Pesquisa identifica como o coronavírus influencia na mobilidade urbana

Atualizado em 7/7/2020

A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina da população mundial em diversos aspectos, entre eles, a forma de se locomover e a relação  das pessoas com a mobilidade urbana. Pensando nessas mudanças, uma universidade alemã desenvolveu uma pesquisa para avaliar o novo comportamento diante do cenário atual.

O estudo tem se difundido por outros países, para uma análise mundial. No Brasil, há uma parceria entre as universidades que vão dar prosseguimento à coleta de dados. A Universidade de Brasília (UnB) está entre elas com a atuação do Grupo de Pesquisa em Comportamento de Transportes e Novas Tecnologias.
A iniciativa também visa entender como será o impacto pós pandemia. Os modais alternativos, como uso de bicicletas, vai se agregar à nova rotina da cidade? Terá mais carros circulando? O que vai ser aproveitado e como funcionará são alguns dos questionamentos que pesquisadores querem responder. 
De acordo com o coordenador do grupo de pesquisa da Unb, professor Pastor Willy Gonzales Taco, as informações coletadas vão servir como base para a criação de novas políticas públicas de mobilidade urbana. “Estamos diante de um novo cenário, vimos que na Europa já houve a implementação da bicicleta elétrica. Não sabemos como essa mudança vai impactar aqui no Brasil, e é isso que estamos buscando”, pontua. 
A participação é anônima e quem quiser contribuir pode responder ao questionário on-line através deste link.
A pesquisa é composta por três partes e dura aproximadamente de 15 a 20 minutos. A primeira parte é relacionada ao comportamento geral sobre tráfego e como era a rotina antes da pandemia. Em seguida é perguntado sobre as mudanças de condições no cenário atual e, por fim, como será o comportamento no trânsito após o retorno à “normalidade”.
Fonte: Correio Braziliense