Hackcovid19 – maratona digital para criar tecnologias para enfrentar os desafios da Covid-19

Atualizado em 17/5/2020

Começou na seta-feira (15/4) a Hackcovid19, uma maratona digital online de três dias, na qual hackers, como são chamados os participantes do evento, se dividirão em equipes para encarar desafios que possam ajudar no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Os competidores terão auxílio de mais de 100 mentores de diferentes áreas de atuação em tecnologia, inovação e negócios.

O evento é organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e ganhou o apoio de instituições do Brasil e exterior: Núcleo de Inovação Tecnológica das Unidades de Pesquisas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no Rio de Janeiro (NIT-Rio); Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes/Petrobras); Wolfram Research; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Escritório Mundial para a Propriedade Intelectual; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas; Laboratório de Responsabilidade Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Slack; Logicalis; NVIDIA; e ART7 Locações e Eventos.

Segundo os organizadores, a ideia é “tentar ajudar a sociedade neste momento de crise com as ferramentas científicas que nós, cientistas e tecnologistas, conhecemos e das quais dispomos, fazendo dessa iniciativa uma mobilização solidária da ciência e tecnologia a favor da vida”.
As hashtags do hackathon nas mídias são #cienciaetecnologiaafavordavida e #cientistaspelavida

Qualquer pessoa com mais de 18 anos de idade, email e acesso à internet pode se inscrever com hacker no Hackcovid19. Na inscrição, cada hacker – que não precisa necessariamente saber programar – poderá escolher os desafios nos quais quer trabalhar, formando equipes – sugere-se que elas tenham, no mínimo, três e, no máximo, cinco pessoas – no mesmo portal da inscrição, a partir do qual também poderão acessar, por meio de um link, a plataforma do Slack, onde poderão começar os debates com mentores e também com ativadores.

Basicamente, há três categorias de participantes em um hackathon (uma ‘maratona’ de hackers, em uma definição simples): mentores [no caso, convidado(a)s pelos organizadores], ativadores e hackers. Os ativadores propõem desafios, enquanto os mentores (especialistas convidados) orientam os hackers (programadores, designers etc.) sobre a melhor forma de achar uma solução para o desafio proposto (apps, serviço, equipamento etc.).
O objetivo de um hackathon é gerar inovações tecnológicas. No fim de um evento assim, um comitê escolhe os vencedores.

Com viés científico (e não empresarial), o Hackocovid19 ocorrerá de 15 a 17 de maio próximo, a partir das 1h da sexta-feira (15), encerrando-se às 23h45 de domingo (17). Por ter formato online (em razão do isolamento social), será feito por meio de programas de bate-papo ou videoconferência.

O objetivo do Hackcovid19 é que indivíduos e equipes apresentem soluções inovadoras, rápidas e de baixo custo (apps, serviços, equipamentos etc.) – voltadas, preferencialmente, para o cenário fluminense. Essas soluções devem, por exemplo, minimizar os problemas do isolamento e da quarentena e/ou facilitar o trabalho dos profissionais de saúde no enfrentamento da pandemia.

O site o Hackcovid19 é o https://hackcovid-19.devpost.com

Fonte: COEP, a partir de informações do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)