Por que vacinados devem manter o uso de máscara contra a Covid-19
Atualizado em 14/6/2021
Brasil não pode relaxar uso do acessório, como acontece em alguns países, com pandemia controlada e índices de vacinação altos
As máscaras nos acompanham desde o começo da pandemia do novo coronavírus, e de lá para cá, médicos, epidemiologistas, biólogos e pesquisadores insistem que usá-las é a melhor forma de evitar a transmissão da covid-19, enquanto não existem vacinas disponíveis para toda população.
A médica Mônica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, SBIm, é taxativa ao explicar que mesmo, para pessoas imunizadas, a proteção é fundamental.
“Nenhuma vacina tem 100% de proteção. Estamos em um situação epidemiológica de alta transmissão, altas taxas de doença e de morte. Não podemos afrouxar, considerando o risco pequeno. Temos um alto risco no dia a dia de ficar infectado”, afirma.
Ela, ainda, acrescenta: “Não temos como saber quem está mais protegido contra doença grave, morte; quem vai estar protegido contra doença leve, quem não vai ter nenhuma proteção. Toda e qualquer vacina apresenta falhas.”
Outro fator que deve ser levado em consideração é a eficácia dos imunizantes na transmissão da doença.
“Não sabemos o quanto de potência essas vacinas têm de inibir a taxa de transmissão, ou seja, a pessoa está imune não desenvolve a doença, mas pode se infectar e transmitir para outros. Temos de colaborar com a não transmissão, com as barreiras de contágio e máscara é uma barreira”, explica Levi.
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Máscaras são tão eficazes quanto vacinação