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Restaurantes liderados por mulheres integram campanha de arrecadação para coletivos feministas
Ação do Fundo Brasil se baseia na doação da renda de parte do cardápio de grandes empreendimentos como Manioca e Casa 95
No 8 de março, uma campanha com o objetivo de apoiar a luta pelos direitos das mulheres está sendo lançada pelo Fundo Brasil. A ação, batizada como “Você Precisa Saber: Direitos das Mulheres”, foi estruturada a partir da doação da renda de parte do cardápio de grandes restaurantes para coletivos que trabalham pela emancipação e garantia de direitos das mulheres.
Os restaurantes que ingressaram na campanha são o Manioca, da chef Helena Rizzo, a Casa 95, liderado por Ana Wilheim, o Ludus Luderia, de Lucy Raposo e a doceria Pati Piva, de Patrícia Piva de Albuquerque. Os estabelecimentos vão doar parte da renda com a venda de pratos e sobremesas selecionados até o dia 31 de março.
Os negócios têm em comum o fato de serem empreendimentos liderados por mulheres. Da mesma forma, os projetos de promoção de direitos das mulheres apoiados são, necessariamente, criados e conduzidos por mulheres.
Um dos projetos que será contemplado com as doações é a Escola de Educadoras Feministas, iniciativa do Movimento de Trabalhadoras Rurais do Nordeste (MMTR-NE), baseado no estado de Pernambuco. Os cursos promovidos pela escola discutem temas que vão da agroecologia à sexualidade, passando por debates sobre economia e violência contra a mulher. O objetivo é promover emancipação e facilitar a busca por direitos.
Além da parceria com empreendimentos culinários, ao longo dos meses de março, abril e maio, a campanha também divulgará materiais gráficos com informações e estatísticas sobre os variados tipos de violações de direitos que atingem as mulheres brasileiras.
Desta forma, a organização espera incentivar a mobilização para apoiar grupos e coletivos de base que lutam diariamente pelos direitos das mulheres, compartilhando essas informações e também doando para garantir a continuidade do trabalho desses coletivos.
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Edição: Mariana Pitasse
Fonte: Brasil de Fato