OMS sugere oxímetro para pacientes com Covid que estejam em casa
Atualizado em 27/1/2021
Doentes precisam ter acompanhamento médico. Entidade atualizou as diretrizes de cuidado para pessoas com a doença; também há recomendação de usar anticoagulantes em pacientes internados, em baixa dose, como forma de evitar trombose. Organização irá nomear o quadro hoje conhecido por ‘Covid longa’.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugeriu, em atualização publicada na terça-feira (26/1), que pacientes com Covid-19 que estejam em casa monitorem seus níveis de oxigênio com um oxímetro. O objeto é semelhante a um pregador de roupas que é colocado em um dos dedos da mão. O uso deve ter acompanhamento médico.
O oxímetro tem a função de medir o nível de oxigênio no sangue — que costuma cair em pacientes que desenvolvem casos mais graves da Covid-19, doença causada pelo coronavírus. O resultado no visor do oxímetro vem com uma porcentagem que varia entre 0% e 100%.
O nível normal de saturação de oxigênio no sangue, de acordo com médicos, é entre 95% e 100%. Mudanças devem ser monitoradas e informadas conforme a indicação do médico que acompanha o paciente.
A entidade também sugeriu que pacientes que estejam internados recebam doses baixas de anticoagulantes de forma preventiva, para evitar trombose. O uso é indicado apenas para os que estejam hospitalizados.
Outra sugestão, também para pacientes hospitalizados, é mantê-los deitados de bruços (pronados), para melhorar o fluxo de oxigênio.
As sugestões fazem parte das novas diretrizes de cuidado com pacientes com Covid-19 divulgadas pela organização. Elas já eram conhecidas por equipes de saúde que tratam pessoas atingidas pela doença.
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‘Covid longa’ terá nome
A OMS também informou que vai se reunir, em fevereiro, e dar um nome ao conjunto de sintomas que caracterizam a chamada “Covid longa” – aqueles que persistem mesmo depois que a pessoa já se curou da doença ou não tem mais o vírus no corpo. Os sinais incluem cansaço extremo, tosse persistente e intolerância a exercícios físicos.
Segundo a organização, serão feitas consultas para descrever a condição, seus subtipos e definições de casos. As consultas vão incluir grupos de pacientes com o problema.
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Fonte: G1/Globo