Linha do tempo do Coronavírus no Brasil

Atualizado em 2/7/2020

Preparamos uma linha do tempo do coronavírus no Brasil para você acompanhar os efeitos da pandemia no território nacional!

Quem recebeu as primeiras informações sobre o novo coronavírus, ainda no final de 2019, não poderia imaginar que três meses depois o número de infectados no mundo chegaria a mais de 190 mil pessoas, em todos os continentes – com exceção da Antártida.

No Brasil, as primeiras ações ligadas à pandemia do covid-19 começaram em fevereiro, com a repatriação dos brasileiros que viviam em Wuhan, cidade chinesa epicentro da infecção. Em 15 dias, o país confirmou a primeira contaminação, quando a Europa já confirmava centenas de casos e encarava mortes decorrentes da covid-19.

Para enxergar mais claramente a progressão do surto no país, acompanhe a linha do tempo do novo Coronavírus no Brasil a seguir:
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09 de fevereiro


Trinta e quatro brasileiros que viviam na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do novo coronavírus, foram repatriados. Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira aterrissaram no Brasil com o grupo. Eles ficaram de quarentena por 14 dias na Base Aérea de Anápolis, em Goiás.
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20 de fevereiro


Ministério da Saúde monitora apenas 1 casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus. A suspeita no Rio Grande do Sul foi descartada; apenas um de São Paulo é investigado.
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21 de fevereiro


Ministério da Saúde ampliou a lista de países em alerta para o coronavírus, que passa a incluir Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã, Camboja e China.

Autoridades de saúde investigam casos suspeito de infecção pelo novo coronavírus. O caso suspeito em São Paulo foi descartado, e entrou em nova situação um caso no Rio de Janeiro. Brasil segue sem registro de circulação do coronavírus, após descarte de 51 casos suspeitos.
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24 de fevereiro


Brasil inclui mais 8 países em alerta para o coronavírus: Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália e Malásia. Até então, o Ministério da Saúde monitora quatro casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, sendo 3 em São Paulo e 1 no Rio de Janeiro; 54 casos suspeitos foram descartados.
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26 de fevereiro


Confirmado primeiro caso de coronavírus no Brasil. Paciente é um homem de 61 anos que viajou à Itália, e deu entrada no Hospital Albert Einstein no dia anterior.
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27 de fevereiro


Sobe para 132 o número de casos suspeitos de coronavírus em monitoramento pelo Ministério da Saúde.
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29 de fevereiro


Brasil confirma segundo caso importado de coronavírus. Paciente é homem de 32 anos, residente em São Paulo, que foi atendido no Hospital Israelita Albert Einstein na véspera, depois de chegar da região da Lombardia, na Itália. Paciente usou máscara durante o voo.

Dado não muda o cenário do país, porque não há evidência de circulação sustentada. Ministério da Saúde anunciou a adoção de novo fluxo de consolidação de casos do novo coronavírus: descentralização dos casos, adotando integralmente os dados repassados pelos gestores locais.
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02 de março


Dados registrados pelo  Ministério da Saúde indicam a confirmação de 2 casos de contaminação pelo novo coronavírus e o monitoramento de 433 casos suspeitos. Não há evidências de circulação sustentada do vírus em território brasileiro. Ministério monitora 15 países, além da China: Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália, Malásia, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja.

Foi anunciada a distribuição de 30 mil kits para teste diagnóstico específico para o covid-19. Inicialmente, 10 mil kits para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) do Amazonas, Pará, Roraima, Bahia, Ceará, Pernambuco, Sergipe, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
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03 de março


Sobe para 488 o número de casos suspeitos de coronavírus sendo monitorados pelo Ministério da Saúde; 240 casos suspeitos foram descartados.

O Ministério da Saúde inclui novos países na lista para definição de casos suspeitos, que passa a ter 27 países: Alemanha, Austrália, Canadá, China, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Croácia, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Indonésia, Irã, Itália, Japão, Malásia, Noruega, Reino Unido, San Marino, Singapura, Suíça, Tailândia e Vietnã. Filipinas e Camboja, que não tiveram transmissão local, estão na região afetada.
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04 de março


Confirmado mais um caso de coronavírus no Brasil. Um homem, residente em São Paulo, esteve na Europa, inclusive na Itália, nos 14 dias anteriores. É o terceiro caso de coronavírus.

Ministério da Saúde aguarda a contraprova para confirmação de um quarto caso de coronavírus também em São Paulo, uma adolescente que esteve na Itália. O caso foge dos protocolos de vigilância definidos pela Organização Mundial da Saúde.
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05 de março


Sobe para 8 o número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil: 6 em São Paulo, 1 no Espírito Santo e 1 no Rio de Janeiro. Também foi registrada a primeira transmissão interna no país.

Caso no Espírito Santo é de uma mulher de 37 anos que esteve na Itália; no Rio, mulher de 27 anos esteve na Itália e na Alemanha, entre 9 e 23 de fevereiro. Há 636 casos suspeitos; 378 foram descartados. Dois casos de São Paulo têm relação com o primeiro caso de covid-19 no país, o chamado Paciente 1, mas isso não significa que há transmissão comunitária.

Adolescente de 13 anos foi quarto caso confirmado, mas ela estava assintomática. Quatro elementos levaram à definição do caso como confirmado: resultado do exame de contraprova realizado pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL), local provável de infecção (Itália), possibilidade do uso de medicação para tratar lesão que pode ter mascarado os sintomas e possibilidade de paciente apresentar sintomas provocados por coronavírus posteriormente. 

Também foi publicada em edição extra do Diário Ofiical da União a assinatura de contratos de aquisição de máscaras para proteção dos profissionais de saúde que atuam na rede pública, no valor de R$ 72,9 milhões. Foram adquiridas 500 mil máscaras do modelo N95 e quase 19 milhões de máscaras cirúrgias. Também foram adquiridos: óculos, álcool em gel e luvas.
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06 de março


Chega a 13 o número de casos confirmados no Brasil, que monitora 768 suspeitos. Outros 480 casos foram descartados.

Ministério da Saúde anunciou a ampliação de medidas para reforçar a assistência hospitalar no enfrentamento ao coronavírus no Brasil:

  • primeiros reforços na Atenção Primária, para evitar que as pessoas procurem hospitais em um cenário de grande circulação do coronavírus; 
  • programa Saúde na Hora será ampliado nos municípios, aumentando unidades de saúde que ficam abertas até as 22h e aos finais de semana; 
  • convocação de médicos para o programa Mais Médicos como reforço no atendimento nas Unidades de Saúde da Família (USF);
  • organização de rotina de pacientes com doenças crônicas;
  • disponibilização da telemedicina no auxílio ao atendimento de doentes graves e ampliação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva.
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08 de março


Confirmado primeiro caso de coronavírus em Minas Gerais. Também confirmado primeiro caso em Alagoas: um homem que voltou da Itália no dia 3. Foi confirmado o terceiro caso de coronavírus no Rio de Janeiro: uma mulher de 42 anos, que acompanhou uma paciente diagnosticada com Covid-19 no sábado (7).
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09 de março


Confirmados 25 casos de coronavírus no Brasil e 930 suspeitos. Do total, 4 foram por transmissão local e 21 casos importados. Outros 685 casos foram descartados. Os estados com casos confirmados são São Paulo (16), Rio de Janeiro (3), Bahia (2), Alagoas (1), Espírito Santo (1), Minas Gerais (1) e Distrito Federal (1).

Ministério da Saúde anunciou o teste para o coronavírus em todos os pacientes internados em hospitais públicos ou privados, com quadro respiratório grave, independentemente do histórico de viagem das pessoas ao exterior.

Pasta orientou também que todas as 163 unidades de saúde que integram a rede sentinela de síndrome gripal passem a testar para coronavírus os pacientes que tiverem amostras com resultado negativo para outros vírus, independentemente de viagem ao exterior.
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11 de março


Organização Mundial da Saúde declarou pandemia de coronavírus. Estimativa da entidade considera que números de pessoas infectadas, mortes e países atingidos deve aumentar nos dias e semanas seguintes. 

Ministério da Saúde atualiza para 52 o número de casos confirmados de infecção por coronavírus. Do total, 6 casos são por transmissão local e 46 são importados. O ministério monitora ainda 907 casos suspeitos, e descartou 935 casos. Oito estados confirmaram o caso: Alagoas (1), Bahia (2), Minas Gerais (1), Espírito Santo (1), Rio de Janeiro (13), São Paulo (30), Rio Grande do Sul (2) e Distrito Federal (2).

O Ministério da Saúde negocia com o Poder Legislativo a liberação de até R$ 5 bilhões para ações de enfrentamento ao coronavírus, oriundos de emendas da relatoria da Casa, para ser utilizado na Atenção Primária e hospitalar.
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12 de março


Sobe para 60 número de casos confirmados de coronavírus, dos quais 9 por transmissão local e 51 de casos importados. São monitorados 930 casos suspeitos e descartados 947. 

Ministério da Saúde lança edital com 5.811 vagas para médicos com CRM Brasil atuarem nos postos de saúde por meio do programa Mais Médicos. Profissionais serão distribuídos em 1.864 municípios, além dos 19 Distritors Sanitários Especiais Indígenas. Capitais e grandes centros urbanos voltam a fazer parte do programa. Contratação é válida por um ano.
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13 de março


Ministério da Saúde regulamenta critérios de isolamento e quarentena que deverão ser aplicados pelas autoridades sanitárias em pacientes com suspeita ou confirmação de infecção por coronavírus.

Para o isolamento: conter e separar pessoas classificadas como caso suspeito, confirmado, provável (contato íntimo com caso confirmado), portador sem sintoma e contatante de casos confirmados. O isolamento deve ser em ambiente domiciliar ou em hospitais públicos ou privados, conforme recomendação médica por 14 dias, podendo ser estendido por igual período após exame laboratorial.

Para quarentena: adotada pelo prazo de até 40 dias, podendo ser estendida por tempo necessário, determinada por ato administrativo formal estabelecido pelas secretarias de saúde dos estados, municípios, do Distrito Federal ou ministro de estado da saúde.

O primeiro paciente brasileiro diagnosticado com coronavírus foi curado.
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16 de março


Sobe para 234 o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil. Capitais de Rio de Janeiro e São Paulo já registram transmissão comunitária, quando não é identificada origem da contaminação. Isso faz com que o país entre em nova fase da estratégia de contenção da covid-19, que é criar condições de prevenção. São monitorados 2.064 casos suspeitos e 1.624 foram descartados.

O Ministério da Saúde anuncia a liberação de R$ 432 milhões para estados reforçarem o plano de contingência encaminhado para enfrentar o novo coronavírus. Recurso será encaminhado ao longo da semana, para ser usado em ações de assistência na abertura de novos leitos ou custeio de leitos já existentes. Mais de 500 leitos de UTI serão distribuídos para os 26 estados e o Distrito Federal.

Mais de 4 mil médicos se inscreveram para atuar nos postos de saúde, reforçando o atendimento à população frente a pandemia do coronavírus. Ministério da Saúde deve convocar mais 1,8 mil médicos cubanos. Contratação é de um ano.
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17 de março


Ministério da Saúde é notificado da primeira morte por coronavírus no Brasil. Vítima foi homem de 62 anos que tinha histórico de diabetes e hipertensão, que estava internado na rede de hospitais Prevent Senior, e ainda não estava na estatística do governo. O estado de São Paulo investiga outras cinco mortes na mesma rede.

Uma mulher de 63 anos morreu com sintomas de coronavírus, na cidade de Miguel Pereira, no Rio de Janeiro. Embora ainda não tenha havido resultado do teste para covid-19, sua empregadora chegou da Itália recentemente e foi diagnosticada com o novo coronavírus. Laudo deve sair em 24 horas confirmando o motivo da morte.

A cidade de Belo Horizonte (MG) registrou o primeiro caso de transmissão comunitária, quando não é possível identificar o início da cadeia de transmissão. Trata-se de um homem de 34 anos. 

Ministério da Saúde registra 291 casos confirmados e 8.819 casos suspeitos; 1.890 foram descartados. Pasta anuncia que as notificações dos casos suspeitos serão feitas automaticamente pelos estados. Antes, as notificações desses casos passavam por uma análise prévia da pasta para saber se estavam enquadrados nos critérios clínicos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A recomendação do ministério é que a testagem para coronavírus seja feita apenas em casos graves. Nos demais casos, será levado em consideração o critério clínico epidemiológico: se o paciente é jovem, cuidou do pai com coronavírus e apresentou sintomas, o médico pode notificar como caso de coronavírus.

Estado do Rio de Janeiro decreta situação de emergência e define medidas temporárias para prevenir contágio do novo coronavírus. Ficam suspensos por 15 dias eventos e atividades com presença de público; visitas às unidades prisionais e transporte de detentos para realização de audiências; visita a pacientes internados diagnosticados com Covid-19; e aulas na rede pública e privada.

O decreto publicado restringe a 30% o funcionamento de bares, restaurante e lanchonetes pelos próximos 15 dias. Estabelecimentos de alimentação de shoppings devem reduzir em 30% o horário de atendimento. 

Outras medidas tomadas pelo governo do Rio de Janeiro: funcionamento irrestrito dos serviços de saúde; redução da capacidade de lotação de transprotes públicos; circulação de transporte coletivo com as janelas abertas quando possível; proibição do uso do passe livre estudantil por 15 dias. 

Portaria do Governo Federal torna crime contra a saúde pública recusa ao isolamento e à quarentena que for determinar pelas autoridades em caráter emergencial. A norma prevê detenção de um mês a um ano, além de multa, a quem descumprir medidas sanitárias preventivas e autoriza uso da força policial para cumprimento das determinações.
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19 de março


Secretarias de Saúde confirmam 533 casos de contaminação pelo novo coronavírus em 20 estados e no Distrito Federal. Até o meio-dia, o Ministério da Saúde registra 428 casos confirmados, 11.278 casos suspeitos de coronavírus e 1.841 casos descartados. Boletim atualizado às 17h indica 621 casos confirmados de coronavírus, com maioria dos casos em São Paulo (286) e Rio de Janeiro (65).

Autoridades sanitárias do Rio de Janeiro contabilizam a primeira morte pelo novo coronavírus: um idoso, em Niterói. Município ainda aguarda contraprova do exame. Com essa, sobe para 5 o número de mortos por coronavírus no Brasil. Ainda não registram casos da doença os seguintes estados: Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Rondônia e Roraima. 

A Prevent Senior, operadora de saúde para idosos, registrou cinco mortes por coronavírus em sua rede de hospitais. Caso mais recente é de homem de 77 anos. Todas as vítimas eram homens, com comorbidades associadas e moravam em São Paulo. A Prevent Senior será investigada pela prefeitura de São Paulo por não comunicar às autoridades que havia paciente diagnosticado com covid-19, como manda a lei.

Postos de saúde são orientados a adotar nova metodologia de atendimento a pacientes que apresentam sintomas do novo coronavírus, como febre e tosse, dor de garganta ou dificuldade de respirar. A ferramenta de triagem rápida, chamada Fast Track, orienta que pacientes sejam encaminhados para um ambiente de isolamento respiratório, para evitar a circulação e contágio local de outros pacientes.

A prefeitura de Salvador decretou estado de emergência. O governador da Bahia, Rui Costa, anunciou mesmo decreto para o estado.
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20 de março


Ministério da Saúde declara reconhecimento de transmissão comunitária do novo coronavírus em todo o território nacional, apesar de nem todas as regiões apresentarem esse tipo de transmissão. A declaração dá ao Ministério da Saúde autoridade diante de todos os gestores nacionais, que devem adotar medidas que promovam distanciamento social e evitem aglomerações.

Sobe para 904 o número de casos confirmados de covid-19 no Brasil. Também foram registradas 11 mortes, sendo 9 no estado de São Paulo e 2 no Rio de Janeiro.

Maranhão registra primeiro caso de coronavírus. Paciente é um homem idoso, de 69 anos, que voltou de São Paulo. Apenas o estado de Roraima não registra contaminação.
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21 de março


Sobe para 18 o número de mortes decorrentes do novo coronavírus. Óbitos seguem em São Paulo (15) e no Rio de Janeiro (3). Dados do Ministério da Saúde indicam 1.128 casos confirmados de covid-19.

Ministério da Saúde anuncia aquisição de 5 milhões de testes rápidos, para distribuição em todo o Brasil. Material deve chegar às unidades de saúde em oito dias.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, determina quais serviços essenciais para o funcionamento do país e não podem parar em meio à pandemia do novo coronavírus. Entre elas, estão: assistência à saúde, assistência social, segurança pública, defesa nacional, transporte, telecomunicações e internet, fornecimento de água, coleta de esgoto e lixo, fornecimento de energia elétrica e gás, iluminação pública, serviços de entrega, serviços funerários, controle de substâncias radioativas, vigilância sanitária, prevenção e controle de pragas, serviços postais, fiscalização ambiental, fornecimento de combustíveis e atividades médico-periciais.
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22 de março


Ministério da Saúde atualiza os dados de contaminação pelo novo coronavírus: 1.546 casos confirmados e 25 mortos. Dois casos registrados em Roraima, de modo que todos os estados possuem casos confirmados de coronavírus. Sobe para 85 o número de casos de covid-19 diagnosticados no Rio Grande do Sul; Distrito Federal confirmou mais 3 infectados, chegando a 134 casos.

À noite, Jair Bolsonaro edita medida provisória que autoriza a suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses. No período, empresa terá de oferecer ao trabalhador programa de qualificação profissional online e manter benefícios, como plano de saúde.

A MP autoriza empregador a conceder ajuda compensatória mensal, mas sem natureza salarial e com valor acordado com o empregado. Medida passa a valer imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias para não perder validade.
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23 de março


Sobe para 1.620 o número de casos confirmados do novo coronavírus, desta vez em todos os estados da federação. Até as 8h da manhã, o número de mortos pela covid-19 segue 25.

Começa a valer restrição do governo brasileiro à entrada de estrangeirosno país. Estão na lista: China, membros da União Europeia, Islândia, Noruega, Suíça, Reino Unido, Irlanda do Norte, Austrália, Japão, Malásia e Coréia do Sul. Medida, no entanto, não é válida para quem vem dos Estados Unidos. Também não se aplica a brasileiros nascidos ou naturalizados, nem a imigrantes com prévia autorização de residência no Brasil.

Ministério da Saúde termina o dia com 1.891 casos confirmados do novo coronavírus e 34 mortes em São Paulo (30) e no Rio de Janeiro (4). Entre os óbitos, um homem de 33 anos que tinha uma comorbidade ainda não especificada pela Secretaria de Saúde de São Paulo.

Depois de críticas, Jair Bolsonaro revogou trecho de Medida Provisória que autorizava a suspensão de salários por 4 meses. À noite, o governo federal publicou nova MP que suspende prazos de pedidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) enquanto durar a pandemia de novo coronavírus.
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24 de março


Secretarias estaduais de Saúde confirmam 1.965 casos de coronavírus até as 9h15. Sergipe registrou mais cinco casos, chegando a 15 infectados. A Bahia registrou um caso confirmado nas últimas 24 horas, chegando a 64 casos.

Em balanço divulgado à noite, sobe para 47 o número de mortos por coronavírus no Brasil. Os casos são em São Paulo (40), Rio de Janeiro (6) e Amazonas (1). O total de casos confirmados em todo o Brasil chega a 2.201.

Há registros de covid-19 nos 26 estados e no Distrito Federal (160):

  • Rio de Janeiro – 305
  • Minas Gerais – 130
  • Espírito Santo – 33
  • Goiás – 27
  • Mato Grosso do Sul – 23
  • Mato Grosso – 7
  • Rio Grande do Sul – 98
  • Paraná – 65
  • Santa Catarina – 107
  • Pernambuco – 42
  • Ceará – 182
  • Sergipe – 15
  • Bahia – 76
  • Paraíba – 3
  • Maranhão – 8
  • Piauí – 6
  • Rio Grande do Norte – 13
  • Alagoas – 7
  • Rondônia – 3
  • Tocantins – 7
  • Pará – 5
  • Amazonas – 47
  • Amapá – 1
  • Roraima – 2
  • Acre – 17

Ministério da Saúde anuncia ampliação para 22,9 milhões no total de testes disponíveis para diagnosticar contaminação por coronavírus. A pasta também convocou empresas para adquirir um milhão de frascos de álcool em gel de 500 ml, 200 milhões de máscaras cirúrgicas três camadas e 120 milhões de luvas. Também foi aberto chamamento para receber doações de bens, serviços ou direitos para o enfrentamento da pandemia.

À noite, o presidente Jair Bolsonaro critica em pronunciamento o pedido para que as pessoas fiquem em casa, contrariando o que especialistas e autoridades sanitárias de todo o mundo têm recomendado. Bolsonaro culpou os meios de comunicação por espalharem o que chamou de sensação de pavor e disse que, caso ele mesmo contraia o vírus, seria apenas uma “gripezinha”.
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25 de março


Dados das secretarias estaduais de Saúde amanhecem com registro de 2.271 casos confirmados do novo coronavírus. O número de mortos chega a 48, com primeiro caso registrado no Rio Grande do Sul. Vítima era mulher de 91 anos que estava na UTI.

Ministério da Saúde anuncia repasse de R$ 600 milhões para estados e municípios reforçarem o plano de contingência para enfrentamento do novo coronavírus. O ministro Luiz Henrique Mandetta anuncia também a distribuição de 3,4 milhões de unidades de cloroquina e hidroxicloroquinapara uso em pacientes com formas graves do novo coronavírus. Protocolo prevê 5 dias de tratamento, apenas para pacientes hospitalizados.

É publicado Guia para Manejo de Corpos no Contexto do Novo Coronavírus. Segundo o documento, os corpos devem ser enterrados ou cremados; velórios e funerais devem acontecer em espaço aberto ou ventilado, com no máximo 10 pessoas, a distância mínima de dois metros entre elas, e com caixão fechado.

Brasil termina o dia com 2.433 casos de coronavírus confirmados, e 57 mortes. Também registrado o primeiro caso de covid-19 no Nordeste, no estado de Pernambuco.
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26 de março


O estado de Santa Catarina anuncia a primeira morte decorrente de complicações da Covid-19: um homem de 86 anos. Em meio ao combate à propagação do novo coronavírus, Jair Bolsonaro edita decreto que inclui atividades religiosas entre aquelas consideradas essenciais à rotina.

Ministério da Saúde disponibiliza canal exclusivo para receber doações de insumos, materiais e equipamentos de combate ao novo coronavírus. Basta enviar e-mail para juntoscontracovid19@saude.gov.br e informar o que pode doar, bem como especificações do item e nota fiscal ou declaração de propriedade.

Também é lançado canal de atendimento à população pelo WhatsApp. A ferramenta, oferecida pelo Facebook, funciona ao adicionar o número +55 (61) 9938-0031 à agenda telefônica e enviar um “Oi” no aplicativo de mensagens.

Com isso, a população pode tirar dúvidas diretamente com o robô sobre a doença, tratamento e protocolo de atendimento para profissionais de saúde. A programação do bot inclui recomendações sobre como agir diante de casos suspeitos, formas de contaminação, prevenção e desmistificação de boatos sobre a Covid-19.

Após atualização dos dados, Ministério da Saúde contabiliza 2.915 casos de coronavírus confirmados no Brasil, com 77 pessoas mortas. São Paulo lidera em número de óbitos, com 58. Rio de Janeiro segue atrás, com 9. O número de mortes em Pernambuco sobe para 3, assim como no Ceará.

A região centro-oeste entra na lista de mortes registradas, com 1 óbito em Goiás. O mesmo número é registrado no Amazonas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
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27 de março


Dados atualizados pelas secretarias de Saúde dos estados indicam a confirmação de 3.027 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus no Brasil. O número de mortos segue 77. Porto Alegre amanhece com mais uma morte provocada pela doença, mas o governo local ainda não contabilizou o óbito.

Brasil é um dos países que vão realizar o Estudo Solidariedade, da Organização Mundial da Saúde (OMS). O ensaio, coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai testar a eficácia de quatro tratamentos para a covid-19.

A iniciativa receberá investimento de R$ 4 milhões do Ministério da Saúde. Um dos lugares onde será executada é o Centro Hospitalar para a Pandemia da Covid-19, no Rio de Janeiro.

Também nesta sexta (27), o Ministério da Saúde anuncia o repasse de R$ 140 milhões para a construção desse centro. Serão 200 leitos de tratamento intensivo e semi-intensivo para pacientes graves infectados pelo novo coronavírus. Haverá suporte ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Brasil termina o dia com 3.417 casos confirmados de coronavírus, num aumento de 17,22% em relação ao dia anterior. O número de óbitos passou de 77 para 92, nos seguintes estados: São Paulo (68), Rio de Janeiro (10), Pernambuco (4), Ceará (3), Rio Grande do Sul (2), Paraná (2), Amazonas (1), Goiás (1) e Santa Catarina (1).
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28 de março


Secretarias estaduais de Saúde contabilizam 3.928 casos de coronavírus no Brasil, e 113 pessoas mortas. Dados do Ministério da Saúde registram números diferentes: 3.904 casos e 114 óbitos.

Piauí registra a primeira morte decorrente da covid-19. Paciente era o prefeito da cidade de São José do Divino, Antônio Nonato Lima Gomes, de 57 anos. Rio Grande do Norte também tem primeiro registro de óbito: um professor universitário de 61 anos, com histórico de diabetes.

O avanço da covid-19 no Brasil é considerado acelerado. Passaram-se 25 dias desde a confirmação do primeiro caso até que se chegasse à marca de mil casos; mas foram apenas seis dias para que alcançasse a marca de 2 mil casos.

Estudo do Imperial College de Londres estima que Brasil poderia ter mais de 1.150.000 mortes decorrentes do novo coronavírus, se nenhuma estratégia de isolamento fosse adotada. Nesse cenário, seriam 187.700.000 infectados.

Salvador suspende o funcionamento do comércio de rua. Medida vai até 4 de abril, e considera apenas estabelecimentos com área acima de 200m² e não prestam serviços essenciais.
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29 de março


Brasil termina final de semana com 4.309 casos confirmados do novo coronavírus. O número de mortes chega a 139, sendo 98 deles em São Paulo.

Rio de Janeiro confirma mais 42 casos de coronavírus e 4 mortes, chegando a 17 óbitos e 600 casos de covid-19 no estado. A Bahia registra a primeira morte por coronavírus: um paciente de 74 anos que fazia diálise e estava internado em um hospital particular. Confirmado também o primeiro caso em uma criança.

Governo do Distrito Federal registra primeiro óbito por covid-19, uma mulher de 61 anos. Da mesma forma, o Maranhão: um homem de 49 anos, que estava internado com hipertensão, foi a primeira pessoa a morrer decorrente da doença no estado.
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30 de março


Semana começa com o registro de 4.324 casos confirmados de coronavírus, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortes registradas sobe para 140.

Chegam ao Brasil as primeiras 500 mil unidades de testes rápidos, entre o total de 5 milhões adquiridos pela Vale e doados ao Ministério da Saúde. Os testes serão usados em profissionais de saúde e segurança com sintomas da covid-19.

É iniciada a distribuição da terceira remessa de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais de saúde que atendem pacientes com novo coronavírus. A distribuição totaliza 40 milhões de itens adquiridos para serem repassados aos estados e municípios.

Residentes ganham bonificação de 20% sobre o valor da bolsa, equivalente a R$ 667,00, por trabalharem no enfrentamento à epidemia do novo coronavírus. Valor será pago a médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais e psicólogos, por exemplo.

Dados atualizados à noite pelo Ministério da Saúde indicam 4.579 casos de coronavírus e 159 mortes pela doença. São Paulo concentra o maior número de óbitos, com 113 mortes, e de diagnósticos da covid-19, 1.517.
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31 de março


Informações disponibilizadas pelas secretarias estaduais de saúde durante a manhã indicam 4.683 casos de covid-19 em todo o país. Chega a 167 o número de pessoas mortas pelo coronavírus, depois de confirmado o segundo óbito nos estados do Amazonas e Minas Gerais.

Ministério da Saúde atualiza aplicativo Coronavírus SUS para oferecer mais serviços de combate à covid-19. A partir de agora, a ferramenta envia mensagens e alertas, mesmo se o app não estiver sendo utilizado no momento; e estão disponíveis também novos dados que qualificam o usuário dentro dos grupos de risco, como idade, sexo e comorbidades.

Foram ampliadas também informações sobre unidades básicas de saúde mais próximas do usuário, e os idiomas. A partir de agora, conteúdo está disponível em português, inglês e espanhol.

Outro aplicativo a serviço do combate ao coronavírus é anunciado pelo presidente do Consórcio Nordeste e governador da Bahia, Rui Costa. A ferramenta permitirá que governadores e prefeitos da região monitorem pessoas com sintomas da covid-19.

Presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, revela possibilidade de banir voos provenientes do Brasil. Motivo é a postura do presidente Jair Bolsonaro diante das medidas restritivas de enfrentamento à pandemia. “O Brasil não tinha nenhum problema até pouco tempo atrás, e agora eles estão começando a ficar inflamados”, disse Trump, de acordo com a Ansa.

Secretarias estaduais de Saúde terminam o dia com 5.812 casos confirmados de coronavírus. Governo do Amazonas registra terceiro óbito decorrente da doença, e Minas Gerais, o segundo. Alagoas e Paraíba têm primeira morte por causa do Sars-CoV-2. Em todo o país, número de mortos chega a 202.
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1º de abril


Confirmados mais 56 casos de coronavírus no Brasil, totalizando 5.868 diagnósticos de Covid-19. Total de mortes passa para 203. Paciente mais recente é um homem de 23 anos, no Rio Grande do Norte. Ele é a vítima mais jovem do novo coronavírus no país.

Dia de ações importantes do Ministério da Saúde. Tem início a distribuição de 500 mil testes rápidos para diagnóstico do novo coronavírus, destinados a atender os profissionais de saúde e agentes de segurança com sintomas gripais. São distribuídos 204,3 mil testes para o Sudeste, 120,2 mil para o Nordeste, 71,8 mil para o Sul, 36,9 mil para o Norte e 35,5 mil para o Centro-Oeste.

Ministério da Saúde anuncia também o monitoramento à distância de casos suspeitos de covid-19 a partir de ligações automáticas através do número 136. A pasta vai utilizar inteligência artificial para identificar pessoas vulneráveis, com sinais e sintomas da contaminação.

Também é anunciada chamada pública no valor de R$ 50 milhões para financiar pesquisas sobre novos métodos de diagnóstico, tratamento e contenção do novo coronavírus. O edital será lançado ainda nesta semana pelos ministérios da Saúde e de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Estudantes de medicina, enfermagem, fisioterapia e farmácia são convocados para atuação no enfrentamento ao novo coronavírus. O programa ‘O Brasil conta comigo‘ estabelece carga horária de 20h e 40h, com remunerações de R$ 522,50 e R$ 1.045,00, respectivamente.

Os estudantes também receberão 10% de pontuação no ingresso em programa de Residência do Ministério da Saúde. O edital já está disponível.

Dados do Ministério da Saúde fecham o dia com 6.386 casos confirmados de covid-19, mais de 1,1 mil novos casos em 24 horas. O número de óbitos também foi atualizado e chegou a 241.

São Paulo tem situação mais preocupante, com 2.981 casos confirmados da doença e 164 mortes. Por outro lado, todos os estados do Brasil têm casos confirmados e mais 19 registram mortes: Amazonas (3), Pará (1), Rondônia (1), Alagoas (1), Bahia (2), Ceará (8), Maranhão (1), Paraíba (1), Pernambuco (8), Piauí (4), Rio Grande do Norte (2), Minas Gerais (3), Rio de Janeiro (28), Distrito Federal (3), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraná (3), Rio Grande do Sul (4) e Santa Catarina (2).
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02 de abril


A quinta-feira começa com 6.932 casos do novo coronavírus, de acordo com dados da secretarias estaduais de saúde. Chega a 247 o número de pessoas mortas pela doença.

Espírito Santo e Sergipe confirmam os primeiros óbitos no estado. Um paciente de 57 anos é a vítima capixaba. Já os casos sergipanos são uma mulher de 61 anos, com histórico de doença vascular periférica, diabetes e hipertensão; e um homem de 60 anos, também hipertenso, que chegou de São Paulo há 15 dias.

Brasil muda protocolo e passa a recomendar que todos devem usar máscaras de proteção. Modelos de pano, feitos em casa mesmo, funcionam como barreiras de contaminação do novo coronavírus.

O item, individual e intransferível, pode ser feito em tecido de algodão, tricoline ou TNT, por exemplo, e precisam cobrir totalmente o nariz e a boca. Além de bem ajustadas ao rosto, é necessário também que tenham pelo menos duas camadas de pano.

Ministério da Saúde lança um painel online por onde se pode acompanhar a quantidade de leitos, testes, máscaras e luvas disponíveis em cada estado. Pasta também atualiza os dados de contaminação no final do dia: 7.910 diagnósticos de covid-19 e 299 mortes.

Foram mais de mil novos casos confirmados em 24 horas. O número de óbitos também assusta, principalmente em São Paulo, que concentra 188 do total. Os demais foram registrados em: Amazonas (3), Pará (1), Rondônia (1), Alagoas (1), Bahia (3), Ceará (20), Maranhão (1), Paraíba (1), Pernambuco (9), Piauí (4), Rio Grande do Norte (2), Sergipe (2), Espírito Santo (1), Minas Gerais (4), Rio de Janeiro (41), Distrito Federal (4), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraná (4), Rio Grande do Sul (5) e Santa Catarina (2).

Informações dos estados, no entanto, registram 8.066 casos de covid-19 e 327 mortes causadas pela doença. À noite, Amazonas confirma duas novas mortes e Ceará chega ao total de 21.
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03 de abril


Dados das secretarias estaduais de saúde indicam a existência de 8.076 casos confirmados do novo coronavírus. Chega a 327 o número de óbitos causados pela covid-19.

Governo federal anuncia R$ 9,4 bilhões para fortalecer a rede pública de saúde no enfrentamento ao novo coronavírus. Os recursos serão destinados à aquisição de novos testes de diagnóstico, medicamentos e equipamento hospitalares, como monitores de sinais vitais e ventiladores pulmonares.

Estados de Roraima e Mato Grosso registram a primeira morte pela covid-19. No Norte, paciente era idoso de 60 anos internado desde o dia 28 na UTI; no Centro-Oeste, um homem de 54 anos, com histórico de hipertensão e diabetes, estava internado com síndrome respiratória aguda.

Boletim do Ministério da Saúde aponta que Distrito Federal, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro e Amazonas podem estar na transição para fase de aceleração descontrolada do coronavírus. O levantamento considera o coeficiente de incidência nacional de 4,3 casos por 100 mil habitantes. Cada região possui:

  • Distrito Federal: 13,2/100 mil
  • São Paulo: 9,7/100 mil
  • Ceará: 6,8/100 mil
  • Rio de Janeiro: 6,2/100 mil
  • Amazonas: 6,2/100 mil

Sexta-feira termina com 9.216 casos confirmados do novo coronavírus. O número de mortes chega a 365. Dados são das secretarias estaduais de saúde. Apenas três estados não registram óbitos até então: Acre, Amapá e Tocantins.
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04 de abril


Balanço das secretarias estaduais de Saúde registram 10.361 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil. O número de mortes é atualizado para 445.

Amapá registra primeiro óbito decorrente da covid-19: homem de 60 anos, que estava internado com pneumonia no Hospital de Emergência de Macapá. Com isso, apenas Acre e Tocantins não têm mortes decorrentes do novo coronavírus.

Ministério da Saúde anuncia a aquisição de 15 mil respiradores mecânicos, no valor de US$ 13 mil cada. O investimento é de R$ 1 bilhão. Quantidade é somada aos 65 mil respiradores já existentes nas redes pública e privada de saúde.
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05 de abril


Dados consolidados das secretarias estaduais de Saúde registram 11.281 casos do novo coronavírus no Brasil, e 487 pessoas mortas. Acre e Tocantins seguem sem óbitos.

Avanço da covid-19 é considerado acelerado. Passaram-se 25 dias entre o primeiro contágio confirmado até os primeiros mil casos (26/02 a 21/03). Foram seis dias para confirmação de 2 mil contaminados pelo novo coronavírus (21/03 a 27/03). O número de casos chegou a 4 mil na semana seguinte (27/03 a 02/04), atingindo 8 mil casos.
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06 de abril


Semana começa com 11.298 casos do novo coronavírus e 489 mortes decorrentes da doença. Dados são das secretarias estaduais de Saúde. Acre e Tocantins seguem sem registro de óbitos até a manhã.

Informações de bastidores indicam que o presidente Jair Bolsonaro cogita exonerar o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. No entanto, o médico termina o dia no Ministério da Saúde, que anuncia o início de inscrições para projetos de enfrentamento ao novo coronavírus.

O chamamento público é uma parceria entre os ministérios da Saúde e de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O investimento é de R$ 50 milhões em onze linhas temáticas. As propostas podem ser enviadas até 27 de abril, via Plataforma Carlos Chagas.

Governo federal publica também novas orientações sobre adoção de medidas diferenciadas quanto ao distanciamento social: saída do Distanciamento Social Ampliado (DAS) para o Distanciamento Social Seletivo (DSS). Objetivo é promover o retorno gradual das atividades laborais sem levar a uma explosão de casos que não possam ser absorvidos pelo sistema de saúde.

Ministério da Saúde atualiza dados no final da tarde: sobe para 12.056 o número de casos do novo coronavírus no Brasil; aumenta para 553 o número de óbitos. Pouco antes das 23h, dados das secretarias de Saúde registram 12.239 casos e 566 mortes.

Acre registra o primeiro óbito, e apenas Tocantins não tem mortes em decorrência do novo coronavírus.
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07 de abril


Secretarias de Saúde dos estados registram 12.240 casos confirmados do novo coronavírus, e 567 óbitos. Bahia confirma 11ª morte pela manhã: um homem de 64 anos, com histórico de diabetes e problemas cardíacos, e que estava internado em um hospital público de Salvador.

Ministério da Saúde contabiliza distribuição de 53,1 milhões de equipamentos de proteção individual (EPIs), entre máscaras (15,8 mi), luvas (23,9 mi), sapatilhas e toucas (12,4 mi), aventais (742 mil), óculos (60 mil) e álcool em gel (183,3 mil unidades). O total de testes RT-PCR distribuídos passa de 137,4 mil em todo o país.

Nove ensaios clínicos estão em desenvolvimento para testar eficácia e segurança do uso de alternativas no tratamento do novo coronavírus. Estudos incluem mais de 100 centros de pesquisa, 5 mil pacientes com quadros leves, moderados e graves, e as substâncias cloroquina e hidroxicloroquina associadas ao azitromicina.

Profissionais de saúde têm à disposição um banco de imagens para auxiliar no diagnóstico do novo coronavírus. A ferramenta fica disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana, e aceita contribuições de novos casos. Para acessar o banco, é preciso se cadastrar na plataforma Maida.Health.

No final da noite, secretarias estaduais de saúde somam 14.049 casos do novo coronavírus e 688 óbitos decorrentes da Covid-19. Balanço do Ministério da Saúde divulgado à tarde registrava 13.727 casos e 667 mortes.

Apenas o estado do Tocantins não tem registro de óbitos por causa do novo coronavírus.
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08 de abril


Secretarias de Saúde começam o dia com 14.072 casos de Covid-19. Chega a 691 o número de mortes decorrentes da doença.

Ministério da Saúde anuncia investimentos para estados e municípios, como o pagamento de R$ 1,6 mil por dia em leitos de UTI habilitados para tratamento do novo coronavírus. Também entram na conta de investimentos a distribuição de 870 mil testes, sendo 300 mil doados pela Petrobras e 570 mil pela mineradora Vale; e a compra de 240 milhões de máscaras cirúrgicas e N95.

Brasil registra 133 mortes em 24 horas e chega a 800 óbitos, segundo dados do Ministério da Saúde. Chega a 15.927 o número de pessoas contaminadas, o que representa incremento de 2.210 casos novos em relação ao dia anterior. Bebê nascido há 4 dias morre em Natal (RN) e se torna vítima mais nova da doença.

Amazonas, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro, Amapá e Distrito Federal preocupam o Ministério da Saúde, por terem taxas de casos 50% acima da média nacional. Ministro Luiz Henrique Mandetta reforça importância das medidas de distanciamento social.
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09 de abril


Quinta-feira começa com 16.238 casos confirmados do novo coronavírus, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de óbitos por Covid-19 chega a 824. Com 23 casos, Tocantins segue como único estado que não registrou mortes.

Ministério da Saúde publica portaria que libera mais de R$ 4 bilhões para estados e municípios. Recursos deverão ser utilizados para aquisição de materiais e insumos médicos, abertura de leitos e custeio de profissionais de saúde.

Brasil tem novo recorde referente à doença. Em 24 horas, foram registradas mais 141 mortes e 1.930 novos casos. O maior número de óbitos registrados em 24 horas havia sido contabilizado no boletim anterior, quando foram registradas 133 mortes.

Dados das secretarias estaduais de Saúde fecham o dia com 18.176 casos de coronavírus e 957 mortes. Balanço do Ministério da Saúde, divulgado no final da tarde, aponta para 17.867 casos e 941 óbitos.

São Paulo segue como estado com a situação mais crítica, com 7.480 casose 496 mortes. Rio de Janeiro vem em seguida, com 2.216 diagnósticos de Covid-19 e 122 mortes. Destaque também para o Ceará, com 1.425 pessoas contaminadas e 55 óbitos.
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10 de abril


Número de mortes decorrentes do novo coronavírus passa de mil. Secretarias estaduais de Saúde registram 1.074 mortes e 19.943 casosconfirmados da Covid-19.

Balanço do Ministério da Saúde divulgado no fim da tarde da sexta-feira indica 19.638 casos e 1.056 mortes. Entre os estados com mais óbitos estão São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Amazonas. Tocantins segue sem mortes.

No comparativo com a semana anterior, o total de mortes mais que dobrou. Na sexta-feira (3), foram 432 óbitos. Sete dias depois, o aumento foi de 144%.

Confirmada morte de adolescente indígena, da etnia Yanomami. Alvanei Xirixana, de 15 anos, estava internado na UTI do Hospital Geral de Roraima (HGR) desde o dia 3 de abril. É a primeira morte de indígena decorrente do novo coronavírus no estado.

Hospital Delphina Aziz, referência no tratamento do novo coronavírus em Manaus (AM), entra em colapso. Perda de capacidade operacional é motivada pela falta de profissionais para atuar na linha de frente do combate.
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11 de abril


Passa de 20 mil o número de casos de coronavírus no Brasil. Balanço do Ministério da Saúde indicam 20.727 diagnósticos da Covid-19 e 1.124 mortes decorrentes da doença. A taxa de letalidade é 5,4%.

Número de mortos mais que dobrou em uma semana em São Paulo, estado com maior número de casos e óbitos. Em 4 de abril, eram 260 mortes; neste sábado, chegou a 560 óbitos.

Rio de Janeiro segue um dos destaques no volume de casos. São 2.607 pessoas diagnosticadas e 155 mortas por causa da doença.

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde aponta que 25% dos óbitos são pacientes fora do grupo de risco e sem fatores de risco.

As secretarias de Saúde atualizam os dados às 21h10: passa para 20.964 o número de casos confirmados, e chega a 1.141 o número de mortesdecorrentes da Covid-19.
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13 de abril


Segunda-feira começa com 22.318 casos do novo coronavírus. O número de pessoas mortas chega a 1.241.

Manaus (AM) é primeira cidade a receber profissionais de saúde para reforçar o combate à doença. Sete médicos e dez enfermeiros devem chegar na capital a partir de quinta-feira (16).

Ministério da Saúde monitora pesquisa com plasma sanguíneo de pacientes curados da Covid-19. Ensaio clínico é conduzido em diferentes centros de pesquisa para testar a segurança e a eficácia de diferentes tipos de tratamentos em pacientes.

Cerca de 400 indivíduos devem ser incluídos no teste, dos quais 200 vão receber o plasma de pessoas curadas e 200 não receberão o tratamento. Expectativa é que o acompanhamento dure três meses.

Ministério da Saúde também assina contrato para aquisição de 4,3 mil ventiladores da empresa brasileira Intermed Equipamento Médico Hospitalar. Investimento é de R$ 258 milhões. Com o contrato, sobe para 10,8 mil o número de ventiladores pulmonares adquiridos desde o início da epidemia no Brasil.

Destaque do dia é Pernambuco, que teve 194 casos de coronavírus a mais em 24 horas. Outras 17 pessoas vieram a óbito no mesmo espaço de tempo. Ao todo, já são 1.154 diagnósticos de Covid-19 e 102 mortos.

Balanço oficial do Ministério da Saúde contabiliza 23.430 casos confirmados e 1.328 mortes por causa da Covid-19. Mas secretarias de Saúde dos estados terminam a noite com 23.753 casos e 1.355 óbitos.
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14 de abril


Secretarias estaduais de Saúde começam o dia com 23.830 casos confirmados do novo coronavírus e 1.355 mortes. São Paulo e Rio de Janeiro seguem com maior número de casos e óbitos: 8.895 casos e 608 mortes, e 3.231 casos e 188 mortes, respectivamente.

Pesquisa do Centro de Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) medirá o nível de imunização da população ao coronavírus. Cerca de 33 mil pessoas de 133 municípios brasileiros deverão ser submetidas ao teste rápido que detecta a presença de anticorpos IgM (infecção mais recente) e IgC (infecção mais antiga).

Ministério da Saúde dá início ao Censo Hospitalar nos 26 estados e no Distrito Federal. Levantamento reúne registro de internações hospitalares dos casos suspeitos e confirmados de Covid-19, nas unidades de saúde públicas e privadas. Objetivo é monitorar a taxa de ocupação dos leitos SUSdisponíveis para pacientes com a doença, avaliar o consumo dos leitos da rede assistencial e a média de permanência dos usuários para auxiliar nas políticas públicas adotadas para enfrentamento do coronavírus.

Tocantins registra primeira morte por coronavírus. Vítima trabalhava na Secretaria Municipal de Saúde de Palmas e estava internada desde o dia 18 de março, na UTI de um hospital particular. Com isso, todos os estados do país têm óbitos decorrentes da Covid-19.

Número de óbitos por coronavírus chega a 1.552 no Brasil. País alcança novo recorde ao registrar 204 mortes em 24 horas. O total de casos confirmados de Covid-19 é 25.684.
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15 de abril


Secretarias estaduais de Saúde começam o dia com 25.758 casos confirmados do novo coronavírus. Número de mortes sobe para 1.557.

Fortaleza (CE) é a capital com maior incidência de casos no Brasil, à frente até de Manaus (AM) e São Paulo (SP). A cidade nordestina tem 1.845 casos confirmados de Covid-19.

Quase 3,4 mil médicos são autorizados a iniciar atividades em 1,2 mil municípios de todos os estados, do Distrito Federal e dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Esses profissionais vão se juntar aos cerca de 13 mil profissionais que atuam pelo ‘Mais Médicos para o Brasil‘.

Brasil confirma 3.058 novos casos de coronavírus em 24 horas, o maior número registrado no período até então. Total de casos chega a 28.320, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. O número de óbitos é atualizado para 1.736.

Até o fim da noite, secretarias estaduais de Saúde atualizam para 28.912 o número de casos de Covid-19 e 1.760 o total de óbitos.
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16 de abril


Completa um mês a primeira morte pelo novo coronavírus no Brasil. Vítima era homem de 62 anos que estava internado num hospital da Rede Prevent Sênior, em São Paulo. Desde então, número de óbitos chegou a 1.952.

O total de casos confirmados de Covid-19 em todo o Brasil é atualizado para 30.891. Do total, 11.568 estão em São Paulo, estado que registra 853 mortes.

Presidente da República, Jair Bolsonaro, decide exonerar o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Quem assume o ministério é o médico oncologista e empresário Nelson Teich.
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17 de abril


Sexta-feira começa com 30.961 casos confirmados do novo coronavírus e 1.956 óbitos decorrentes da doença. Dados são das secretarias estaduais de Saúde.

Pará confirma mais cinco mortes durante a madrugada. Número de óbitos no estado é 26, além de 557 casos confirmados.

Toma posse o novo ministro da Saúde, o médico oncologista Nelson Teich. No mesmo dia, a pasta anuncia a distribuição de mais 10,9 milhões de equipamentos de proteção a profissionais de saúde. Entre eles, estão: álcool em gel, aventais, luvas, máscaras, óculos e toucas.

Dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) registram pelo menos 30 mortes de profissionais de enfermagem decorrentes da Covid-19 até a quarta-feira (15). Outros 4 mil profissionais estão afastados por causa da doença, dos quais 552 têm diagnóstico confirmado e 3,5 mil em investigação.

Brasil alcança novo recorde com 2.917 casos confirmados em 24 horas. Com isso, sobe para 36.599 o número de casos de coronavírus no país. O número de óbitos passa para 2.347.

No final da noite, secretarias estaduais de Saúde registram 34.221 pessoas com coronavírus e 2.171 óbitos.
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19 de abril


São Paulo ultrapassa mil mortes causadas pela Covid-19. Estado tem 1.015 óbitos e 14.267 casos confirmados do novo coronavírus.

Secretarias de Saúde dos estados terminam o domingo com 39.144 casos confirmados, e 2.484 mortes. Número é um pouco maior do que o divulgado pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, são 38.654 casos e 2.462 óbitos.
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21 de abril


Taxa de letalidade do coronavírus no Brasil é de 6,3%. Número de óbitos passa para 2.741, entre os 43.079 casos de Covid-19 registrados até as 14h.

Todos os estados brasileiros têm casos e mortes decorrentes da doença. São Paulo concentra a maior parte das notificações: são 15.383 casos de coronavírus e 1.093 óbitos.

Em um mês, médicos registraram 3,1 mil denúncias de falta de equipamentos de proteção individual para atender pacientes com coronavírus. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre têm mais reclamações. Dados são da Associação Médica Brasileira (AMB).

À noite, secretarias de Saúde dos estados registram 43.361 casos confirmados de coronavírus. O número de mortes é atualizado para 2.761. O aumento é considerado acelerado: quase mil óbitos ocorreram nos últimos sete dias.
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22 de abril


Dia começa com secretarias estaduais de Saúde registrando 43.592 casos de coronavírus no Brasil. Número de óbitos passa para 2.769.

Ministro da Saúde, Nelson Teich, diz que Brasil precisa ser mais eficiente em termos de logística para distribuição de equipamentos e testes. No entanto, ele compara a situação brasileira à europeia, onde países já enfrentaram o pico da epidemia: a taxa de mortos por milhão de pessoas é 8,17 no Brasil; na Alemanha é 15, na Itália é 135, na Espanha é 255, no Reino Unido é 90, e nos Estados Unidos, 29.

Número de óbitos por coronavírus chega a 2.924, com concentração em São Paulo (1.134), Rio de Janeiro (490) e Pernambuco (282). O número de casos confirmados de Covid-19 é 46.195, conforme dados das secretarias estaduais de Saúde.

A taxa de ocupação de UTIs em alguns estados chama a atenção. Destaque para Amazonas e Ceará, que estão com 100% dos leitos ocupados. Pernambuco tem 95% em todo o estado, além de 99% de ocupação dos leitos de UTI da rede pública para pacientes infectados pela Covid-19.
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23 de abril


Durante a madrugada, número de casos do novo coronavírus é atualizado para 46.348. Total de óbitos chega a 2.934.

Ministério da Saúde anuncia habilitação de 1.134 leitos de UTI exclusivos para pacientes em estado grave ou crítico da Covid-19. Pasta também lança lotes para adquirir 35,3 milhões de equipamentos de proteção individual (EPIs).

Brasil bate novo recorde e registra 407 mortes por causa do novo coronavírus em 24 horas. O maior número de óbitos registrados em um dia era 217. Também atingiu recorde o número de casos confirmados no mesmo período: são 3.735 pessoas diagnosticadas com a doença. O maior número era, até então, 3.257.

Ministro da Saúde, Nelson Teich, diz não ser possível interpretar os dados e concluir se há indicativo de avanço da doença ou de diagnósticos médicos. Para ele, o foco é “ter ações”, mas não detalha o que pensa.

Ao todo, secretarias de Saúde dos estados somam 50.036 casos do novo coronavírus. O mesmo levantamento registra 3.331 pessoas mortas por causa da contaminação.
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24 de abril


Sexta-feira começa com 50.230 casos do novo coronavírus, de acordo com secretarias estaduais de Saúde. Número de mortes passa para 3.343.

Brasileiros que estão no Equador são repatriados. No país, o número de casos de infecção dobrou para 22.160, após os resultados de milhares de testes.

Balanço do Ministério da Saúde, com dados até as 14h, registra 52.995 casos de coronavírus e 3.670 mortes. Do total, 27.655 pessoas são consideradas recuperadas, e 21.670 permanecem em acompanhamento.

Já à noite, balanço das secretarias de Saúde apontam 3.704 mortes e 54.043 casos confirmados da doença.
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25 de abril


Número de pessoas mortas por causa do novo coronavírus chega a 346 em 24 horas. O número representa crescimento de 9,4% na curva de óbitos por Covid-19 no Brasil. Com isso, passa de 4 mil o total de óbitos, chegando a 4.016.

Chama a atenção também o número de casos confirmados nas mesmas 24 horas: 5.514 casos a mais de sexta pra sábado. Ao todo, o país registra 58.509 casos do novo coronavírus.

São Paulo segue com situação mais preocupante, tendo 20.004 casos confirmados e 1.667 óbitos. Rio de Janeiro vem em seguida, com 6.828 diagnósticos e 615 óbitos. Ceará também se destaca com 5.421 casos confirmados e 310 pessoas mortas.
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27 de abril


Segunda-feira começa com 4.295 óbitos por causa do novo coronavírus, e 63.196 casos confirmados da doença. Dados são das secretarias estaduais de Saúde.

Ministro da Saúde, Nelson Teich, diz em entrevista que a saída do isolamento social vai ser gradual, conforme a realidade de cada região. Quanto ao número de óbitos decorrentes da Covid-19, a pasta anuncia que vai passar a acompanhar os registros dos cartórios diariamente.

Em 24 horas, Brasil registra 4.613 novos casos do novo coronavírus e 338 novos óbitos decorrentes da doença. Com isso, chega a 66.501 o número de pessoas contaminadas e a 4.543 o número de mortes.

Dados se referem ao levantamento feito até as 14h. À noite, o número aumenta ainda mais: 67.410 casos confirmados do novo coronavírus e 4.603 mortes. Números são das secretarias estaduais de Saúde.
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28 de abril


Balanço dos estados registra mesmos números da noite anterior: 67.410 casos do novo coronavírus e 4.603 mortes. Por outro lado, número de pacientes recuperados chega a 11.331.

Quase 200 brasileiros se inscrevem na plataforma 1 Day Sooner, que convoca pessoas para participar de testes de vacina para o coronavírus. Os voluntários são infectados de propósito com o vírus para que se possa testar diversos tipos de vacina ao mesmo tempo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova a realização de testes rápidos de Covid-19 em farmácias e drogarias. Até então, os exames de diagnóstico do novo coronavírus eram feitos apenas em hospitais e clínicas. Medida é válida até que dure situação de emergência de saúde pública nacional.

Passa de 5 mil o número de pessoas mortas pelo novo coronavírus no Brasil. Em 24 horas, foram registrados 474 novos óbitos, chegando a 5.017. No mesmo período, foram confirmados mais 5.385 casos, totalizando 71.886 diagnósticos.

Balanço das secretarias de Saúde dos estados, já à noite, atualiza números: 5.083 óbitos e 73.235 casos de coronavírus no Brasil.
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29 de abril


Entre a noite do dia anterior e o começo da quarta-feira, é registrado aumento no número de óbitos e de casos confirmados do novo coronavírus. Secretarias estaduais de Saúde registram 5.104 mortes causadas pela Covid-19 e 73.511 pessoas com a doença.

Pela primeira vez a contaminação atinge o maior patamar de número de casos confirmados, desde a chegada do novo coronavírus no Brasil. Em 24 horas, foram registradas 6.276 contaminações. No mesmo período, foram contabilizadas 449 mortes.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estima que número de casos e mortes decorrentes da Covid-19 deve continuar crescendo em ritmo acelerado. Perspectiva do Boletim InfoGripe se assemelha àquela do início do mês de março, antes da implementação do isolamento social.

Em audiência virtual com senadores, o ministro da Saúde, Nelson Teich, mantém a recomendação de distanciamento social. O médico defende, no entanto, diretrizes específicas a cada região do país.

Levantamento das secretarias estaduais de Saúde registram, à noite, 5.513 óbitos decorrentes do novo coronavírus e 79.685 casos da Covid-19.
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30 de abril


Quinta-feira começa sem alterações no número de óbitos e casos confirmados da Covid-19 no Brasil. Dados das secretarias estaduais de Saúde registram 5.513 mortes e 79.685 casos da doença.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirma que o número de mortes será determinante para relaxamento das medidas de distanciamento social. Dados da pasta registram 5.901 óbitospor coronavírus, e 85.380 casos de Covid-19.

Justiça decreta lockdown no Maranhão. Estarão em bloqueio total por dez dias, a partir de 05 de maio, a capital São Luís, e as cidades São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

Dados colocam o Brasil com mais casos confirmados do que a China, onde a epidemia começou. Outra marca: estudo do Imperial College London aponta que o país tem a maior taxa de contágio da Covid-19 em todo o mundo.

Autoridades de saúde acompanham ainda 43.544 casos de coronavírus, e investiga 1.539 mortes. Secretarias de Saúde dos estados terminam o mês com 6.006 óbitos decorrentes da Covid-19 e 87.187 pessoas diagnosticadas com a doença.
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03 de maio


Estado do Pará pode ter lockdown por causa do novo coronavírus. O bloqueio total é considerado por causa do colapso do sistema de saúde, e do registro de 50 mortes em domicílios nos últimos dez dias.

Já passa de 100 mil o número de casos do novo coronavírus no Brasil, e de 7 mil o número de óbitos. Levantamento do Ministério da Saúde aponta 101.147 diagnósticos de Covid-19 e 7.025 mortes decorrentes da doença. São mais de 4,5 mil casos novos registrados em 24 horas, e 275 novos óbitos.

Ministro da Saúde, Nelson Teich, se reúne com o governador do Amazonas, Wilson Lima, e outras autoridades locais. Em colapso por causa da falta de mão de obra e leitos, estada recebe 267 profissionais de saúde – entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos e biomédicos.

À noite, secretarias estaduais de Saúde registram 101.826 casos de Covid-19e 7.051 mortes.
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05 de maio


Manhã começa com 108.932 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil. Número de óbitos chega a 7.390.

Em novo recorde, Brasil tem 600 novas mortes por coronavírus em 24 horas. Há também acréscimo de 6.935 novos casos confirmados de Covid-19 no período. O último recorde, de 474 mortes em um dia, foi registrado em 28 de abril.

Na ocasião, o país ultrapassou a China em número de mortes. Foi também quando o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Sou Messias, mas não faço milagre” sobre os dados.

Até as 19h, o Ministério da Saúde registrou 114.715 casos de coronavírus, e 7.921 mortes. Outras 58.573 pessoas em estão em acompanhamento, e 48.221 se recuperaram da Covid-19. Autoridades investigam ainda 1.579 óbitos.
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06 de maio


Entre a noite de terça e a manhã de quarta-feira, número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus sobe para 116.299. O número de mortes também é atualizado: são 7.966 óbitos decorrentes da Covid-19. Dados são das secretarias de Saúde dos estados.

Ministério da Saúde lança programa ‘Diagnosticar para Cuidar‘, com realização de 46 milhões de testes ainda em 2020. A ideia é avaliar o comportamento do vírus no país em duas frentes: a ‘Confirma Covid-19‘, com uso do teste RT-PCR, e a ‘Testa Brasil’, com uso dos testes rápidos.

Brasil alcança novo recorde no número de novos óbitos: 615 pessoas morreram em 24 horas. No mesmo período, 10.503 novos casos foram registrados. Ao todo, já são 8.536 mortes por causa do novo coronavírus e 125.218 pessoas diagnosticadas com a doença.

Dados deixam o Brasil como 6º em todo o mundo no número de mortos pela Covid-19. A colocação era ocupada pela Bélgica, que registra 8.016 óbitos. Em número de casos, o Brasil segue em 9º lugar.

07 de maio


Secretarias estaduais de Saúde atualizam os dados de coronavírus no Brasil. Manhã começa com 126.890 casos confirmados do Sars-CoV-2 e 8.591 óbitos.

Seis estados apresentam colapso na rede privada de saúde. Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Amazonas, Maranhão e Pará não têm mais leitos de UTI que podem ser contratados pela rede pública.

Dados que atualizam os números da Covid-19 no Brasil continuam chocando: são 610 novas mortes e 9.888 novos casos em 24 horas. Ao todo, país registra 9.146 óbitos decorrentes do novo coronavírus. O número de casos confirmados chega a 135.106.

O Ministério da Saúde ainda acompanha 70.610 casos e investiga 1.782 mortes. Mais de 55,3 mil pessoas se recuperaram da doença.
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08 de maio


Secretarias estaduais de Saúde registram mais casos do novo coronavírusdurante a noite de quinta e a manhã de sexta-feira. Número de óbitos sobe para 9.265. Total de casos confirmados passa para 136.519.

São Paulo prorroga quarentena até 31 de maio. Rio de Janeiro considera possibilidade de decretar lockdown em todo o estado, com bloqueio de estradas e restrição de circulação.

Brasil alcança mais um recorde: são 751 óbitos confirmados em 24 horas. O crescimento é de 22,1% em relação ao recorde anterior, de 615 mortes, registrado no dia 06.

Ministério da Saúde altera a metodologia de contagem dos óbitos, ao somar as mortes ocorridas desde os primeiros casos ao balanço diário. Com isso, não necessariamente significa que tenha morrido elevado número de pessoas em um dia.

Também é destaque o número de casos confirmados em 24 horas: 10.222. Pela segunda vez, o país supera o total de 10 mil casos confirmados no período.

Balanço do Ministério da Saúde registra 9.897 mortes decorrentes da Covid-19. Com isso, Brasil ultrapassa o dobro do número de mortes da China (4.633). O total de casos confirmados chega a 145.328.
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09 de maio


Brasil supera a marca de 10 mil mortos decorrentes do novo coronavírus. Neste sábado, 10.627 pessoas morreram, depois de registrados 730 óbitos em 24 horas.

Congresso Nacional decreta luto oficial de três dias devido aos mais de 10 mil mortos pela Covid-19. Em nota, presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, afirmam que o Parlamento não está indiferente à situação.

Supremo Tribunal Federal também decreta luto oficial de três dias. O presidente da Corte, Dias Toffoli, pede união entre os poderes e ação coordenada amparada na ciência. O Poder Executivo não se manifesta.

Recorde também no número de casos confirmados da doença: 10.611 diagnósticos. Isso atualiza para 155.939 casos confirmados do novo coronavírus.
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11 de maio


Semana começa com atualização dos números do novo coronavírus. Mais de 11,2 mil óbitos já foram registrados desde o início da pandemia no Brasil. Total de diagnósticos de Covid-19 é 163.510.

O governo de Pernambuco decreta lockdown na capital, Recife, e em quatro cidades da região metropolitana: Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata. Juntas, as cidades são responsáveis por 77% dos casos confirmados e 68% das mortes decorrentes da contaminação pelo novo coronavírus. O estado tem 13.768 diagnósticos de Covid-19 e 1.087 óbitos.

Presidente da República decide incluir atividades industriais, construção civil e salões de beleza, academias e barbearias na lista de atividades essenciais. Medida permite que esses setores funcionem durante o período de pandemia do novo coronavírus. Os estados e municípios, no entanto, têm a prerrogativa de ignorar a determinação federal, após entendimento do Supremo Tribunal Federal.

Brasil chega à marca de 11.519 mortes decorrentes do novo coronavírus. Dados do Ministério da Saúde apontam para o registro de 396 óbitos em 24 horas.

Em número de casos, o país chega a 168.331 diagnósticos da Covid-19, que reflete o aumento de 5.632 casos confirmados em 24 horas. A taxa de letalidade segue 6,8%.
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12 de maio


Secretarias de Saúde registram 11.656 mortes por causa do novo coronavírus. Número de casos confirmados da Covid-19 no Brasil chega a 169.626.

Estudo publicado na revista Journal of the American Medical Associationnão encontra evidências de que cloroquina reduz mortalidade entre pacientes do novo coronavírus. Pesquisa foi feita com 1.438 pacientes internados em Nova York entre 15 e 28 de março. Eles foram acompanhados até 24 de abril.

Já um estudo publicado na revista The Lancet aponta que a infecção pelo novo coronavírus pode causar lesões anatômicas na retina. O trabalho avaliou 12 profissionais de saúde diagnosticados com a doença, entre 25 e 65 anos. Outros 13 pacientes também são acompanhados pelo grupo.

Brasil tem novo recorde de óbitos em 24 horas: 881 mortes foram registradas em todo o país, maior número desde o início da pandemia. No mesmo período, 9.258 casos foram confirmados.

Com a atualização, número de mortes por coronavírus passa para 12,4 mil. Total de pessoas diagnosticadas com a Covid-19 salta para 177.589.
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13 de maio


Dia começa com 12.531 óbitos decorrentes do novo coronavírus, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde. É atualizado também o número de diagnósticos: 179.457 casos de Covid-19 são confirmados.

Presidente Jair Bolsonaro volta a defender uso da cloroquina no tratamento do novo coronavírus. Na véspera, ministro Nelson Teich alertou sobre efeitos colaterais da substância e sugeriu que paciente que optar pelo tratamento deve assinar um termo de consentimento.

Laboratórios da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) passam a diagnosticar o novo coronavírus. Autorização da Anvisa tem como objetivo ampliar a capacidade pública de identificar contaminação pelo vírus.

Brasil se torna sexto país em número de infectados, de acordo com levantamento da Universidade Johns Hopkins. Dados do Ministério da Saúde registram 188.974 pessoas diagnosticadas com o Sars-CoV-2.

Em 24 horas, o país atinge recorde de novos diagnósticos: 11.385 novos casos confirmados. O maior número havia sido registrado em 9 de maio, quando foram 10.611 novos casos.

Número de óbitos alcança 13.149, depois de 749 mortes registradas pelo Ministério da Saúde em 24 horas. Outras 2.050 mortes estão em investigação.
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14 de maio


Dados de contaminação e óbitos decorrentes do novo coronavírus são atualizados. Brasil tem 192.260 casos da Covid-19 e 13.280 pessoas mortas por causa da doença.

São Paulo segue como o estado mais atingido pela doença, e em 24 horas foram contabilizados 3.189 novos casos. Ao todo, são 54.286 pessoas contaminadas; 4.315 óbitos foram registrados. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 89%.

Ministério da Saúde afirma que não há perspectiva de estabilização ou diminuição do avanço de doenças respiratórias causadas pela Covid-19. Mais de 50% dos municípios brasileiros possuem pessoas contaminadas pelo novo coronavírus.

País ultrapassa a marca de 200 mil casos confirmados de Covid-19. Dia termina com 202.918 pessoas diagnosticadas com a doença.

O aumento é de 13.944 casos em 24 horas. O número é o pior desde o início da pandemia; maior até do que o registrado na véspera, quando foram acumulados 11.385 novos casos no mesmo período.

Já o número de óbitos chega a 13.933no Brasil. Foram 844 mortes confirmadas em 24 horas.

Instituído o Gabinete de Crise para enfrentamento da Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). O colegiado será fórum de discussões entre os três entes federativos – municípios, estados e governo federal -, para definir ações de monitoramento e mitigação da pandemia.
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15 de maio


Secretarias estaduais de Saúde começam a sexta-feira (15) com registro de 14.058 mortes decorrentes do novo coronavírus. Salta para 204.795 o número de casos diagnosticados.

Ministro da Saúde, Nelson Teich, pede demissão do cargo pouco menos de um mês à frente da pasta. O médico oncologista alertou sobre riscos da cloroquina e defendeu medidas de distanciamento social – posicionamentos científicos, mas contrários ao que defende o presidente Jair Bolsonaro.

País alcança maior número de diagnósticos em 24 horas: são 15.305 novos casos de coronavírus. Ao todo, chega a 218.223 o número de pessoas contaminadas.

Total de mortes é atualizado para 14.817. São 824 óbitos confirmados em um dia. Outras 2,3 mil mortes estão em investigação.

Rio de Janeiro é o estado que mais registra óbitos em 24 horas: 191 pessoas morreram em decorrência da Covid-19. Total de óbitos no estado é 2.438. São Paulo ainda é a unidade da federação com mais mortes, 4.501.
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16 de maio


Brasil supera a marca de 15 mil mortes causadas pelo novo coronavírus. Ao todo, 15.633 pessoas morreram por causa da doença, sendo 816 óbitos registrados em 24 horas.

Os 233.142 diagnósticos de Covid-19 colocam o país em quarto lugar no ranking da Universidade Johns Hopkins. Com isso, o Brasil supera a Itália (224.760) e a Espanha (230.698) em número de casos confirmados do novo coronavírus.

São Paulo supera a China em número de mortes por causa da doença. São 4.688 óbitos registrados no estado, enquanto o país asiático acumula 4.637 mortes.
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18 de maio


Segunda-feira começa com 244.052 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil. O número de óbitos é atualizado para 16.201.

Farmacêutica americana anuncia que primeira vacina contra o novo coronavírus teve resposta positiva em humanos. Oito pessoas receberam duas doses da vacina desde março.

Os anticorpos produzidos foram testados em células humanas no laboratório e impediram a replicação do Sars-CoV-2. A FDA deu aval para a segunda fase dos testes.

Mais um recorde no balanço diário de coronavírus no Brasil. Com 254.220 casos confirmados, o país é o terceiro do mundo com maior número de pessoas contaminadas. Em 24 horas, foram contabilizados mais 13.140 novos casos.

Segundo ranking da Universidade Johns Hopkins, o país ultrapassou o Reino Unido em número de contaminados. O país europeu confirma 247.706 pessoas com a Covid-19.

O número de óbitos é atualizado para 16.792. Em 24 horas, foram registradas 674 novas mortes. Ministério da Saúde investiga ainda 2.277 mortes.
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19 de maio


As secretarias estaduais de Saúde atualizam os números da Covid-19 no Brasil. Manhã começa com 256.523 casos confirmados da doença. O total de óbitos chega a 16.895.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinaliza interesse em proibir a entrada de brasileiros no país. O motivo é para que as pessoas daqui “não infectem” o povo americano.

Mais um dia de recorde no Brasil: país ultrapassa a marca de 1.000 mortospelo coronavírus em 24 horas. Dados do Ministério da Saúde indicam o registro de 1.179 novas mortes em um dia. Ao todo, são 17.971 óbitos desde o início da pandemia.

Coronavírus se torna a maior causa de mortes no Brasil atualmente. A doença supera o conjunto de todas as doenças cardiovasculares, que matam 980 pessoas por dia. Também deixa para trás mortes diárias por câncer (624) e acidentes e violência (413).

O número de casos confirmados salta para 271.628. O total mantém o Brasil como terceiro país do mundo em casos de coronavírus. País está atrás apenas dos Estados Unidos (cerca de 1,5 milhão) e Rússia (299 mil casos).

Em live, o presidente da República, Jair Bolsonaro, anuncia assinatura de novo protocolo para uso da cloroquina. Chefe do Executivo federal também faz piada sobre uso do medicamento: “Quem é de direita toma cloroquina; quem é de esquerda, tubaína”.
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20 de maio


Dados do novo coronavírus são atualizados durante a manhã. Total de casos confirmados passa para 271.885, de acordo com as secretarias estaduais de Saúde. Número de óbitos é 17.983.

Ministério da Saúde, sob comando do ministro interino Eduardo Pazuello, divulga protocolo para uso da cloroquina e da hidroxicloroquina em casos leves da doença. No entanto, estudos em todo o mundo refutam a eficácia das substâncias no combate à Covid-19.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, reforça que o uso dos medicamentos neste contexto causa mais efeitos colaterais do que benefícios. A entidade recomenda que o uso seja restrito a ensaios clínicos.

Ministério da Saúde publica também um termo de consentimento a ser assinado pelo paciente antes de iniciar o tratamento com os fármacos. O termo deixa nas mãos do paciente a responsabilidade por possíveis reações adversas das substâncias.

Mais um recorde: Brasil acumula maior número de diagnóstico do novo coronavírusem 24 horas. Com os 19.951 novos casos da doença, país passa para 291.579 pessoas infectadas.

Número de óbitos chega a 18.859, após o acréscimo de 888 registros de mortes em 24 horas. Ministério da Saúde investiga ainda a possibilidade de 3.483 óbitos serem decorrentes da Covid-19.
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21 de maio


Quinta-feira começa com novos dados referentes ao novo coronavírus. São 294.152 casos confirmados da doença, segundo dados das secretarias estaduais da Saúde. Número de óbitos passa para 19.038.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta que mais de 7,8 milhões de brasileiros não têm acesso a atendimento adequado para a Covid-19. Situação é pior no Pará, Amazonas e Mato Grosso.

Mais uma vez nesta semana, número de óbitos por coronavírus passa de mil em 24 horas. É também um novo recorde no mesmo período: Ministério da Saúde registra 1.188 óbitos decorrentes da Covid-19. Passa de 20 mil o total de pessoas mortas por causa da doença (20.047).

Brasil também atinge a marca de 310 mil pessoas contaminadas pelo novo coronavírus. Em 24 horas, foram registradas 18.508 pessoas diagnosticadas com a doença. Ao todo, já são 310.087 casos confirmados.

Com a atualização dos dados, o país registra 100 mil casos em uma semana. No dia 14 de maio, foram registrados 202.918 casos.
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22 de maio


Secretarias de Saúde dos estados atualizam os números do novo coronavírus. Passa para 20.112 o número de óbitos e para 312.074 o total de casos confirmados.

A Covid-19 mata mais jovens no Brasil do que em outros países afetados pela pandemia. A situação é mais grave quando considerado o recorte socioeconômico, já que as classes mais pobres têm mais dificuldade em cumprir as medidas de distanciamento social.

Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o Brasil como mais afetado pela pandemia entre os países da América do Sul. Entidade critica também ampliação do uso da cloroquina, conforme novo protocolo do Ministério da Saúde.

Passa de 21 mil o número de óbitos por causa do novo coronavírus no Brasil. Com as 1.001 mortes registradas em 24 horas, o total chega a 21.048.

Boletim do Ministério da Saúde atualiza para 330.890 o número de casos confirmados da doença. Em um dia, houve a confirmação de 20.803 pessoas infectadas.

País passa a Rússia e se torna o segundo, em todo o mundo, com mais infectados. Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, que têm quase 1,6 milhão de infectados.
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23 de maio


Em 24 horas, Brasil ultrapassa a marca de 22 mil pessoas mortas por causa do novo coronavírus. Boletim do Ministério da Saúde confirma também 16,5 mil novos casos, chegando ao total de 347.398 pessoas diagnosticadas com a Covid-19.

São Paulo termina a semana de feriados antecipados sem sucesso no aumento do isolamento social, que ficou abaixo de 55%. Mais afetado pela Covid-19, estado tem 6.045 mortes registradas e 80,5 mil casos confirmados.

Pernambuco anuncia o aumento de bloqueios para fiscalizar o rodízio de veículos na capital, Recife. Medida foi anunciada na primeira quinzena do mês para estimular o distanciamento social. Estado tem 26.786 casos e 2,1 mil mortes.
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24 de maio


Boletim do Ministério da Saúde atualiza para 22.666 o número de óbitospor causa do novo coronavírus. O total de pessoas infectadas sobe para 363.211.

Números foram argumento do presidente Donald Trump para proibir a entrada de estrangeiros que tenham partido do Brasil. Objetivo da restrição é garantir que não aumente o número de casos confirmados no país, considerado o mais afetado pela Covid-19. Já são 1.639.872 diagnósticos e 97.672 mortes pelo novo coronavírus nos Estados Unidos.

Governo do Pará encerra lockdown na região metropolitana de Belém. São Paulo chega ao total de 82.161 casos de coronavírus e 6.163 óbitos. Com a ampliação de testagem, Rio de Janeiro chega a 3.993 mortes por Covid-19.
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27 de maio


São Paulo anuncia plano de reabertura da economia. Retomada gradual acontecerá em regiões que tiverem redução no número de casos, disponibilidade de leitos hospitalares e obediência ao distanciamento social.

Articulação dos Povos Indígenas do Brasil registram 143 indígenas mortos por causa do novo coronavírus. O número de contaminados chega a 1.256. Dados são diferentes do registrado por autoridades sanitárias: 40 mortes e 824 diagnósticos.

Brasil é recordista no número de mortes e total de casos de coronavírus no dia. Ministério da Saúde registra 20.599 contaminações em 24 horas e 1.086 pessoas mortas por causa da Covid-19.

Ao todo, Brasil atinge o total de 411.821 pessoas diagnosticadas com a doença. Em uma semana, houve acréscimo de 100 mil novos casos.

Chega a 25.598 o total de óbitos decorrentes do novo coronavírus. Outros 4,1 mil óbitos estão em investigação.
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28 de maio


Secretarias de Saúde dos estados registram 414.661 casos confirmados do novo coronavírus. Número de óbitos passa para 25.697. Mais de 190,8 mil pacientes se recuperaram da doença.

Capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Manaus planejam reabertura da atividade econômica a partir de 1º de junho. No entanto, os quatro estados são os mais críticos.

São Paulo é líder de casos e óbitos; Rio de Janeiro tem cerca de 50 mil casos confirmados de coronavírus, com explosão de mortes em maio. Ceará é terceiro estado em casos e mortes, e passa a ser epicentro da doença no Nordeste. Amazonas já sofreu colapso do sistema de saúde e é quarto no ranking de casos confirmados e óbitos.

Brasil registra, pelo terceiro dia seguido, mais de mil mortes pelo novo coronavírus em 24 horas: 1.156 pessoas não resistiram ao impacto da doença no organismo. Com isso, chega a 26.754 o total de óbitos.

Também é recorde o número de casos confirmados em 24 horas. Ministério da Saúde registra 26.417 novos diagnósticos de coronavírus, levando a 438.238 casos da doença.
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29 de maio


Levantamento da Universidade Johns Hopkins indica que o Brasil se torna o quinto no mundo com mais vítimas fatais de Covid-19, ao somar 27.878 óbitos. País tem 1.124 novas mortes em 24 horas.

Dados do Ministério da Saúde registram 26.928 novos casos confirmados da doença. O total de diagnósticos do novo coronavírus passa para 465.166. Mais uma vez, se trata da maior variação em 24 horas.

Ministério da Saúde informa que 247.812 casos seguem em acompanhamento. Por outro lado, 189.476 pacientes se curaram da Covid-19.

Apesar dos números, especialistas afirmam não ser possível falar que estamos no pico da doença. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco ainda não controlaram a epidemia.
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30 de maio


Após sequência, Brasil tem 956 novas mortes registradas em 24 horas. Passa para 28.834 o total de óbitos por causa do novo coronavírus.

Números colocam o Brasil como quarto em total de óbitos no balanço da Universidade Johns Hopkins. País fica atrás apenas dos Estados Unidos, Reino Unido e Itália.

Dados do Ministério da Saúde registram ainda 33.274 novos casos da Covid-19 em 24 horas. É o maior número registrado em um dia. O aumento nos diagnósticos leva a 498.440 o total de casos confirmados.

Ceará passa a ser o terceiro estado com maior número de casos confirmados da doença, ao ultrapassar o Amazonas (40.560). Com os 46.506 casos, o Ceará fica atrás apenas de São Paulo (107.142) e Rio de Janeiro (52.420).

São Paulo segue na liderança no total de óbitos, com 7.532 mortes. O Rio de Janeiro aparece em seguida, com 5.277. Ceará, com 2.956, e Pará, com 2,9 mil, também se destacam. Pernambuco vem seguida, com 2.740 óbitos.
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31 de maio


Brasil ultrapassa a marca de 500 mil casos confirmados do novo coronavírus. São 514.849 pessoas infectadas desde o início da pandemia. Em 24 horas, Ministério da Saúde registrou 16.409 novos casos.

Com as 480 novas mortes contabilizadas, país passa a ter 29.314 óbitosdecorrentes da Covid-19.

Em meio a esse cenário, manifestantes antifascistas e grupos bolsonaristas realizam atos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Presidente Jair Bolsonaro passeia a cavalo por Brasília, em ato antidemocrático e anti-Supremo Tribunal Federal.
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02 de junho


Em semana na qual cidades iniciam flexibilização das restrições, Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) recomenda cautela. Entidade avalia que segunda onda de contaminação do novo coronavírus pode colocar em risco os esforços feitos.

Brasil volta a superar a marca dos mil mortos por dia. Balanço do Ministério da Saúde indica 1.262 óbitos decorrentes da Covid-19. É o maior número já registrado desde o início da pandemia.

Com a atualização, passa para 31.199 o total de vítimas fatais da doença. Há alterações também no número de casos confirmados da doença: chega a 555.383 o número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus, após a inclusão de 28.936 novos casos.

Estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estima que Brasil deve chegar a 1 milhão de pessoas infectadas ainda em junho. Projeções sugerem ainda que o número de óbitos deve se aproximar de 50 mil até o dia 20 do mesmo mês.
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03 de junho


Ministério da Saúde atrasa divulgação de boletim diário com atualizações sobre a situação da pandemia no Brasil. Governo alega problemas técnicos.

No entanto, país registra mais um recorde no total diário de óbitos. Entram para as estatísticas 1.349 pessoas, o que leva a 32.548 o total de mortes por coronavírus no país.

Maior alta de óbitos foi puxada pelo Rio de Janeiro, com 324 novos óbitos. Outros cinco estados também lideram o ranking de vítimas fatais: Paraíba, com 35; Alagoas, com 24; Minas Gerais, com 17; Distrito Federal, 14; e Mato Grosso, 6.

Em 24 horas, foram incluídos 28.633 pacientes no balanço de Covid-19. Com isso, passa para 584.016 o total de casos confirmados da doença em todo o país.

São Paulo registra mais casos no período, com 5.188 novos diagnósticos. Pará registrou 3.567 novos casos. Em seguida, Minas Gerais contabilizou 1.071 novos casos; Distrito Federal, 764; Paraná, 331; Roraima, 293; e Mato Grosso do Sul, 156.
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04 de junho


Ministério da Saúde muda forma de divulgação dos dados diários da pandemia de coronavírus no Brasil. A partir de então passa de 19h para 22h a publicização do balanço.

Pelo terceiro dia seguido, país tem maior número de óbitos registrados em 24 horas: 1.473 pessoas morreram por causa da Covid-19. O número eleva para 34.021 o total de mortes.

Com isso, país se torna o terceiro do mundo que mais perdeu pacientespara a doença. Brasil agora está atrás apenas de Reino Unido (39.904) e Estados Unidos (110.144).

Em número de casos confirmados, passa para 614.941 o total de diagnósticos da Covid-19 no Brasil. Balanço do G1 indica que 72% das cidades brasileiras já têm casos da doença; e 30% delas registram óbitos.
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05 de junho


Ministério da Saúde atrasa mais uma vez a divulgação de dados sobre o novo coronavírus. Segundo balanço, Brasil chega a 645.771 casos confirmados da doença. O número de óbitos passa para 35.026, com acréscimo de 1.005 novas mortes.

Presidente Jair Bolsonaro ameaça deixar a Organização Mundial da Saúde, caso entidade continue com “viés ideológico”. Declaração segue posicionamento de Donald Trump, que rompeu relações com a entidade.

Presidente americano critica Brasil por desenvoltura na condução da crise. Em entrevista, Trump disse que, se seguisse o país, teria registrado até 2 milhões de mortes.

Brasil recebe primeiro lote de vacina contra a Covid-19 desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Dois mil voluntários brasileiros serão vacinados nas próximas três semanas. Experimentos serão feitos inicialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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06 de junho


Governo federal tira do ar plataforma do Ministério da Saúde com informações consolidadas e atualizadas sobre a pandemia do coronavírus no Brasil. Presidente Jair Bolsonaro afirma que fluxos e rotinas da pasta estão sendo adequadas para evitar subnotificação e inconsistências.

Balanço divulgado às 21h51 registra 35.930 mortes e 672.846 casos confirmados da doença. Balanço é diferente do averiguado com secretarias estaduais de Saúde, que registram 36.044 mortes e 676.494 diagnósticosda doença.

São 3.648 casos a mais, com diferença entre secretarias de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraná, Piauí, Rondônia e Roraima. Diferença também de 114 mortes a mais, com variações nos estados do Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Roraima.
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07 de junho


Brasil registra 1.382 novas mortes em 24 horas, maior número de óbitos confirmados em um domingo desde o início da pandemia. Com a atualização, passa para 37.312 o total de pessoas mortas pela Covid-19.

Passa para 685.427 o total de casos confirmados do novo coronavírus. Em 24 horas, são 12.581 novos diagnósticos. Informações são do Ministério da Saúde.

Pouco depois dos primeiros dados, a pasta modifica relatório com números atualizados para baixo. Seriam 525 o número de óbitos, 857 a menos do que a atualização inicial. O número de casos varia no sentido inverso: passa para 18.912 os novos casos confirmados.

Ministério da Saúde anuncia também nova plataforma para divulgação de dados consolidados da pandemia. Iniciativa é resposta às críticas de especialistas, pesquisadores e autoridades à mudança feita no final da semana.

Pasta relata dificuldades de acesso dos estados à base de dados do e-SUS, via API. Segundo nota do Ministério da Saúde, os dados a partir de 28 de abril estão indisponíveis; das mais de 2,6 milhões de notificações, só estão disponíveis pouco mais de 439 mil.
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08 de junho


Veículos de imprensa se reúnem para divulgar dados da pandemia no Brasil. Congresso decide também por acompanhar os números de casos e óbitos disponibilizados pelas secretarias estaduais de Saúde.

Ministério da Saúde divulga boletim com 15.654 novos casos confirmados da doença, e 679 novos óbitos em 24 horas. Com a atualização, o país passa a ter 707.412 pessoas com a doença e 37.134 mortes. O balanço não inclui dados de Santa Catarina e de Alagoas.

Números oficiais são diferentes do obtido pelo levantamento feito pelo consórcio formado por veículos da imprensa. Segundo estes dados, são 19.631 novos casos de Covid-19 e 849 novas mortes, sem a inclusão dos estados de Roraima e Sergipe, que não atualizaram seus números.
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09 de junho


A Sanar desenvolve plataforma própria para acompanhar a evolução dos casos de coronavírus em todo o país. Atualização às 10h registra 707.412 diagnósticos desde o início da pandemia, e 37.134 mortes decorrentes da Covid-19. Número de recuperados chega a 378.257 pacientes.

Entre as regiões com mais casos, se destacam Sudeste e Nordeste. A primeira, com 246.151 casos; a segunda, com 243.676 diagnósticos do novo coronavírus.

Ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, confirma interesse do governo modificar a forma de registro dos óbitos. A ideia é que as mortes sejam registradas na data da morte do paciente, não no dia em que houve notificação do óbito.

Ministério da Saúde volta a apresentar dados consolidados de casos e óbitos decorrentes da pandemia do novo coronavírus. Retorno obedece à determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Balanço da pasta indica o segundo maior número de casos registrados em 24 horas: 32.091 novos diagnósticos de Covid-19. A atualização leva a 739.503 o total de casos confirmados da doença.

O número de óbitos em 24 horas também chama a atenção: 1.272 novas mortes são registradas. Ao todo, chega a 38.406 o número de óbitos já confirmados desde o início da pandemia no Brasil.
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10 de junho


Balanço do Ministério da Saúde registra, pelo segundo dia consecutivo, alta superior a 32 mil novos casos do coronavírus. São 32.913 diagnósticos em 24 horas, levando a 772.416 o total de casos da Covid-19.

O número de óbitos registrados em um dia chegou a 1.274. Com a atualização, o total de mortes passa para 39.680. É o terceiro maior índice obtido desde o início da pandemia.

Os dados colocam o Brasil como líder na média diária de mortes, superando Estados Unidos e Reino Unido em total de óbitos. Em sete dias, país registrou 7.197 mortes, enquanto os Estados Unidos registraram 5.762 e o Reino Unido, 1.552. Números são da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nordeste é o estado que concentra 35,2% dos casos de coronavírus do país, o maior percentual entre as regiões. No entanto, São Paulo segue como o estado mais afetado, segundo o ministério, com 156.316 casos e 9.862 óbitos.

Rio de Janeiro aparece em seguida, com 74.373 casos e 7.138 óbitos. Ceará é o terceiro estado com maior número de diagnósticos e óbitos, 71.402 e 4.480, respectivamente.
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11 de junho


Presidente Jair Bolsonaro pede que seus seguidores tentem entrar em hospitais públicos e de campanha para verificar se leitos de emergência estão livres ou ocupados. Objetivo é que eles gravem o que encontrarem e mandem para o governo.

Brasil ultrapassa a marca de 40 mil óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia. Dados do Ministério da Saúde registram 40.919 mortes. Em 24 horas, 1.239 novas mortes foram notificadas.

Números são abaixo daqueles apurados pelo consórcio de veículos de imprensa. A apuração junto às secretarias estaduais de Saúde registram 1.261 novos óbitos, levando a 41.058 o total de mortes.

Diferença também nos números de casos confirmados. Ministério da Saúde registra 30.412 novos diagnósticos da Covid-19, atualizando para 802.828 o total de casos.

Já o consórcios dos veículos de imprensa registram 30.465 novos casosconfirmados. O total de pessoas com a Covid-19 no Brasil passa para 805.649.

Os dados do Sars-CoV-2 no país são alarmantes:

  • País registra 100 mil novos casos em três dias;
  • Ceará acumula mais mortes do que a China ao chegar a 4.708 óbitos. É o terceiro país brasileiro a perder mais vidas que o primeiro epicentro da pandemia no mundo;
  • São Paulo passa de 10 mil vítimas fatais da Covid-19;
  • Mais de 12 estados registram mais de mil novos casos de Covid-19 em 24 horas: São Paulo (6.204), Ceará (2.745), Maranhão (2.172), Pará (1.746), Rio de Janeiro (1.402), Paraíba (1.338), Bahia (1.206), Amazonas (1.140), Distrito Federal (1.074), Pernambuco (1.059), Espírito Santo (1.037) e Alagoas (1.024).
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12 de junho


Dados de óbitos totais colocam o Brasil em segundo no mundo com mais mortes por Covid-19, segundo ranking da Universidade Johns Hopkins. Ministério da Saúde contabiliza 41.828 óbitos, 73 a menos que aquele registrado pelo consórcio de veículos de imprensa. Levantamento junto às secretarias estaduais de Saúde contabilizam 41.901 óbitos.

Números são maiores do que os do Reino Unido, que possui 41.566 mortes. Estados Unidos seguem como país com mais vítimas fatais do novo coronavírus: passa de 114 mil.

Quanto ao total de casos confirmados, Ministério da Saúde contabiliza 828.810 casos totais. Já os números do consórcio indicam o registro de 829.902 casos diagnosticados da doença.

Nordeste é a região com mais mortes em 24 horas. São 293.416 pessoas incluídas nos registros de pacientes da Covid-19. Por outro lado, São Paulo segue destaque no número de casos e de óbitos em um dia: 5.380 novos diagnósticos e 223 mortes.
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16 de junho


Passa de 900 mil o número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil. País atinge a marca também de 45 mil mortes decorrentes da doença.

Ministério da Saúde registra 923.189 diagnósticos e 45.241 óbitos. Já o levantamento junto às secretarias de Saúde dos estados apontam para 928.834 casos da Covid-19 e 45.456 mortes.

País tem a maior alta de casos registradas em 24 horas: 34.918, segundo dados do Ministério da Saúde; 37.278, segundo levantamento com as pastas estaduais. O maior recorde havia sido registrado em 30 de maio, quando autoridades contabilizaram 33.274 novos pacientes.

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que cerca de 10,5% de toda a população brasileira apresentou pelo menos um dos 12 sintomas associados ao novo coronavírus. O percentual equivale a 22,1 milhões de pessoas.
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17 de junho


Ministério da Saúde registra 1.269 mortes por coronavírus no Brasil em 24 horas. Com isso, total de óbitos passa para 46.510. No mesmo período, governo contabiliza 32.188 novos casos, o que eleva para 955.377 o número consolidado de diagnósticos da Covid-19.

Dados diferem do contabilizado pelo consórcio de veículos de imprensa, conforme levantamento junto às secretarias estaduais de Saúde. Sob esta perspectiva, são 1.209 óbitos e 31.475 novos casos. Com isso, sobe para 46.665 o total de óbitos e 960.309 o número de casos confirmados da Covid-19.
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19 de junho


País ultrapassa a marca de 1 milhão de casos confirmados do novo coronavírus. Ministério da Saúde registra 1.032.913 casos, enquanto o levantamento dos consórcios dos veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde dos estados indica 1.038.568 diagnósticos da doença.

A alta de casos em 24 horas é recorde desde o início da pandemia. Foram 54.771 novos casos, segundo dados do governo federal, e 55.209 de acordo com o registrado pelas secretarias estaduais.

Número de óbitos também chama a atenção: país passa de 49 mil o total de mortes, conforme levantamento de consórcio de veículos de imprensa. Dados apontam 49.090 óbitos. O número é maior do que o registrado pelo Ministério da Saúde, 48.954.

Números elevados podem ser explicados pelo problema na plataforma e-SUS, ligada ao Ministério da Saúde. Na véspera, houve relatos de subnotificação.

Sudeste volta a se tornar região com mais casos de Covid-19: 364.320. Diferença é de 2 mil casos para a segunda região, Nordeste, que possui 362.242 casos da Covid-19.

Também é no Sudeste o maior número de vítimas fatais do novo coronavírus. Região registra 22.694 óbitos, 7 mil a mais que o Nordeste, que acumula 15.699 mortes.
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20 de junho


Levantamento dos dados de coronavírus junto às secretarias de Saúde registra mais de 50 mil mortes por Covid-19 no Brasil. Consórcio de veículos de imprensa divulga 50.058 óbitos decorrentes da doença.

Número de infectados passa para 1.070.139. Dados não incluem informações do estado de Rondônia, que alegou problemas com levantamento devido a manutenção elétrica.

Por outro lado, registros do Ministério da Saúde indicam 49.976 mortes por Covid-19. Total de casos confirmados também fica abaixo do registrado com as secretarias, 1.067.579 diagnósticos.
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22 de junho


Dados disponibilizados pelas secretarias estaduais de Saúde sobre o coronavírus seguem acima daqueles registrados pelo Ministério da Saúde. Em 24 horas, pastas regionais registram 748 novos óbitos decorrentes da Covid-19, enquanto o governo federal registra 654. O total, portanto, passa para 51.407 mortes segundo os estados e para 51.271, conforme o ministério.

Quanto ao número de casos confirmados, a tendência é a mesma. Balanço dos consórcios de imprensa registra 24.358 novos diagnósticos em 24 horas, atualizando para 1.111.348 o total de infectados.

Já o Ministério da Saúde registra 21.432 novos casos confirmados. Ao todo, o número de diagnósticos, segundo a pasta, passa para 1.106.470.

Estados do Centro-Oeste apresentam crescimento proporcional de novos casos de Covid-19. Enquanto no país o índice está em 24,65%, Goiás registra crescimento de 65,33%; em Mato Grosso, o índice é de 60%; e Mato Grosso do Sul registra crescimento de 51,82% no total de casos.

Mato Grosso é também estado com maior aumento de óbitos, proporcionalmente, em sete dias. Variação no estado foi de 76,68% novas mortes, saindo de 223 para 394.

Por outro lado, dados do governo federal indicam que progressão de óbitos diminuiu em junho. Nos 22 primeiros dias de maio, o aumento foi de 232% no total de óbitos. Neste mês, o número subiu 71%.
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23 de junho


Brasil registra segundo maior recorde de óbitos em 24 horas. Tanto levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa, que registra 1.364 novas mortes, quanto dados do Ministério da Saúde, que registram 1.374 mortes, são menores que o pior dia em número de óbitos: 1.473 novas mortes, no dia 4 deste mês.

Com a atualização, o número total de vítimas fatais passa para 52.771, conforme levantamento com secretarias estaduais de Saúde. Já o consolidado do Ministério da Saúde indica 52.645 óbitos.

Centro-Oeste segue chamando a atenção. Aumento de casos e óbitos no Mato Grosso eleva para 130,3% o total de óbitos na região.

Quanto ao total de casos, consórcio formado por veículos de imprensa registra 40.131 novos pacientes da Covid-19. Total de casos passa para 1.151.479 pessoas com coronavírus.

Já o Ministério da Saúde registra 39.436 novos casos da doença. Com esse número, o total de pessoas infectadas passa para 1.145.906 desde o início da pandemia. Desse número, 479 mil pacientes seguem em acompanhamento e 613.345 se recuperaram.
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24 de junho


País volta a registrar aceleração no número de mortes por Covid-19 e avanço de 22% no índice de novos casos da doença. Entre 14 e 20 de junho, país teve 7.256 óbitos, segundo dados do Ministério da Saúde.

Na semana anterior, foram 6.790 mortes. Dados daquele período mostravam a primeira baixa no registro semanal de óbitos, algo em torno de 4% em relação à semana anterior.

Nesta quarta-feira, país registra 1.185 novas mortes em 24 horas. Com isso, total de óbitos passa pra 53.830.

Diferença é de 44 mortes para o registrado pelo consórcio de veículos de imprensa. Levantamento com secretarias estaduais de Saúde aponta para novas 1.103 mortes em 24 horas, atualizando para 53.874 o total de óbitos.

O total de casos passa para 1.192.474, com o registro de 40.995 novos diagnósticos de Covid-19. Dados são do consórcio formado pelos veículos de imprensa.

Já o Ministério da Saúde registra 42.725 novos casos de coronavírus em 24 horas. Com isso, total passa para 1.188.631 diagnósticos da Covid-19.
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25 de junho


Ministério da Saúde registra 1.141 novas mortes em 24 horas, totalizando 54.971 o número de vítimas fatais da Covid-19. Levantamento do consórcio dos veículos de imprensa registra 83 óbitos a mais: 1.180 novos óbitos, totalizando 55.054.

Pelo terceiro dia consecutivo país tem mais de 1,1 mil novas mortes diárias. Taxa de letalidade é de 4,5%.

Já em número de diagnósticos do novo coronavírus, desde o início da pandemia, Ministério da Saúde registra 1.228.114 casos da doença. Em 24 horas, pasta registra 39.483 novos diagnósticos.

Levantamento realizado junto às secretarias estaduais de Saúde, por outro lado, registram 40.673 novas confirmações de Covid-19. Total passa para 1.233.147 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

São Paulo registra segundo maior número de mortes confirmadas em 24 horas: 407.Na terça-feira (23), estado já havia registrado o recorde de 434 novos óbitos decorrentes da Covid-19. Apesar do cenário, governo anunciou retomada das aulas e continuidade de processo de reabertura da economia.
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27 de junho


Ministério da Saúde atualiza cronologia do novo coronavírus no Brasil ao afirmar que primeira morte por Covid-19 aconteceu em 12 de março. A informação que se tinha até então era que a primeira morte ocorreu no dia 15 daquele mês.

Segundo a pasta, primeira vítima de Covid-19 no país foi paciente do sexo feminino, com 57 anos, que deu entrada no Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio no dia 11 de março. O caso do dia 15 passa a ser contabilizado como segunda morte oficial pela doença no Brasil.

Governo também anuncia parceria com farmacêutica AstraZeneca e a Universidade Oxford, do Reino Unido, para desenvolvimento e produção de vacinas contra a Covid-19. Tecnologia será desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Acordo prevê que, caso vacina seja eficaz, serão disponibilizadas 100 milhões de doses à população brasileira. Caso não, o país terá acesso aos insumos para produção nacional de vacinas.

País registra 57.070 mortes decorrentes do novo coronavírus, segundo dados do Ministério da Saúde. Levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa contabiliza 57.103 óbitos.

Já o total de casos chega a 1.313.667, conforme balanço federal. Levantamento junto às secretarias de Saúde, por outro lado, registra 1.315.941 pessoas com Covid-19.
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28 de junho


Nordeste é a região do país com maior proporção de óbitos por Covid-19em 24 horas: 44% dos óbitos confirmados. Sudeste aparece em seguida, com 32% das mortes registradas no período.

Dados das secretarias estaduais de Saúde indicam 57.658 óbitosdecorrentes da doença. Ministério da Saúde, por outro lado, atualiza número para 57.622.

Número de casos confirmados da doença passa para 1.345.254, após a inclusão de 29.313 novos diagnósticos em 24 horas. Dados são das secretarias de Saúde.

Ministério da Saúde, por outro lado, contabiliza 1.344.143 casos de Covid-19. Em 24 horas, foram registrados 30.476 novos diagnósticos.
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29 de junho


Brasil é responsável por uma a cada quatro mortes por Covid-19 nas Américas, segundo Organização Mundial da Saúde (OMS). Também é do país um a cada quatro diagnósticos do novo coronavírus no continente americano.

País registra 25.234 novos casos da doença em 24 horas, chegando a 1.370.488 o consolidado de diagnósticos desde o início da pandemia. Dados são de secretarias estaduais de Saúde.

Ministério da Saúde contabiliza mais 24.052 diagnósticos da Covid-19, o que eleva para 1.368.195 o total de infectados. Pasta soma também 58.314 óbitos decorrentes do novo coronavírus.

Número é levemente menor do que o levantado junto aos estados, que registram 58.385 mortes.

Sergipe atinge maior número de mortos em 24 horas, desde o início da pandemia: 33 mortes. Estado contabiliza 653 vítimas fatais da Covid-19.
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30 de junho


Ministério da Saúde informa que mais da metade das mortes por coronavírus no país aconteceram em junho. Segundo dados da pasta, mês se encerra com 59.594 óbitos. Desse total, 30.280 foram confirmados nos últimos 30 dias.

Total de casos passa para 1.402.041. Acréscimo é de 33.846 em 24 horas.

Levantamento do consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde registra 59.656 mortes, sendo 1.271 confirmadas em um dia. Total de casos passa para 1.408.485, após a inclusão de 37.997 diagnósticos de Covid-19.

Região Centro-Oeste fecha junho com o triplo de óbitos: número saiu de 547 para 1.783. É a região na qual a epidemia mais se agravou no país, segundo dados do consórcio de imprensa.
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1º de julho


Boletim epidemiológico semanal do Ministério da Saúde registra redução no número de novas mortes causadas pelo novo coronavírus. Entre 21 e 27 de junho, foram 7.094 novos óbitos,2% a menos que na semana anterior, quando foram registradas 7.256 vítimas fatais da Covid-19.

Por outro lado, número de casos da doença segue em alta. Foram 246.088 diagnósticos a mais em uma semana, o que representa acréscimo de 13%em relação ao período anterior, quando foram contabilizadas 217.065 novos casos.

Pasta registra 1.448.753 infectados pelo coronavírus desde o início da pandemia, e 60.632 óbitos. Dado contabiliza 81 mortes a menos do que o registrado pelo consórcio de veículos de imprensa, que levantou 60.713 óbitos. Total de casos também é maior: 1.453.369.
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Fonte: Sanar Med