamento Energético pela COPPE/UFRJ, Neilton Fidelis da Silva foi o convidado especial para esta conversa com o coordenador de projetos do COEP no Semiárido, Marcos Carmona.

No dia 2 de setembro de 2021 foi transmitida a live “Live Elaboração e Gestão de Projetos Sociais, um Panorama”. A live foi apresentada por Marcos Carmona, coordenador de projetos do COEP, que falou sobre a elaboração e gestão de projetos sociais atualmente: qual é o percurso para mobilizar um grupo para a elaboração do projeto, as possibilidades de captação de recursos, as implicações da gestão, o encerramento do projeto, etc.

O COEP transmitiu, no dia 23 de setembro de 2021, a live “Live e Cultura – Como fazer transmissões de vídeos ao vivo”. A live contou com a participação do comunitário e produtor cultural Dyovany Otaviano, que falou sobre como utilizou a ferramenta para disseminar a cultura na sua comunidade.

A oficina online “Como utilizar as redes sociais para a mobilização social” foi realizada no dia 7 de dezembro de 2021, pela plataforma Zoom. A oficina ministrada por Flávia Domingues, fundadora da empresa de comunicação Efemai, que trabalha com empresas de impacto social, e do #Bora Causar.

A oficina abordou a criação de um plano estratégico para as redes sociais, as principais formas de mobilização nas redes sociais, conteúdos que engajam, calendário editorial, análise dos resultados, etc.